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domingo, 18 de dezembro de 2011

Homens se preocupam pouco com hábitos saudáveis

Todo mundo sabe que fumo e obesidade aumentam o risco de disfunção erétil e de doenças cardiovasculares. Da mesma forma, o álcool em excesso e uma dieta imprudente, à base de alimentos ricos em gordura saturada e condimentos, acionam o gatilho desses problemas de saúde. Mas os homens brasileiros parecem não se preocupar. Foi essa uma das conclusões de especialistas que participaram do 33º Congresso Brasileiro de Urologia, em Florianópolis (SC).

Durante o evento, realizado no mês passado, foram debatidas questões revisionais em torno de uma das mais respeitadas pesquisas sobre a impotência masculina. O Estudo de Massachusetts sobre envelhecimento masculino (MMAS, sigla inglês), publicado em janeiro no The American Journal of Cardiology, investigou, durante décadas, a relação do problema com idade, diabetes, obesidade e males cardiovasculares. “Essa pesquisa mostra que, dependendo do estilo de vida do indivíduo, o processo de morte celular (apoptose) é acelerado, as células envelhecem, a pessoa envelhece, e passa a ser mais contemplada com doenças como hipertensão arterial, infarto e acidente vascular cerebral (AVC)”, analisa o urologista Cláudio Telöken, chefe do Departamento de Urologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).

De acordo com o médico, o problema é a falta de autocuidado: o fumante não acredita que o cigarro faz mal, as pessoas não acreditam que o álcool diário é prejudicial, e os jovens que usam cocaína não acreditam que a droga é nociva. “A verdade é que quase ninguém pensa em controlar o colesterol, fazer caminhadas, dormir mais de seis horas por dia”, lamenta o especialista.

Exemplo claro de uma doença cardiovascular anunciada por disfunção erétil é o do empresário gaúcho L.G.A*, 64 anos, fumante, obeso (98kg) e adepto de bebidas destiladas. Ele foi atendido este ano, de madrugada, em um hospital de Porto Alegre. Chegou acompanhado da mulher, suava muito, queixava-se de cefaleia e dor no peito. Disse que há dois anos perdera a libido, não tinha mais ereção matinal e que, há um ano, não praticava sexo.

A mulher contou ao médico que as últimas tentativas foram “trágicas”. Após os exames, identificou-se obstrução das coronárias e foram colocados dois stents para aliviar o fluxo sanguíneo. Seis meses depois do tratamento — que incluiu dieta, caminhadas semanais, exercícios com pilates, controle de colesterol e de triglicerídeos —, L.G.A perdeu 16kg e resgatou a atividade sexual de modo regular.

Um país doente
Dezenas de milhares de casos semelhantes ao do empresário colaboram para que o Brasil venha a ser uma das nações mais debilitadas do planeta em termos de saúde humana. Dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que até 2040 o índice de doenças cardiovasculares no país deve aumentar em 250%. Hoje, 300 mil brasileiros morrem anualmente por causa desses problemas. Além disso, 30% dos brasileiros são hipertensos, e, de cada 100 pessoas, um grupo de apenas 25 a 30 consegue controlar a doença.

Na outra face da moeda, o país caminha para o topo do ranking das nações com população de baixa atividade sexual devido à impotência masculina. Pesquisas recentes mostram que mais de 150 milhões de homens em todo o mundo possuem algum nível de disfunção erétil, e estima-se que um número acima de 11 milhões de brasileiros conviva com a dificuldade de ereção. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) feito em Salvador (BA) com 77 mil homens de 24 estados apontou que 65,6% dos entrevistados apresentavam algum grau de disfunção erétil.

Segundo o urologista Eriston Ulmann, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, as pesquisas em discussão no congresso de Santa Catarina apenas consolidam uma certeza: “A disfunção erétil é um dos mais importantes sintomas de que algo não vai bem no sistema circulatório e serve para orientar o paciente a procurar ajuda”. De acordo com o urologista, o indivíduo que apresenta o problema tem três vezes mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral. “A medicina já definiu claramente que o aparecimento da disfunção erétil pode ser um indício de um futuro quadro de isquemia ou um infarto do miocárdio”, atesta Ulmann. A disfunção está presente em cerca de 64% de homens com infarto agudo do miocárdio, em 57% dos candidatos a angioplastia ou cirurgia cardíaca, em 40% dos fumantes e em 68% dos hipertensos.

Ajuda aos 60
Na primeira etapa da pesquisa de saúde masculina de Massachusetts, conduzida entre 1987 e 1989 em áreas ao redor de Boston, nos Estados Unidos, os cientistas analisaram 1.290 homens com idades entre 40 e70 anos. Eles observaram que 52% dos indivíduos apresentaram disfunção erétil leve, moderada ou completa. De acordo com o urologista Cláudio Telöken, o estudo envolveu mais de 27 mil homens, até a última revisão, em 2010. “Ele confirma que, a partir dos 40 anos, a cada década o homem perde parte de sua capacidade de ereção. Por exemplo, 50% dos homens acima dos 60 anos vão precisar de alguma ajuda para ter atividade sexual.” Segundo as investigações americanas, a disfunção sexual era mais provável entre homens de saúde física e emocional ruins.

Para Telöken, a medicina não avançou apenas na descoberta de medicamentos nos últimos 20 anos, mas também nas pesquisas que levaram a importantes conclusões. “Por exemplo, em se sabendo que a doença crônica nos ataca e provoca a disfunção erétil, nós vamos, paulatinamente, mudando uma realidade atualmente complicada, que é a de convencer as pessoas de que elas precisam cuidar dos níveis da glicose, que temos de caminhar, alterar o estilo de vida para serem saudáveis etc.”

Paralelamente, segundo o médico, foram descobertos princípios ativos fundamentais para o tratamento da disfunção erétil, como o sildenafil, a tadalafila, entre outros. “Essas drogas liberam o óxido nítrico, que é uma substância vasodilatadora indispensável para a ereção”, explica Telöken. Segundo o urologista, a tendência, hoje, é usar os fármacos de forma fixa, alternando-se os dias, ou duas vezes por semana, para manter a saúde do indivíduo e resgatar a ereção.

* Nome não divulgado por questões éticas

Relaxamento
Os princípios ativos que ajudam a ereção liberam o óxido nítrico, substância que provoca relaxamento do músculo liso da parede do vaso e faz com que este se dilate, aumentando o fluxo sanguíneo, ao mesmo tempo em que diminui a pressão arterial. O óxido nítrico tem sido usado também para reduzir amputações do chamado pé diabético e melhorar as condições de pacientes com insuficiência respiratória.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/16/interna_ciencia_saude,283093/segundo-urologistas-homens-se-preocupam-pouco-com-habitos-saudaveis.shtml

Cientistas brasileiros defendem novo método para o uso de estatinas

Popularmente conhecido como “ataque do coração”, o infarto do miocárdio é hoje responsável por 10,28% das 742.779 mortes por doenças crônicas não transmissíveis, segundo dados do Ministério da Saúde. A dor e a sensação de aperto no peito que precedem o problema vêm acompanhadas de náuseas, vômitos e vertigem, e podem durar por longos 20 minutos. Durante o ataque, parte do músculo cardíaco é perdido, por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. Para minimizar as lesões dos tecidos atingidos e reduzir as chances de complicações fatais no futuro, a ciência está constantemente em busca de novos métodos e tratamentos. Dois estudos, feitos pelo Grupo Brasileiro de Estudo do Coração (Coorte Brasil) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), descobriram que o uso de estatinas (lipoproteínas utilizadas para controlar níveis altos de colesterol no sangue) pode ajudar a conter a inflamação durante e após o infarto — e que ter um alto nível de de HDL (conhecido popularmente como colesterol “bom”) ajuda a prevenir a hiperglicemia durante a fase aguda do infarto, uma das principais causas de mortalidade entre esses pacientes.

Andrei Sposito, cardiologista e professor da Unicamp que liderou os estudos, explica que cerca de 50% das pessoas infartadas não conseguem ser atendidas. Dos pacientes que chegam ao hospital, até 15% morrem. “Mesmo depois que recebem alta, uma grande parte deles vai ter outro infarto nos primeiros dois anos”, completa o médico. “É uma doença que hoje mata mais que câncer ou infecções.” Sposito frisa que praticar atividade física e manter hábitos saudáveis, como não fumar e ter uma alimentação balanceada, ainda são atitudes essenciais para prevenir o infarto. Quando ele ocorre, contudo, um dos principais desafios da medicina é saber o que fazer quando o paciente chega ao hospital — e como evitar que ele sofra novas complicações.

Para tentar responder a essas perguntas e aliviar os sintomas do infarto, o grupo de pesquisadores focou, em um primeiro momento, nas doses de estatina — capaz de diminuir em 1% a 2% o risco anual de infarto em pacientes crônicos, uma vez que, além de reduzir o colesterol, também diminui a formação de trombos e a atividade inflamatória do coração. De acordo com os estudos existentes até então, acreditava-se que o tratamento com o remédio deveria começar em até 12 horas após o início dos sintomas. Sabe-se, contudo, que é nas primeiras 24 horas que a atividade inflamatória tem seu ápice — e um tratamento tardio pode significar sequelas sérias, como a cicatrização irreversível do músculo cardíaco.

Os pesquisadores resolveram, então, refazer os estudos com 125 pacientes infartados. As pessoas foram divididas em quatro grupos, que receberam, respectivamente, zero, 20, 40 e 80 miligramas do remédio assim que começaram os sintomas. Os médicos descobriram, então, que o coração daqueles que receberam altas doses do medicamento quase não apresentou inflamação, enquanto os tratados sem a estatina sofreram o maior aumento da atividade inflamatória. Nos outros grupos, quanto maior foi a dose do medicamento, mais a inflamação retrocedeu. “Essa pesquisa muda a maneira com que a gente trata os pacientes infartados”, comenta Andrei Sposito. “O que os estudos anteriores não sabiam é que a maneira correta de usar a estatina é com altas doses logo que o paciente chega, e não na pré-alta.”

Estresse
Luiz Sérgio de Carvalho, um dos principais autores do segundo estudo, explica que a ideia central foi analisar como o HDL, também conhecido como o “colesterol bom”, ajuda na diminuição da glicose em pacientes infartados. Segundo o médico, após o infarto, hormônios sinalizam para o corpo que existe uma situação de estresse — e isso faz com que o nível glicêmico aumente. “No estresse agudo, logo depois que acontece o infarto, de 90% a 100% dos pacientes desenvolvem hiperglicemia”, reforça. Quando a tensão passa, o corpo volta ao normal. Partindo desse pressuposto, a equipe médica estudou 183 pacientes infartados e não diabéticos. A partir de amostras do sangue, foram medidos os níveis de glicose, colesterol total, triglicérides, HDL, proteína C reativa e insulina nas primeiras 24 horas e no quinto dia após o infarto.

Os pesquisadores descobriram, então, que aqueles pacientes com níveis de HDL alto tinham uma recuperação melhor e mais rápida, já que esse tipo de colesterol acelera a recuperação da sensibilidade à insulina e estimula a secreção do hormônio pelo pâncreas. “O infarto tem que ser entendido como se fosse uma espinha dentro do vaso sanguíneo”, compara Carvalho. “Se ela aumenta demais, explode dentro do vaso e, com isso, o material necrótico rico em espécies inflamatórias se espalha e ocasiona a trombogênese. As plaquetas vão para lá tentar tirar essas células inflamatórias, o que causa o infarto.” Ele explica que, enquanto o LDL (o colesterol “ruim”) aumenta a quantidade dessas plaquetas — o que causa um “engarrafamento” ainda maior no vaso sanguíneo —, o HDL age como um anti-inflamatório, reduzindo a oxidação do LDL e parte da trombogênese.

Daniel Branco de Araújo, diretor do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que a dúvida sobre qual o melhor momento para receitar estatina a pacientes infartados já vem de muito tempo. “Já tínhamos a ideia de que o início imediato melhora os resultados, mas ainda faltavam pesquisas como essa para confirmar”, reforça. Contudo, ele acredita que esse é apenas o primeiro passo em direção à uma mudança efetiva no tratamento.

“É um estudo que precisa ser feito a longo prazo. Não sabemos se vai mudar a mortalidade dos pacientes, mas é importante para a gente ajustar a conduta em relação a isso.” O médico frisa que o “colesterol bom” tem ainda uma função restauradora das células envolvidas. “A dúvida que tínhamos era se prescrever medicamentos para diminuir o colesterol seria bom para o paciente, já que, depois do infarto, há o ‘machucado’ que precisa ser reparado”, detalha. “Com a pesquisa, vimos que isso não acontece.”

Um dos diretores da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Carlos Magalhães explica que, embora ainda iniciais, os estudos feitos pela Unicamp representam novos caminhos para as pesquisas em cardiologia. “A coisa mais importante do primeiro estudo foi ter sido feito com pacientes não diabéticos”, completa. Para o médico, a análise sobre o colesterol embasa a necessidade de manter medicamentos que melhorem a inflamação endotelial e a atividade vascular. “A estatina é um remédio que precisa ser usado a vida toda, mas algumas pessoas não tomam. Os vasos sanguíneos não relaxam e há o aumento da produção de óxido nítrico”, justifica. “Um dos grandes desafios é descobrir como aumentar o HDL. É um problema que ainda não tem um tratamento definitivo.”

Suprimento interrrompido
No infarto do miocárdio, há a interrupção do suprimento de sangue ocasionada por uma obstrução da artéria. A falta de irrigação sanguínea faz com que a região do músculo cardíaco que costumava ser atendida por essa artéria morra. Além da dor, acontece a instabilidade do sistema de transmissão e de geração de impulsos elétricos que fazem o coração bater, que podem ocasionar a fibrilação ventricular (arritmia cardíaca grave em que há contrações ventriculares rápidas, porém fracas). Se o ritmo dos batimentos não for revertido rapidamente, podem ocorrer danos irreparáveis ao cérebro ou a morte do paciente.

Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/15/interna_ciencia_saude,282984/cientistas-brasileiros-defendem-novo-metodo-para-o-uso-de-estatinas.shtml

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Associação dos Servidores da Unesp lança rede de cartões "AsaCard"


O quadro funcional da Unesp, campus de Assis, acaba de ser beneficiado com o lançamento do cartão "Asacard". Com a presença fundamental do diretor da universidade local, Mário Sérgio Vasconcelos, foi firmado o convênio com a rede de cartões pela Associação dos Servidores de Assis (ASA). A iniciativa possibilitará aos funcionários que comprem no comércio assisense com os mesmos benefícios oferecidos por cartões de créditos convencionais, ou seja, prazos para o pagamento da fatura.

Na solenidade de lançamento do AsaCard o Hipermercado Amigão ofereceu um café da manhã aos participantes e foi representado pelo gerente geral Mauro Murici Bernardinelli, que entregou o primeiro cartão à funcionária aposentada da Unesp, Terezinha Aurélio.

O presidente da ASA, Paulo Sérgio Ramão, e a gestora do convênio, Vânia Rocha, disseram que a entidade representativa dos funcionários adquiriu o software de uma empresa do Rio de Janeiro que permite aos servidores a utilização do cartão em Assis. Pelo convênio, os funcionários terão um prazo de 45 dias para efetuar o pagamento da fatura, que deverá ser no quarto dia útil de cada mês. O fechamento das contas acontecerá todo dia 25.

Vânia lembrou que várias empresas já são parceiras da ASA na cidade, Como a Drogaria Farmax, e isso é muito importante porque os principais beneficiários serão os servidores da universidade no campus de Assis. Ela aproveitou a oportunidade para convidar outras empresas a aderirem ao cartão-convênio com a ASA. "O poder aquisitivo da comunidade unespiana é extremamente importante e as empresas teriam muito a ganhar se conveniando com a ASA", frisou
Segundo Ramão, o cartão beneficiará empresas, associados, e, a própria associação. Os 222 associados, conforme destaca, terão facilidade de compras em diferentes segmentos do comércio local.

Infarmando que a Drogaria Farmax é parceira dos cartões "AsaCard"
Venha vazer uma visita.
Para maiores orientações procure um de nossos Farmacêuticos.


Fonte:http://assiscity.com.br/?id=81-9024&tit=associacao+dos+servidores+da+unesp+lanca+rede+de+cartoes+asacard

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

HIPOTIROIDISMO

O que é HIPOTIREOIDISMO ?

Hipotiroidismo é a condição em que a quantidade de hormônios produzidos pela tireóide, em nosso organismo, está abaixo do normal.
A diminuição da quantidade de hormônios pode ocorrer devido a uma doença tiroideana congênita, após uma inflamação da tireóide, cirurgia de tireóide, tratamento da tireóide com iodo radioativo, após tratamento medicamentoso do hipertiroidismo ou por carência severa de iodo na dieta.

Normalmente, as pessoas com hipotiroidismo leve não apresentam sintomas.
Entretanto, alguns referem uma sensação de conforto ou de bem estar após tratamento com hormônio tiroideano.
Estudos realizados em pacientes com hipotiroidismo leve mostraram que muitos deles irão apresentar hipotiroidismo mais severo no futuro.

O hipotiroidismo é causado principalmente por uma inflamação da tireóide, chamada Tireoidite de Hashimoto. Esta doença auto imune faz com que o próprio corpo ataque a sua tireóide.

O exame em familiares pode revelar indivíduos com doença tiroidiana pois essas doenças tendem a ser hereditárias.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO HIPOTIROIDISMO ?

Pessoas com hipotireoidismo leve não costumam apresentar sintomas nítidos ou os mesmos podem aparecer muito lentamente.

Com a piora do hipotireoidismo, as pessoas começam a sentir-se mais lentas, deprimidas, com frio, cansadas e perdem o interesse pelas atividades diárias.

Outros sintomas incluem pele seca, perda do brilho do cabelo, constipação, fraqueza muscular e aumento do fluxo menstrual.

O QUE CAUSA O HIPOTIROIDISMO

HIPOTIROIDISMO E O IDOSO
É muito comum a mulher, após 60 anos, desenvolver hipotiroidismo.
Os idosos, homens ou mulheres, são vulneráveis à diminuição da função tireoideana portanto, é importante o exame anual para determinação do nível do TSH após os 60 anos.

Alguns dos sinais ou sintomas comuns aos idosos, como cansaço, queda do cabelo, pele seca, constipação e perda da memória podem ser curáveis se forem relacionadas ao hipotiroidismo. Pessoas que trataram hipertirodismo quando jovens, apresentam maior chance de apresentar hipotiroidismo no futuro.

TIROIDITE PÓS PARTO
Aproximadamente 5 a 11% das mulheres após o parto apresentam a tireoidite pós parto e algumas delas podem evoluir para o hipotiroidismo, Muitos sintomas atribuídos ao período de depressão pós parto pode ser consequência do hipotireoidismo.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO ?

Como qualquer outra doença, é importante que você perceba precocemente os sintomas do hipotiroidismo. Entretanto, somente o médico pode afirmar com segurança se você tem a doença.
O seu médico pode examinar a sua história e exame físico, determinar a quantidade de hormônios da tireóide, o hormônio estimulador da tireóide (TSH) e os anti-corpos anti-tireóide no sangue.

COMO É FEITO O TRATAMENTO DO HIPOTIROIDISMO ?

O hipotiroidismo é tratado com comprimidos contendo hormônio tiroideano que a glândula não é mais capaz de produzir em quantidades suficientes
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Desta forma, os sintomas do hipertiroidismo são corrigidos em algumas semanas, sendo que o tratamento de reposição hormonal é necessário pelo resto da vida.

No Brasil, existem vários fabricantes de hormônios tiroidianos. Alguns indivíduos podem se sentir melhor com uma marca do que com outra, portanto, é recomendável que se use sempre a mesma marca.

Alguns pacientes tomam mais ou menos comprimidos que o recomendado, buscando agilizar a cura da doença mas isso pode acarretar sinais ou sintomas de hipertiroidismo, com todas as suas conseqüências.

Você deve tomar o comprimido na dosagem exata que o seu médico recomendou.
Durante a sua vida, você pode precisar de quantidades diferentes do hormônio. Visite o seu médico regularmente para ter certeza que tudo está sob controle.

HIPOTIROIDISMO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

A dose de hormônio tireoidiano deve ser aumentada durante a gravidez, pois a mãe transfere parte do hormônio (LT4) ao feto.
Os idosos necessitam de menos hormônio, portanto, as doses devem ser ajustadas de acordo com a idade.

Outra indicação para o uso do hormônio tireoidiano é a reposição nos pacientes tratados de câncer da tireóide.Nestes pacientes, a dose necessária de hormônio tiroidiano é maior para diminuir ao máximo a concentração sanguínea do TSH.

O TSH elevado pode estimular o crescimento e a disseminação do câncer da tireóide. Para se manter sempre o TSH baixo é necessário repetir freqüentemente os exames de sangue.


FALTA OU EXCESSO DE HORMÔNIO DURANTE O TRATAMENTO DE REPOSIÇÃO

Se você estiver se tratando de uma doença que necessite a reposição hormonal e se você não estiver repondo adequadamente, os sintomas como cansaço, lentidão, sonolência, frio exagerado, dores musculares poderão surgir.

Além disso o seu nível do colesterol pode estar aumentado, aumentando o risco de obstrução das artérias.

Se você estiver consumindo uma quantidade excessiva do hormônio tireoidiano, você poderá sentir nervosismo, palpitações, insônia e tremores.

O excesso de hormônio tiroideano pode levar também a uma grande perda de cálcio do osso, aumentando o risco de fratura no futuro. (osteoporose)

Para o tratamento correto procure seu médico de confiança.

Fonte: Instituto da tireóide
http://www.indatir.org.br/a_tiroide_hipo.htm

domingo, 4 de dezembro de 2011

Alimentos que desintoxicam o organismo


Os excessos cometidos nas festas de fim de ano acabam deixando muitas pessoas se sentindo culpadas e com vontade de promover uma limpeza geral no organismo. E, para isso, nada melhor do que fazer uma dieta de desintoxicação, que promete ajudar o corpo a eliminar substâncias nocivas, consumidas em demasia nas comemorações.

Preocupada sempre com a saúde e bem-estar dos seus consumidores, a Drogaria Farmax preparou 5 dicas para ajudar na sua dieta de desintoxacação. Veja abaixo:


1.Evite consumir produtos industrializados e opte pelos naturais, como frutas e verduras;
2.Couve-flor e brócolis são ricos em glucosinolatos, que aumentam a produção de enzimas que participam da limpeza do fígado;
3.Os sucos de laranja, limão, as nozes, castanhas do Pará e amêndoas são alimentos que ajudam a combater os radicais livres;
4.A bebida alcoólica provoca a desidratação e a perda de potássio, portanto é importante beber água de coco, sucos e água;
5.A coca-cola, café e mate têm efeito diurético e desidratam mais, então evite bebidas que possuem cafeína em sua composição.

Importante:

A prática de atividade física também é essencial para o processo de desintoxicação, lembrando que é importante voltar à prática esportiva aos poucos depois de certo tempo parada.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!