No dia 22 de setembro começou a primavera, estação das flores. Mas, cuidado!
Além da baixa umidade do ar, da poeira que se espalha pela cidade e do vento, o pólen das flores que começa a buscar meio de reprodução é mais um fator para lembrar que os olhos estão super expostos aos processos da natureza neste período e reclamam. O alerta é do oftalmologista Victor Saques Neto.
É preciso adequar os hábitos nesse período, segundo Saques, para conviver em harmonia com o pólen, fundamental para o reflorescimento. Especialmente as crianças, mostram-se um alvo muito evidente da ceratoconjuntivite primaveril, frequente em Cidades durante o verão e a primavera, quando o tempo está quente e seco. É crônica e invariavelmente presente nos dois olhos, esclarece.
Alguns desconfortos característicos deste período levam pacientes ao médico e é importante, conforme o oftalmologista, “alertar que a auto-medicação é a pior escolha para resolver os impactos deste momento nos olhos”. Alguns dos diagnósticos mais freqüentes neste período são a Síndrome do Olho Seco e as conjuntivites alérgicas. Os tratamentos de cada um são específicos e se não feitos adequadamente, podem transformar o desconforto em problema, diz. Ardência, vermelhidão e sensação de corpo estranho são as principais características da Síndrome do Olho Seco.
Já a conjuntivite alérgica provoca principalmente prurido ocular (coceira) e pode estar associada a alergias sistêmicas, normalmente respiratórias (ácaros, fungos e mofo) ou alimentares e medicamentosas. “Essas não são contagiosas e não impedem o convívio social do portador”, assinala o oftalmologista. As conjuntivites infecciosas, que se manifestam por outras razões, é que são contagiosas. Estima-se que 20% da populaçao mundial apresenta algum tipo de conjutivite alergica que se manifesta em qualquer idade. Alerta Victor Saques.
As conjuntivites alérgicas
Elas se manifestam de formas diferentes. “Podem ser perenes e sazonais, com a diferença que a perene é mais suportável e, apesar de evidente e visível, é menos severa”, comenta. Ele destaca que a ceratoconjuntivite atópica, por exemplo, é a alergia que provoca coceira dentro dos olhos. Aparece, normalmente, em indivíduos que já são alérgicos por natureza. É crônica e seu portador está sempresuscetível a enfrentá-la, porque os episódios de crise se manifestam e depois melhoram, deixando o paciente livre dela por um período.
Outro tipo de conjuntivite alérgica é a papilar gigante. Quase sempre relacionada ao uso de lentes de contato, se torna mais aguda se não for descontinuado o trauma causado pelo roçar da lente na pálpebra.
O diagnóstico das conjuntivites alérgicas é clínico, e o tratamento, no momento em que a causa é identificada, baseia-se em aplicação de colírios antialérgicos específicos, lágrimas artificiais, compressas geladas e medidas de higiene dos olhos e dos ambientes de convivência do paciente para livrá-los dos ácaros, pólen e poeira, diz o oftalmologista.
Para tratar pacientes que tem o diagnóstico de Síndrome do Olho Seco, a utilização de lágrimas artificiais, com orientação médica, aplicação de colírios e fechamento do ponto lacrimal, bem como a prescrição de óleo de linhaça, estão entre as alternativas de acordo com a intensidade de cada caso.
Fonte: http://www.dzai.com.br/sadio/blog/saudeparatodos
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