sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Novas regras para antibióticos entram em vigor
As novas regras para venda de antibióticos entram em vigor neste domingo (28/11). A partir desta data, as farmácias e drogarias de todo o país só poderão vender esses medicamentos mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento.
As receitas também terão um novo prazo de validade, de dez dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Os prescritores devem estar atentos para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes.
As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.
Outras mudanças
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem.
Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema também é de 180 dias, a partir da data de publicação da resolução (28/10).
Dados
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, o comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.
Confira a íntegra da resolução no link abaixo.
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/c13443804478bef68eefcf7d15359461/resolucao+antibioticos.pdf?MOD=AJPERES
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Os sutiãs podem provocar cancro?
O cancro da mama conhecida desde a antiguidade, muitos séculos antes de serem inventados dispositivos modernos de diagnóstico. Por outro lado, o sutiã é uma invenção muito moderna, com pouco mais de 1000 anos de idade. Luman L. Chapman juntou dois pequenos cestos ao corpete em 1863 e Marie Tucek registou a invenção como um suporte do peito em 1893.
O sutiã moderno foi criado por Mary Phelps Jacob, em 1913. Simplesmente decidiu atar dois pedaços de seda com um lacinho de fita e estava criado o antepassado da peça de roupa feminina mais usada.
Conhece os rumores?
O rumor de que usar sutiã provoca cancro da mama diz algo como: usar um sutiã durante 12 ou mais horas bloqueia o sistema linfático do peito e faz assim com que se acumulem substâncias prejudiciais no peito, o que provoca o cancro da mama. Mas deixem-nos explicar: «limpar» o peito desta forma não tem qualquer efeito real no desenvolvimento do cancro da mama porque, na realidade, este é causado pelas células cancerígenas.
Porém, é verdade que os sutiãs, especialmente se forem demasiado pequenos ou feitos com materiais sintéticos, irritam a pele e provocam hematomas e inflamações. O peito grande pode também provocar dores nas costas e no pescoço, por isso é quase necessário usar um sutiã de qualidade que proporcione o apoio adequado. Os sutiãs são também obrigatórios na prática desportiva porque impedem que o peito salte de forma descontrolada.
As posições das sociedades médicas
A American Cancer Society afirma que os sutiãs não contribuem para o desenvolvimento do cancro da mama. Todavia, as estatísticas mostram que o cancro da mama ocorre menos frequentemente em mulheres que não usam sutiã. Estas mulheres são habitualmente magras e têm peito pequeno.
Por outro lado, as mulheres com peito relativamente grande ou pelo menos de tamanho médio, bem como aquelas que são um pouco mais pesadas, normalmente têm que usar sutiã para apoio suplementar. Em qualquer dos casos, a maior quantidade de tecido mamário e excesso de peso são possíveis factores para o desenvolvimento mais frequente do cancro da mama.
O National Cancer Institute nos Estados Unidos concorda que usar sutiã não está directamente ligado ao desenvolvimento do cancro da mama. São factores mais plausíveis e comprovados os genes, o consumo de álcool e de tabaco, bem como um estilo de vida pouco saudável e o excesso de peso.
Todas estes factores contribuem para um nível de estrogénio mais elevado no corpo, o que aumenta a probabilidade de desenvolvimento de cancro da mama. Mas ainda assim pode decidir deixar de usar sutiã se isso a faz sentir melhor.
Texto: K. Z.
Foto: Photoxpress
A responsabilidade editorial e científica desta informação é de
Fonte: http://www.intimatemedicine.com/
sábado, 20 de novembro de 2010
Dieta saudável na gravidez: conheça os alimentos que devem ser consumidos e os que devem ser evitados durante a gravidez
O March of Dimes é uma instituição que trabalha para que toda gravidez seja bem planejada e bem- sucedida evitando o nascimento prematuro de bebês. Com o objetivo de orientar as futuras mães sobre uma gravidez saudável e os cuidados que devem ser tomados desde o planejamento da gravidez até o nascimento do bebê, o March of Dimes publicou conselhos nutricionais baseados em evidências científicas.
Orientações sobre ganho de peso durante a gestação
O ganho excessivo de peso na gravidez não só torna mais difícil perder o excedente após o nascimento, como também aumenta os riscos da mãe desenvolver diabetes gestacional3, ter aumentos da pressão sangüínea (o que pode levar à pré-eclampsia), precisar fazer uma cesariana e sofrer infecção5 pós-parto. Para o bebê, o excesso de ganho de peso da mãe aumenta o risco de defeitos de tubo neural, trauma ao nascimento e morte fetal.
Mulheres com peso normal devem ganhar entre 11 e 16 kg durante os 9 meses de gravidez1; mulheres acima do peso, de 7 a 11 kg; mulheres abaixo do peso, entre 12 e 18 kg. Uma grávida de gêmeos pode ganhar um pouco mais de peso, sempre com orientação médica.
Como deve ser uma dieta saudável para as grávidas?
A dieta saudável de uma grávida segue os mesmos princípios básicos da dieta de um adulto normal. Ela necessita de apenas mais 300 calorias por dia para nutrir adequadamente o bebê que está carregando, desde que venham de alimentos nutritivos. Então o cardápio deve ter:
Grãos integrais - arroz integral, pão integral, macarrão integral, granola ou aveia integral: 6 a 11 porções por dia.
Derivados do leite - leite desnatado, iogurte ou queijo: 3 a 4 porções por dia.
Proteínas – carne vermelha, frango, peixe, feijão, soja, nozes ou ovos: 3 porções por dia.
Vegetais - brócolis, cenoura, vagem, tomate, couve-flor ou beterraba: 3 a 5 porções por dia.
Frutas - laranja, banana, pêra, mamão, melão, melancia, uva, manga ou maçã: 2 a 4 porções por dia.
Exemplos do que é uma porção: uma fatia de pão, meia xícara de arroz ou macarrão, uma xícara de cereais, uma xícara de leite ou iogurte, dois cubos de 3 cm de queijo, 55g de carne cozida, frango ou peixe, meia xícara de feijão seco, duas colheres de sopa de manteiga de amendoim, meia xícara de vegetais cozidos ou picados, uma xícara de salada verde, três quartos de xícara de suco de vegetal; uma maçã, banana ou laranja, meia xícara de frutas picadas, três quartos de xícara de suco de fruta.
Alimentos que devem ser evitados durante a gravidez:
Peixe cru e moluscos, possível fonte do parasita Toxoplasma que pode causar cegueira e dano cerebral fetal.
Peixes predatórios grandes, como peixe-espada, tubarão, cavala e atum branco (fresco ou enlatado), que pode conter níveis arriscados de mercúrio. O Departamento de Alimentos e Drogas diz para limitar o atum (branco) para 200g por semana, mas é aceitável comer até 400g de atum light, camarão, salmão, badejo e bagre.
Carne, frango e frutos do mar crus ou mal passados: o ideal é usar um termômetro de carne e cozinhar o porco e a carne moída a 160 graus; bife, vitela e carneiro a 145; frango inteiro a 180 graus e peito de frango a 170 graus.
Leite não pasteurizado e queijos pastosos - feta, brie, Camembert, Roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga "feito com leite pasteurizado". Eles podem estar contaminados com a bactéria9 Listeria, que pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
Salsichas e frios, a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, pois podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento.
Patês, pastinhas de carne e frutos do mar defumados (a não ser cozidos antes da ingestão). Versões enlatadas são seguras.
Ovos mexidos moles e alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos. Cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes, para evitar contaminação por Salmonella.
Brotos crus, inclusive alfafa, trevo, rabanete e feijão-mungo.
Chás de ervas e suplementos, pois sua segurança na gravidez1 não foi estudada. Alguns, como o remidamim ou grandes quantidades de camomila, podem aumentar o risco de aborto ou de parto prematuro.
O álcool pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, nenhuma quantidade segura foi estabelecida.
Evitar a ingestão de mais de 2 xícaras de café por dia.
O uso de vitaminas antes e durante a gravidez1
Mulheres que estejam planejando engravidar e as que já estão grávidas devem fazer uso diário de polivitamínicos que contenham:
Entre 0,4 a 0,6 miligramas de ácido fólico, para ajudar a prevenir defeitos de tubo neural no bebê.
18 a 27 miligramas de ferro para prevenir a anemia, que está associada a nascimentos prematuros de bebês2 e baixo peso ao nascer.
Os suplementos vitamínicos usados no pré-natal não contêm cálcio suficiente - 1.000 miligramas por dia são necessários para proteger os ossos da mulher grávida e dar ossos e dentes fortes ao bebê. Por isso as grávidas devem ingerir quantidade suficiente de alimentos ricos em cálcio como leite, queijo e folhas verdes ou tomar um suplemento diário de cálcio.
Quantidade de água e atividade física durante a gravidez
Beber bastante água – cerca de 2 litros por dia - e exercitar-se regularmente também é muito importante para uma gravidez1 saudável e para o bem-estar da mãe e do bebê.
Mulheres grávidas podem caminhar, dançar, nadar e fazer ioga, desde que não haja nenhuma contra-indicação médica para a prática de exercícios físicos.
Atividades de alto risco como mergulho e esqui devem ser evitadas. O ideal é que toda atividade física seja orientada por um profissional de saúde responsável e com prática em acompanhar mulheres gestantes.
Fonte: March of Dimes
Orientações sobre ganho de peso durante a gestação
O ganho excessivo de peso na gravidez não só torna mais difícil perder o excedente após o nascimento, como também aumenta os riscos da mãe desenvolver diabetes gestacional3, ter aumentos da pressão sangüínea (o que pode levar à pré-eclampsia), precisar fazer uma cesariana e sofrer infecção5 pós-parto. Para o bebê, o excesso de ganho de peso da mãe aumenta o risco de defeitos de tubo neural, trauma ao nascimento e morte fetal.
Mulheres com peso normal devem ganhar entre 11 e 16 kg durante os 9 meses de gravidez1; mulheres acima do peso, de 7 a 11 kg; mulheres abaixo do peso, entre 12 e 18 kg. Uma grávida de gêmeos pode ganhar um pouco mais de peso, sempre com orientação médica.
Como deve ser uma dieta saudável para as grávidas?
A dieta saudável de uma grávida segue os mesmos princípios básicos da dieta de um adulto normal. Ela necessita de apenas mais 300 calorias por dia para nutrir adequadamente o bebê que está carregando, desde que venham de alimentos nutritivos. Então o cardápio deve ter:
Grãos integrais - arroz integral, pão integral, macarrão integral, granola ou aveia integral: 6 a 11 porções por dia.
Derivados do leite - leite desnatado, iogurte ou queijo: 3 a 4 porções por dia.
Proteínas – carne vermelha, frango, peixe, feijão, soja, nozes ou ovos: 3 porções por dia.
Vegetais - brócolis, cenoura, vagem, tomate, couve-flor ou beterraba: 3 a 5 porções por dia.
Frutas - laranja, banana, pêra, mamão, melão, melancia, uva, manga ou maçã: 2 a 4 porções por dia.
Exemplos do que é uma porção: uma fatia de pão, meia xícara de arroz ou macarrão, uma xícara de cereais, uma xícara de leite ou iogurte, dois cubos de 3 cm de queijo, 55g de carne cozida, frango ou peixe, meia xícara de feijão seco, duas colheres de sopa de manteiga de amendoim, meia xícara de vegetais cozidos ou picados, uma xícara de salada verde, três quartos de xícara de suco de vegetal; uma maçã, banana ou laranja, meia xícara de frutas picadas, três quartos de xícara de suco de fruta.
Alimentos que devem ser evitados durante a gravidez:
Peixe cru e moluscos, possível fonte do parasita Toxoplasma que pode causar cegueira e dano cerebral fetal.
Peixes predatórios grandes, como peixe-espada, tubarão, cavala e atum branco (fresco ou enlatado), que pode conter níveis arriscados de mercúrio. O Departamento de Alimentos e Drogas diz para limitar o atum (branco) para 200g por semana, mas é aceitável comer até 400g de atum light, camarão, salmão, badejo e bagre.
Carne, frango e frutos do mar crus ou mal passados: o ideal é usar um termômetro de carne e cozinhar o porco e a carne moída a 160 graus; bife, vitela e carneiro a 145; frango inteiro a 180 graus e peito de frango a 170 graus.
Leite não pasteurizado e queijos pastosos - feta, brie, Camembert, Roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga "feito com leite pasteurizado". Eles podem estar contaminados com a bactéria9 Listeria, que pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
Salsichas e frios, a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, pois podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento.
Patês, pastinhas de carne e frutos do mar defumados (a não ser cozidos antes da ingestão). Versões enlatadas são seguras.
Ovos mexidos moles e alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos. Cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes, para evitar contaminação por Salmonella.
Brotos crus, inclusive alfafa, trevo, rabanete e feijão-mungo.
Chás de ervas e suplementos, pois sua segurança na gravidez1 não foi estudada. Alguns, como o remidamim ou grandes quantidades de camomila, podem aumentar o risco de aborto ou de parto prematuro.
O álcool pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, nenhuma quantidade segura foi estabelecida.
Evitar a ingestão de mais de 2 xícaras de café por dia.
O uso de vitaminas antes e durante a gravidez1
Mulheres que estejam planejando engravidar e as que já estão grávidas devem fazer uso diário de polivitamínicos que contenham:
Entre 0,4 a 0,6 miligramas de ácido fólico, para ajudar a prevenir defeitos de tubo neural no bebê.
18 a 27 miligramas de ferro para prevenir a anemia, que está associada a nascimentos prematuros de bebês2 e baixo peso ao nascer.
Os suplementos vitamínicos usados no pré-natal não contêm cálcio suficiente - 1.000 miligramas por dia são necessários para proteger os ossos da mulher grávida e dar ossos e dentes fortes ao bebê. Por isso as grávidas devem ingerir quantidade suficiente de alimentos ricos em cálcio como leite, queijo e folhas verdes ou tomar um suplemento diário de cálcio.
Quantidade de água e atividade física durante a gravidez
Beber bastante água – cerca de 2 litros por dia - e exercitar-se regularmente também é muito importante para uma gravidez1 saudável e para o bem-estar da mãe e do bebê.
Mulheres grávidas podem caminhar, dançar, nadar e fazer ioga, desde que não haja nenhuma contra-indicação médica para a prática de exercícios físicos.
Atividades de alto risco como mergulho e esqui devem ser evitadas. O ideal é que toda atividade física seja orientada por um profissional de saúde responsável e com prática em acompanhar mulheres gestantes.
Fonte: March of Dimes
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Diabete mata mais em países pobres e em desenvolvimento, segundo a OMS
Em 2005, 1,1 milhão de pessoas morreram pela doença; número deve dobrar na próxima década
BRASÍLIA - Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que quase 80% das mortes por diabete no mundo ocorrem em países pobres e em esenvolvimento. Em 2005, 1,1 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença. A estimativa é de que o número de mortes dobre na próxima década.
A quantidade de diabéticos no mundo já passa de 250 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabete. A entidade, ligada à OMS, alerta: se não forem implantadas políticas de prevenção eficientes, em 2025 o número de portadores pode a chegar a 380 milhões. Na edição deste ano da campanha do Dia Mundial da Diabete, lembrada no último domingo, organizações médicas internacionais garantem que é possível prevenir a doença.
No Brasil, estima-se em 10 milhões o total de pacientes - 7,6 milhões deles acometidos pelo tipo 2 da doença, o mais comum e o único que pode ser evitado. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas com esse tipo de diabete equivale a 5,8% da população com mais de 18 anos. A maioria está concentrada na Região Sudeste, com cerca de 3,5 milhões (2,06 milhões só no Estado de São Paulo).
O tipo 2 consiste no aumento anormal de glicose (açúcar) no sangue. Os principais sintomas são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, perda de peso, cansaço, infecções regulares, visão embaçada, dificuldade de cicatrização de feridas e formigamento nos pés. O principal alvo são pessoas na faixa etária acima de 40 anos, obesas e com histórico familiar.
No entanto, a maioria das pessoas não reconhece esses sintomas como relacionados à diabete e procuram atendimento médico tardio, o que levou a OMS a considerar a doença uma epidemia silenciosa. “Quase metade dos diabéticos não sabe da sua condição, porque a doença não incomoda. Só descobrem quando fazem o exame de sangue”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Diabete, na seccional do Rio de Janeiro, Lenita Zadjdenverg.
Para a prevenção, Lenita recomenda uma alimentação saudável - com mais verduras e frutas e menor consumo de sal e de alimentos gordurosos - e a prática de exercícios físicos. “A população deve entender que é possível prevenir a doença e conviver com ela", destaca.
Não há cura para a diabete, mas tratamentos podem aliviar as consequências. O avanço do problema eleva o risco de doenças cardíacas, amputação das pernas, cegueira e partos prematuros. Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de diagnóstico e remédios para a doença.
A diabete tipo 1, de menor incidência, consiste na destruição das células produtoras de insulina, pois o organismo as identifica como corpos estranhos. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o tipo 1, mas algumas nascem com genes de predisposição. No entanto, outras têm os genes e não desenvolvem a doença. O tipo 1 é mais frequente em quem tem menos de 35 anos, embora a doença possa surgir em qualquer idade.
Os sintomas mais comuns são fome frequente, vontade de urinar várias vezes, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.
O tratamento contra a diabete pode ser feito gratuitamente na rede pública de saúde. Em comemoração ao dia mundial, 80 monumentos brasileiros foram iluminados no último domingo - entre eles, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.
Fonte: Estadão.com
domingo, 7 de novembro de 2010
Risco de enfarte aumenta 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia
Pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em 27 mil pessoas
SÃO PAULO - A pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em mais de 27 mil pessoas e chegou à conclusão de que as chances aumentam até 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia. Entre os que acendem entre 10 e 19, a probabilidade sobe 2,6 vezes. No caso de quem fuma menos de meio maço diário, o risco é 63% maior.
"As pessoas precisam ter a consciência de que o cigarro deve ser gradativamente extinto, pois fumar causa males à saúde e ao meio ambiente", afirma Silvia Cury Ismael, chefe do Serviço de Psicologia e responsável pelo Programa de Cuidado Integral ao Fumante do Hospital do Coração (Hcor).
"Outro dado importante é que os jovens têm fumado cada vez mais o narguilé, que, por usar fumo perfumado, parece não fazer mal. Mas uma sessão corresponde a cem cigarros em quantidade de nicotina", alerta Silvia.
Fonte: Estadão.com
SÃO PAULO - A pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em mais de 27 mil pessoas e chegou à conclusão de que as chances aumentam até 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia. Entre os que acendem entre 10 e 19, a probabilidade sobe 2,6 vezes. No caso de quem fuma menos de meio maço diário, o risco é 63% maior.
"As pessoas precisam ter a consciência de que o cigarro deve ser gradativamente extinto, pois fumar causa males à saúde e ao meio ambiente", afirma Silvia Cury Ismael, chefe do Serviço de Psicologia e responsável pelo Programa de Cuidado Integral ao Fumante do Hospital do Coração (Hcor).
"Outro dado importante é que os jovens têm fumado cada vez mais o narguilé, que, por usar fumo perfumado, parece não fazer mal. Mas uma sessão corresponde a cem cigarros em quantidade de nicotina", alerta Silvia.
Fonte: Estadão.com
Risco de enfarte aumenta 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia
Pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em 27 mil pessoas
SÃO PAULO - A pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em mais de 27 mil pessoas e chegou à conclusão de que as chances aumentam até 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia. Entre os que acendem entre 10 e 19, a probabilidade sobe 2,6 vezes. No caso de quem fuma menos de meio maço diário, o risco é 63% maior.
"As pessoas precisam ter a consciência de que o cigarro deve ser gradativamente extinto, pois fumar causa males à saúde e ao meio ambiente", afirma Silvia Cury Ismael, chefe do Serviço de Psicologia e responsável pelo Programa de Cuidado Integral ao Fumante do Hospital do Coração (Hcor).
"Outro dado importante é que os jovens têm fumado cada vez mais o narguilé, que, por usar fumo perfumado, parece não fazer mal. Mas uma sessão corresponde a cem cigarros em quantidade de nicotina", alerta Silvia.
Fonte: Estadão.com
SÃO PAULO - A pesquisa mundial Interheart avaliou fatores de risco para ataque cardíaco em mais de 27 mil pessoas e chegou à conclusão de que as chances aumentam até 4,6 vezes para quem fuma mais de 20 cigarros por dia. Entre os que acendem entre 10 e 19, a probabilidade sobe 2,6 vezes. No caso de quem fuma menos de meio maço diário, o risco é 63% maior.
"As pessoas precisam ter a consciência de que o cigarro deve ser gradativamente extinto, pois fumar causa males à saúde e ao meio ambiente", afirma Silvia Cury Ismael, chefe do Serviço de Psicologia e responsável pelo Programa de Cuidado Integral ao Fumante do Hospital do Coração (Hcor).
"Outro dado importante é que os jovens têm fumado cada vez mais o narguilé, que, por usar fumo perfumado, parece não fazer mal. Mas uma sessão corresponde a cem cigarros em quantidade de nicotina", alerta Silvia.
Fonte: Estadão.com
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