Alimentos Integrais como os cereais, a soja, o arroz integral, e demais grãos e sementes, ajudam a reduzir o acúmulo de gordura localizada nas vísceras, ou seja, nos órgãos do aparelho digestório, reduzindo a gordura abdominal.
Uma pesquisa nos Estados Unidos identificou que o arroz integral ajuda a reduzir a gordura abdominal, tanto a que se acumula sob a pele, quanto aquela que se acumula internamente. O resultado, uma barriga mais durinha e menos volumosa.
O estudo analisou a dieta de 2 800 pessoas e constatou que as que consumiam três ou mais porções de cereais integrais diariamente, sem abusar de produtos industrializados, tinham até 10% menos gordura visceral que as pessoas com dieta tradicional.
Isso ocorre pelo fato do arroz integral ter grande quantidade e fibras que dificulta a absorção de glicose e gordura pelo organismo.
Devemos lembrar que a grande concentração de gordura abdominal nas vísceras é a maior responsável pela diabetes tipo 2, aquela que é adquirida pela falta de hábitos saudáveis.
Fica então a dica, tente aos poucos ir colocando mais alimentos integrais na sua dieta. Com certeza você vai ganhar muito mais saúde e qualidade de vida.
Ótima semana pra você!
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
11 alimentos pra desintoxicar o corpo pós feriado
Basta exagerar um pouco no consumo de guloseimas e petiscos que a intoxicação bate a sua porta e causa estragos.
Falta de apetite, inchaço, náuseas, vômitos e diarreia são apenas alguns dos sintomas. Sem falar aquela sensação de que passou da conta.
A desintoxicação consiste no processo de eliminação dos excessos e das toxinas acumuladas no organismo.
Essas toxinas são substâncias nocivas encontradas em aditivos, conservantes, corantes, adoçantes ou mesmo na poluição. Se por um lado, a alimentação pode causar intoxicação, por outro lado, existem alimentos como frutas e grãos, que ajudam a desintoxicar o organismo de forma natural e saudável.
A seguir, a nutricionista da Unifesp e da Fundação Uniban, Ana Maria Figueiredo preparou uma lista com alimentos para lá de recomendados para esta missão.
Rico em fibras, o arroz integral faz o intestino funcionar melhor e favorece a eliminação de toxinas, mantendo a pele saudável.
A maçã é rica em fibras, que funcionam como esponja dentro das artérias limpando o sangue do colesterol. É recomendada nas afecções de estômago, bexiga e rins. Antiácidas, ativam o fígado e dissolvem o ácido úrico, que retém líquidos no organismo.
Além de adoçar sucos e chás, o mel pode ajudar a tratar muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite. Delicioso e fresco ainda auxilia problemas de circulação e dos músculos.
O abacaxi é diurético, facilita a digestão, especialmente de carnes, e desobstrui o fígado.
A melancia tem propriedade refrescante e diurética, ajudando a limpar o organismo. Uma ótima receita é preparar o suco de melancia com gengibre, outro poderoso desintoxicante.
A laranja tem ação desintoxicante e auxilia o funcionamento intestinal, principalmente quando ingerida com o bagaço.
O gengibre estimula a digestão, alivia a constipação intestinal e ativa o metabolismo. Contém quantidades pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É rico em fibras e é usado como um alimento digestivo e refrescante.
A couve carrega doses de ferros, que ajuda na formação de hemoglobina que transporta oxigênio para os tecidos.
A berinjela é muito digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de indigestão e prisão de ventre.
A hortelã é uma erva rica em vitaminas A,B e C, minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio), que exercem ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, pode ser utilizada em chás, saladas e preparações em geral. Uma boa pedida é o suco de abacaxi com hortelã.
O salsão é rico em fibras, que favorecem o trânsito intestinal.
Fonte: MsnMinhaVida
Falta de apetite, inchaço, náuseas, vômitos e diarreia são apenas alguns dos sintomas. Sem falar aquela sensação de que passou da conta.
A desintoxicação consiste no processo de eliminação dos excessos e das toxinas acumuladas no organismo.
Essas toxinas são substâncias nocivas encontradas em aditivos, conservantes, corantes, adoçantes ou mesmo na poluição. Se por um lado, a alimentação pode causar intoxicação, por outro lado, existem alimentos como frutas e grãos, que ajudam a desintoxicar o organismo de forma natural e saudável.
A seguir, a nutricionista da Unifesp e da Fundação Uniban, Ana Maria Figueiredo preparou uma lista com alimentos para lá de recomendados para esta missão.
Rico em fibras, o arroz integral faz o intestino funcionar melhor e favorece a eliminação de toxinas, mantendo a pele saudável.
A maçã é rica em fibras, que funcionam como esponja dentro das artérias limpando o sangue do colesterol. É recomendada nas afecções de estômago, bexiga e rins. Antiácidas, ativam o fígado e dissolvem o ácido úrico, que retém líquidos no organismo.
Além de adoçar sucos e chás, o mel pode ajudar a tratar muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite. Delicioso e fresco ainda auxilia problemas de circulação e dos músculos.
O abacaxi é diurético, facilita a digestão, especialmente de carnes, e desobstrui o fígado.
A melancia tem propriedade refrescante e diurética, ajudando a limpar o organismo. Uma ótima receita é preparar o suco de melancia com gengibre, outro poderoso desintoxicante.
A laranja tem ação desintoxicante e auxilia o funcionamento intestinal, principalmente quando ingerida com o bagaço.
O gengibre estimula a digestão, alivia a constipação intestinal e ativa o metabolismo. Contém quantidades pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É rico em fibras e é usado como um alimento digestivo e refrescante.
A couve carrega doses de ferros, que ajuda na formação de hemoglobina que transporta oxigênio para os tecidos.
A berinjela é muito digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de indigestão e prisão de ventre.
A hortelã é uma erva rica em vitaminas A,B e C, minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio), que exercem ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, pode ser utilizada em chás, saladas e preparações em geral. Uma boa pedida é o suco de abacaxi com hortelã.
O salsão é rico em fibras, que favorecem o trânsito intestinal.
Fonte: MsnMinhaVida
sábado, 18 de junho de 2011
Como começar a praticar atividades físicas
Quem pretende iniciar uma atividade física precisa tomar alguns cuidados para evitar problemas de saúde.
Segundo a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não praticam atividades físicas têm duas vezes mais possibilidade de sofrer doenças do coração, além de maiores chances de ter pressão alta e desenvolver diabetes, do que quem pratica exercícios físicos regularmente.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. Pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia do que gastava há cem anos. Atualmente, cerca de 70% da população brasileira é sedentária. Essa taxa é maior do que as de obesidade, hipertensão, tabagismo, diabetes e colesterol alto.
A prática regular de exercícios físicos traz benefícios que se manifestam no organismo de diversas formas. Do ponto de vista músculo-esquelético, há efeitos sobre a força e o tônus muscular, além da flexibilidade e do fortalecimento de ossos e articulações.
Mas, apesar de ser um passo saudável, a transição de uma vida sedentária para uma rotina de exercícios deve ser gradual e realizada com acompanhamento médico. É preciso evitar que a prática esportiva se transforme na causa de problemas físicos, em vez de promover a saúde. Articulações como joelho e tornozelo e a região do quadril são as mais exigidas nos exercícios, as que mais sofrem com os impactos da atividade. Por isso, é fundamental realizar um trabalho adequado de fortalecimento muscular para proteger as articulações e preparar a musculatura que as envolve.
Ao iniciar uma atividade física a primeira medida a ser tomada é procurar um médico. O aspirante a atleta deve buscar orientação de um médico que possa fazer uma avaliação com o objetivo de preservar sua saúde e identificar possíveis problemas ainda assintomáticos. É essencial que o novo atleta tenha consciência de seu condicionamento físico e dos seus limites iniciais. Após anos de sedentarismo, a aptidão cardiovascular fica comprometida, longe do ideal para atividades de alta intensidade.
Após a liberação médica, a pessoa deve respeitar seus limites. O correto é procurar a orientação de um profissional de educação física, que vai prescrever um programa de condicionamento adequado aos objetivos e às condições de cada um.
Pra começar
É importante começar com práticas leves e de baixo impacto, como caminhadas, atividades aquáticas e passeios de bicicleta, preferencialmente em locais planos. No início, o objetivo não é superar limites, queimar gordura ou ganhar tônus muscular. A meta é desenferrujar, colocar o corpo em movimento para descobrir o prazer dos exercícios. Entidades ligadas à atividade física recomendam 30 minutos de prática diária para manter níveis saudáveis de condicionamento. Para quem está parado há muito tempo, o ideal é fazer exercícios três vezes por semana em dias alternados e progredir gradativamente para cinco vezes por semana.
Corridas
Quem optar por correr, por exemplo, deve começar com caminhadas leves para, em seguida, alternar com corridas moderadas. Uma boa idéia é alternar dois minutos de caminhada com um minuto de corrida leve durante dez minutos nos primeiros dias, para ir acostumando o corpo. Quando o praticante se sentir mais confiante pode evoluir para dois minutos de caminhada e dois de corrida por 15 minutos, e daí por diante. Quando perceber, já estará correndo por 15, depois 30 minutos, sem forçar o organismo e já mudando a atitude em relação a manter o corpo em atividade.
Bicicleta
A mesma idéia aplica-se ao ciclismo. Uma volta no quarteirão já pode deixar o sedentário com fortes dores nas pernas, o que é bastante desestimulante. Por isso, vale à pena tomar coragem, respirar fundo e dar algumas pedaladas apenas nos primeiros dias, só para romper a inércia. Depois, uma ida à videolocadora, uma volta no quarteirão, duas voltas no quarteirão, até se sentir à vontade para ir a um parque, por exemplo.
Academia
Procurar uma academia também pode ser um bom começo, pois é possível andar em esteiras, pedalar ou fazer outras atividades aeróbicas de baixo impacto, com a supervisão de especialistas.
É preciso dar atenção ainda a mais algumas questões, como o uso de roupas confortáveis e calçados apropriados. Outras recomendações importantes são nunca praticar exercícios em jejum, ingerir líquidos e evitar lugares poluídos.
Mas, acima de tudo, é fundamental sentir prazer na atividade escolhida. Isso vai tornar muito mais fácil a incorporação da atividade física por toda a vida.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Dor lombar pode ser prevenida. Veja como
O que é a dor lombar? Que partes do corpo ela pode atingir? O que causa?
Ela acontece na região lombar, interior da coluna e na região alta da bacia. Existe uma forma que é a lombalgia pura e outra que é a lombociatalgia, em que a dor corre para a perna, no território do nervo ciático. Sempre que for uma dor que se irradia para a perna, é necessário que o médico examine com cuidado para checar se não se trata de uma compressão neurológica. Se for só na região lombar, é extremamente comum — cerca de 80% das pessoas vão ter pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes é benigna, devido a um problema postural, ou o indivíduo que engordou muito, ou ainda que levantou um peso a que não está acostumado. Grande parte das vezes a dor lombar se resolve sozinha. Nos casos em que há alguns sinais de alerta, como dor que não melhora mesmo quando se repousa e febre associada, é preciso de uma investigação mais detalhada.
Que doenças podem gerar a dor lombar?
Inúmeras, dentre elas cálculo na via urinária, problema ginecológico das trompas e útero, problemas intestinais, apendicite, problemas ósseos, tumor ósseo e outras patologias de qualquer órgão acometido na região. Nestes casos, é uma dor com características próprias.
No caso da dor lombar ser devida a um dano na coluna vertebral, que outros sintomas podem surgir além da dor? Como saber se houve danos na coluna?
Se houver dano na coluna vertebral, vai ser uma dor persistente. Em toda dor persistente deve-se procurar um médico. Se for leve e não muito intensa e de caráter temporária, resolve sozinha.
Como é realizado o tratamento?
Para tratar, é preciso esclarecer a causa da dor antes. Para a dor normal, geralmente recomenda-se um analgésico, anti-inflamatório e atividades físicas diárias, com orientações sobre a parte postural para caminhar, fazer exercícios, carregar peso... Hoje em dia uma causa importante de problema de coluna é postura junto a computador. É necessário uma orientação de altura correta da tela, de posição, etc. Diante da televisão também, principalmente quando a TV está no quarto. A lombalgia pode ser resultado de assistir TV em posições inadequadas.
Há algum exercício que pode ajudar a aliviar a lombalgia?
A pessoa não vai conseguir fazer o exercício no momento da dor. Após uma crise, é preciso um fortalecimento da musculatura abdominal. O indivíduo sedentário perde a força da musculatura anterior do abdômen, fazendo-o ficar com o abdômen muito para a frente, o que causa a hiperlordose. Quando a musculatura do abdômen ou posterior da coxa fica descondicionada, a tendência é ficar com o osso da frente da bacia muito para baixo e a barriga muito para a frente. Com isso, a coluna fica muito curvada e causa dor. Isso é frequente em homens que engordam por causa da famosa barriga de chope, mulheres que sofreram vários partos ou que usam salto muito alto por tempo demais.
Como prevenir a dor lombar?
É preciso uma atenção maior nas atividades diárias. Como, por exemplo, dobrar o joelho na hora que pegar objetos do chão, carregar itens pesados com as duas mãos apoiadas e os dois pés firmes no chão, trabalhar com os dois pés apoiados no chão e boa postura na frente do computador e da TV.
Fonte:http://idmed.uol.com
Ela acontece na região lombar, interior da coluna e na região alta da bacia. Existe uma forma que é a lombalgia pura e outra que é a lombociatalgia, em que a dor corre para a perna, no território do nervo ciático. Sempre que for uma dor que se irradia para a perna, é necessário que o médico examine com cuidado para checar se não se trata de uma compressão neurológica. Se for só na região lombar, é extremamente comum — cerca de 80% das pessoas vão ter pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes é benigna, devido a um problema postural, ou o indivíduo que engordou muito, ou ainda que levantou um peso a que não está acostumado. Grande parte das vezes a dor lombar se resolve sozinha. Nos casos em que há alguns sinais de alerta, como dor que não melhora mesmo quando se repousa e febre associada, é preciso de uma investigação mais detalhada.
Que doenças podem gerar a dor lombar?
Inúmeras, dentre elas cálculo na via urinária, problema ginecológico das trompas e útero, problemas intestinais, apendicite, problemas ósseos, tumor ósseo e outras patologias de qualquer órgão acometido na região. Nestes casos, é uma dor com características próprias.
No caso da dor lombar ser devida a um dano na coluna vertebral, que outros sintomas podem surgir além da dor? Como saber se houve danos na coluna?
Se houver dano na coluna vertebral, vai ser uma dor persistente. Em toda dor persistente deve-se procurar um médico. Se for leve e não muito intensa e de caráter temporária, resolve sozinha.
Como é realizado o tratamento?
Para tratar, é preciso esclarecer a causa da dor antes. Para a dor normal, geralmente recomenda-se um analgésico, anti-inflamatório e atividades físicas diárias, com orientações sobre a parte postural para caminhar, fazer exercícios, carregar peso... Hoje em dia uma causa importante de problema de coluna é postura junto a computador. É necessário uma orientação de altura correta da tela, de posição, etc. Diante da televisão também, principalmente quando a TV está no quarto. A lombalgia pode ser resultado de assistir TV em posições inadequadas.
Há algum exercício que pode ajudar a aliviar a lombalgia?
A pessoa não vai conseguir fazer o exercício no momento da dor. Após uma crise, é preciso um fortalecimento da musculatura abdominal. O indivíduo sedentário perde a força da musculatura anterior do abdômen, fazendo-o ficar com o abdômen muito para a frente, o que causa a hiperlordose. Quando a musculatura do abdômen ou posterior da coxa fica descondicionada, a tendência é ficar com o osso da frente da bacia muito para baixo e a barriga muito para a frente. Com isso, a coluna fica muito curvada e causa dor. Isso é frequente em homens que engordam por causa da famosa barriga de chope, mulheres que sofreram vários partos ou que usam salto muito alto por tempo demais.
Como prevenir a dor lombar?
É preciso uma atenção maior nas atividades diárias. Como, por exemplo, dobrar o joelho na hora que pegar objetos do chão, carregar itens pesados com as duas mãos apoiadas e os dois pés firmes no chão, trabalhar com os dois pés apoiados no chão e boa postura na frente do computador e da TV.
Fonte:http://idmed.uol.com
terça-feira, 14 de junho de 2011
Emoções influenciam mal estar gástrico
Até 25% da população adulta apresenta queixas gástricas, sendo que as mulheres são particularmente sensíveis ao problema. Um estudo mexicano avalia a relação entre o estresse e a dispepsia
Você já ouviu falar em dispepsia.?
É possível que você já tenha até mesmo tido o problema. Mas você já deve ter escutado alguém, ao reclamar de mal estar gástrico ou intestinal, uma determinada coisa “não cai bem”. Pois bem, dispepsia funcional é caracterizada por dor, persistente ou recorrente, ou desconforto no abdome superior, sem evidência de úlcera péptica ou doença orgânica. Aproximadamente 25% da população adulta apresenta sintomas abdominais, frequentes ou ocasionais, que afetam a qualidade de vida. Muitas destas pessoas são mulheres. Não se sabe exatamente o que causa a dispepsia, mas os fatores psicossociais devem desempenham um papel importante.
Pelo menos é isso que mostra um estudo caso-controle, mexicano. No estudo, 17 casos, indivíduos com idade média de 25 anos, com dispepsia foram comparados a 15 pessoas saudáveis, levando em conta aspectos biológicos, tal como tempo de esvaziamento gástrico e fatores psicosociais, incluindo aí estresse, ansiedade, depressão e modo de enfrentar os problemas. As pessoas classificadas como dispépticas tinham exames endoscópicos normais, ou seja, sofriam de dor, mas não tinham uma lesão orgânica evidente. O principal achado do estudo mostra que estresse; ansiedade e certas características da pessoa para lidar com problemas prediziam a dispepsia. Entre estas características estão os sentimentos de culpa, auto-crítica exagerada, pensamentos trágicos e foco nas piores situações, e não nas melhores.
Os resultados reforçam achados de outros estudos que mostram que estresse pode modular o funcionamento gastrointestinal, contribuindo para o surgimento de doenças. A sugestão dos autores é incluir na investigação deste grande grupo de portadores de dispepsia a avaliação de aspectos emocionais. Quem sabe assim, ajudando - os a digerir as coisas e dificuldades da vida que não lhes caem muito bem.
Fonte:(Roca-Chiapas et al. Stress profile, coping style, anxiety, depression, and gastric emptying as predictors of functional dyspepsia: a case-control study Journal of Psychosomatic Research 68 (2010) 73–81)
Você já ouviu falar em dispepsia.?
É possível que você já tenha até mesmo tido o problema. Mas você já deve ter escutado alguém, ao reclamar de mal estar gástrico ou intestinal, uma determinada coisa “não cai bem”. Pois bem, dispepsia funcional é caracterizada por dor, persistente ou recorrente, ou desconforto no abdome superior, sem evidência de úlcera péptica ou doença orgânica. Aproximadamente 25% da população adulta apresenta sintomas abdominais, frequentes ou ocasionais, que afetam a qualidade de vida. Muitas destas pessoas são mulheres. Não se sabe exatamente o que causa a dispepsia, mas os fatores psicossociais devem desempenham um papel importante.
Pelo menos é isso que mostra um estudo caso-controle, mexicano. No estudo, 17 casos, indivíduos com idade média de 25 anos, com dispepsia foram comparados a 15 pessoas saudáveis, levando em conta aspectos biológicos, tal como tempo de esvaziamento gástrico e fatores psicosociais, incluindo aí estresse, ansiedade, depressão e modo de enfrentar os problemas. As pessoas classificadas como dispépticas tinham exames endoscópicos normais, ou seja, sofriam de dor, mas não tinham uma lesão orgânica evidente. O principal achado do estudo mostra que estresse; ansiedade e certas características da pessoa para lidar com problemas prediziam a dispepsia. Entre estas características estão os sentimentos de culpa, auto-crítica exagerada, pensamentos trágicos e foco nas piores situações, e não nas melhores.
Os resultados reforçam achados de outros estudos que mostram que estresse pode modular o funcionamento gastrointestinal, contribuindo para o surgimento de doenças. A sugestão dos autores é incluir na investigação deste grande grupo de portadores de dispepsia a avaliação de aspectos emocionais. Quem sabe assim, ajudando - os a digerir as coisas e dificuldades da vida que não lhes caem muito bem.
Fonte:(Roca-Chiapas et al. Stress profile, coping style, anxiety, depression, and gastric emptying as predictors of functional dyspepsia: a case-control study Journal of Psychosomatic Research 68 (2010) 73–81)
COMO FUNCIONAM OS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NOS TRATAMENTOS DE INFERTILIDADE
Para muitas pessoas, os tratamentos de infertilidade parecem ser complicados e muito invasivos, principalmente a fertilização in vitro, que utiliza um número maior de medicamentos. É importante que os casais conheçam como cada um deles funciona, principalmente as mulheres, pois são elas que receberão a maioria dessas substâncias, quase todas injetáveis.
A ovulação sem medicamentos
O ciclo menstrual reflete a integração de um mecanismo hormonal em perfeita sintonia, que culmina com a ovulação de um único óvulo. Embora o mecanismo de ovulação ocorra no ovário, as ordens desse processo hormonal partem de uma área do cérebro chamada hipotálamo, que trabalha em harmonia com uma glândula próxima chamada hipófise. Essas duas glândulas coordenam o funcionamento do ovário que, por sua vez, produz os óvulos e o hormônio estrogênio, que prepara o útero para receber o futuro bebê.
O ovário contém milhares de óvulos, mas em todo ciclo menstrual natural, somente um deles alcança o pico ovulatório. Esse processo inicia-se logo após o começo da menstruação, quando o hipotálamo manda uma mensagem para a hipófise liberar um hormônio chamado FSH (Hormônio Folículo Estimulante). Essa substância estimula os ovários que escolhem, nesse ciclo natural, um folículo, às vezes dois (gestação gemelar natural), para se desenvolver em de 10 a 14 dias, até a data da ovulação. Nestes dias do desenvolvimento, o folículo produz o hormônio estrogênio, responsável pelo crescimento do endométrio no interior do útero. Quando ele alcança o diâmetro aproximado de 18 mm – e isso significa que já está maduro –, manda uma mensagem para a hipófise, que aumenta o hormônio LH (Hormônio Luteinizante), e este determina a ovulação. Assim que o óvulo se desprende do ovário e é captado pela tuba, deve, em 24 horas, entrar em contato com os espermatozóides para fecundação. Após esse fenômeno, inicia-se a migração pela tuba do embrião recém-formado, em direção à cavidade uterina – percurso este que deve durar cerca de quatro dias. Neste momento resta no ovário o corpo lúteo, que é a parte do folículo que ficou lá após a ovulação, e inicia-se a produção do hormônio progesterona, que finaliza a preparação final do endométrio para receber o embrião. Pode-se, neste caso, fazer a analogia com o ovo da galinha. O óvulo corresponde à gema que saiu de dentro do ovo, e a clara e a casca correspondem ao corpo lúteo que ficou no ovário.
Com a implantação do embrião, o ovário mantém a produção de estrogênio e progesterona, causando um ambiente ideal para o desenvolvimento do embrião e a integridade do endométrio. Se não houver a implantação, ou seja, não ocorrendo a gravidez, os hormônios desabam em 14 dias e ocorre a menstruação.
Todo esse processo serve de base para os tratamentos de fertilização. Eles devem ser individualizados pela idade da paciente, os problemas médicos que envolvem cada caso e a logística (distância da residência ou trabalho da paciente ao centro de reprodução humana), além dos fatores financeiros, morais e religiosos. De um modo geral, os tratamentos são diferentes uns dos outros, mas devem ser comparados entre si quanto à taxa de sucesso de gravidez, desconforto, complicações e custo. Entretanto, todos têm o objetivo de aproximar ao máximo o óvulo do espermatozoide e obter a gestação, desde os mais simples – como a indução da ovulação ou o coito programado, que sincroniza o dia do ato sexual com o dia provável da ovulação – até os mais complexos, como a fertilização in vitro.
Os medicamentos orais nos tratamentos
As medicações utilizadas nos tratamentos buscam melhorar a qualidade e o número dos óvulos, embora este aumento deva ser ponderado pelo médico e proporcional aos tratamentos executados. Obter muitos óvulos e arriscar a gestação de múltiplos em nenhuma hipótese deverá ser objetivo dos tratamentos.
Os medicamentos podem ser tomados por via oral ou injetável. O Clomiphene (nomes comerciais: Serophene, Clomid ou Indux) é uma droga conhecida desde 1967 e age na hipófise, fazendo com que essa glândula “acredite” não ter no organismo o estrogênio suficiente fabricado pelos ovários. Desta maneira, a hipófise aumenta os níveis do FSH para compensação daquele que está baixo, e assim produz um aumento do estímulo ovariano e, consequentemente, mais óvulos. Esta medicação é útil nos tratamentos que visam corrigir problemas de ovulação, por exemplo, os ovários policísticos. As doses recomendadas são variadas de acordo com o perfil da paciente e o tratamento proposto indicado, que pode ser desde a indução da ovulação para coito programado até tratamentos mais complexos como a fertilização in vitro, muito usada em casos especiais, como de mulheres com mais idade ou com ovários que respondem mal a outras drogas.
O inconveniente do Clomiphene é o efeito deletério sobre o endométrio, que se torna pouco receptivo para a implantação dos embriões. Por essa razão, nos tratamentos mais complexos, os embriões são congelados pela técnica de vitrificação, que produz taxas de gravidez semelhantes aos embriões não congelados, e transferidos para o útero em um próximo ciclo, de preferência natural, isto é, sem o uso de medicações. Apesar de ser uma droga mais simples e muito conhecida pelos médicos, não pode ser administrada sem controle do ultrassom, pois pode ser responsável por hiperestimulação ovariana e suas consequências. Os efeitos colaterais também não devem ser desconsiderados (gestação múltipla, mal-estar, sudorese noturna e retenção de líquido).
Outra medicação recomendada por via oral são os inibidores da aromatase, cujo principal representante é o Letrozole (nome comercial: Femara). Entretanto, por ter esta indicação “off Label” (fora da bula), tem sido sugerida somente em alguns casos e com restrições. A indicação original do Letrozole é para o combate ao câncer de mama, mas nos últimos anos a sua utilização na indução da ovulação tem suplantado o Clomiphene, por ter menos efeitos colaterais e causar menos prejuízo à qualidade do endométrio.
Os medicamentos injetáveis nos tratamentos
As medicações injetáveis, chamadas de Gonadotropinas ou Gonadotrofinas, são as mais importantes utilizadas nos tratamentos de fertilização, pois são as que levam aos melhores resultados. Esses medicamentos contêm o hormônio FSH, que no corpo humano é fabricado pela hipófise e age diretamente sobre o ovário. Os produtos comerciais com FSH produzidos pela indústria farmacêutica diferem entre si pelo grau de pureza. O FSH puro (Gonal e Puregon) é produzido pela técnica recombinante, ao passo que outros tipos são obtidos por técnicas de purificação sofisticada da urina de mulheres menopausadas (Bravelle). Ambas são eficazes e devem ser injetadas diariamente por via subcutânea. Existem ainda outros tipos de FSH associados ao LH altamente purificado, como o Menopur. O tempo de indução de ovulação para uma paciente varia de 8 a 12 dias, o que se traduz no mesmo número de injeções. Uma nova medicação produzida pelo laboratório MSD, com o nome comercial Elonva (Corifolitropina alfa), reduz o número de aplicações de sete para uma única, de longa duração, o que diminui muito o número de picadas e o inconveniente das injeções diárias, levando um maior conforto para as pacientes.
As medicações hormonais para a indução da ovulação já foram amplamente estudadas como responsáveis por câncer de ovário, mas até hoje nada foi comprovado. O FSH é a medicação de escolha para a maioria dos tratamentos de fertilização in vitro. Outra medicação importante é os bloqueadores da ovulação, utilizados principalmente nos tratamentos de maior complexidade, pois impedem que a ovulação ocorra antecipadamente e os óvulos sejam perdidos antes de serem coletados, nos tratamentos de fertilização in vitro. Existem duas categorias: os GnRH agonistas (Lupron, Synarel e Gonapeptyl) e os GnRH antagonistas (Cetrotide e Orgalutan). Eles são aplicados por injeções subcutâneas ou via nasal (agonistas) e inibem a elevação do hormônio LH, que causa a ovulação.
A escolha de um ou outro é indiferente e vai depender de cada caso e do profissional que trata da paciente. Os agonistas são administrados antes do início da estimulação ovariana, e os antagonistas, aplicados de cinco a seis dias após o início da indução ovulação. Os agonistas podem provocar efeitos colaterais como sudorese noturna, ondas de calor, secura vaginal, dores de cabeça e eventuais reações alérgicas. Os antagonistas causam menos efeitos colaterais, necessitam de menos picadas mas custam mais caro. Entre outras drogas importantes está a gonadotrofina coriônica (hCG), injetável por via subcutânea, que imita a ação do LH produzido pelo organismo. Assim, esta medicação finaliza a maturação ovular. Deve ser utilizada em todos os tratamentos de fertilização assistida, desde o coito programado até a fertilização in vitro. Na primeira hipótese, definem o melhor momento para o ato sexual ou inseminação artificial, e, na segunda, os óvulos são coletados 35 horas após a medicação ser injetada na paciente.
Após ocorrer a fertilização, alguns tratamentos necessitam de suporte hormonal e, por isso, a progesterona deve ser administrada por via intramuscular ou vaginal, em forma de creme ou supositórios. Alguns centros de reprodução humana preferem a progesterona injetável, uma vez que a via intramuscular é dolorosa e deve ser indicada em casos específicos. O estrogênio (oral, transdérmico, vaginal ou injetável) é recomendado em algumas situações para melhorar a qualidade do endométrio, mas é mais frequentemente utilizada em ciclos de doação de óvulos ou transferência de embriões congelados. Ainda neste item, merece ser comentada a utilização, em condições excepcionais, do Sildenafil (Viagra) e da Pentoxifilina (Trental), com o objetivo de melhorar a qualidade do endométrio – mas os benefícios são ainda questionáveis.
A infertilidade é um problema que atinge 15% dos casais que desejam a concepção, e existem inúmeras drogas disponíveis que proporcionam ótimos resultados. Porém, o conhecimento científico e o bom senso na utilização das medicações são essenciais para o sucesso dos tratamentos. Os efeitos colaterais devem ser bem conhecidos pelos profissionais especialistas que as utilizam. Obter os melhores resultados com menos efeitos colaterais e complicações deve ser o objetivo de todos os tratamentos desta especialidade.
Fonte: Arnaldo Schizzi Cambiaghi é ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva, www.ipgo.com.br
A ovulação sem medicamentos
O ciclo menstrual reflete a integração de um mecanismo hormonal em perfeita sintonia, que culmina com a ovulação de um único óvulo. Embora o mecanismo de ovulação ocorra no ovário, as ordens desse processo hormonal partem de uma área do cérebro chamada hipotálamo, que trabalha em harmonia com uma glândula próxima chamada hipófise. Essas duas glândulas coordenam o funcionamento do ovário que, por sua vez, produz os óvulos e o hormônio estrogênio, que prepara o útero para receber o futuro bebê.
O ovário contém milhares de óvulos, mas em todo ciclo menstrual natural, somente um deles alcança o pico ovulatório. Esse processo inicia-se logo após o começo da menstruação, quando o hipotálamo manda uma mensagem para a hipófise liberar um hormônio chamado FSH (Hormônio Folículo Estimulante). Essa substância estimula os ovários que escolhem, nesse ciclo natural, um folículo, às vezes dois (gestação gemelar natural), para se desenvolver em de 10 a 14 dias, até a data da ovulação. Nestes dias do desenvolvimento, o folículo produz o hormônio estrogênio, responsável pelo crescimento do endométrio no interior do útero. Quando ele alcança o diâmetro aproximado de 18 mm – e isso significa que já está maduro –, manda uma mensagem para a hipófise, que aumenta o hormônio LH (Hormônio Luteinizante), e este determina a ovulação. Assim que o óvulo se desprende do ovário e é captado pela tuba, deve, em 24 horas, entrar em contato com os espermatozóides para fecundação. Após esse fenômeno, inicia-se a migração pela tuba do embrião recém-formado, em direção à cavidade uterina – percurso este que deve durar cerca de quatro dias. Neste momento resta no ovário o corpo lúteo, que é a parte do folículo que ficou lá após a ovulação, e inicia-se a produção do hormônio progesterona, que finaliza a preparação final do endométrio para receber o embrião. Pode-se, neste caso, fazer a analogia com o ovo da galinha. O óvulo corresponde à gema que saiu de dentro do ovo, e a clara e a casca correspondem ao corpo lúteo que ficou no ovário.
Com a implantação do embrião, o ovário mantém a produção de estrogênio e progesterona, causando um ambiente ideal para o desenvolvimento do embrião e a integridade do endométrio. Se não houver a implantação, ou seja, não ocorrendo a gravidez, os hormônios desabam em 14 dias e ocorre a menstruação.
Todo esse processo serve de base para os tratamentos de fertilização. Eles devem ser individualizados pela idade da paciente, os problemas médicos que envolvem cada caso e a logística (distância da residência ou trabalho da paciente ao centro de reprodução humana), além dos fatores financeiros, morais e religiosos. De um modo geral, os tratamentos são diferentes uns dos outros, mas devem ser comparados entre si quanto à taxa de sucesso de gravidez, desconforto, complicações e custo. Entretanto, todos têm o objetivo de aproximar ao máximo o óvulo do espermatozoide e obter a gestação, desde os mais simples – como a indução da ovulação ou o coito programado, que sincroniza o dia do ato sexual com o dia provável da ovulação – até os mais complexos, como a fertilização in vitro.
Os medicamentos orais nos tratamentos
As medicações utilizadas nos tratamentos buscam melhorar a qualidade e o número dos óvulos, embora este aumento deva ser ponderado pelo médico e proporcional aos tratamentos executados. Obter muitos óvulos e arriscar a gestação de múltiplos em nenhuma hipótese deverá ser objetivo dos tratamentos.
Os medicamentos podem ser tomados por via oral ou injetável. O Clomiphene (nomes comerciais: Serophene, Clomid ou Indux) é uma droga conhecida desde 1967 e age na hipófise, fazendo com que essa glândula “acredite” não ter no organismo o estrogênio suficiente fabricado pelos ovários. Desta maneira, a hipófise aumenta os níveis do FSH para compensação daquele que está baixo, e assim produz um aumento do estímulo ovariano e, consequentemente, mais óvulos. Esta medicação é útil nos tratamentos que visam corrigir problemas de ovulação, por exemplo, os ovários policísticos. As doses recomendadas são variadas de acordo com o perfil da paciente e o tratamento proposto indicado, que pode ser desde a indução da ovulação para coito programado até tratamentos mais complexos como a fertilização in vitro, muito usada em casos especiais, como de mulheres com mais idade ou com ovários que respondem mal a outras drogas.
O inconveniente do Clomiphene é o efeito deletério sobre o endométrio, que se torna pouco receptivo para a implantação dos embriões. Por essa razão, nos tratamentos mais complexos, os embriões são congelados pela técnica de vitrificação, que produz taxas de gravidez semelhantes aos embriões não congelados, e transferidos para o útero em um próximo ciclo, de preferência natural, isto é, sem o uso de medicações. Apesar de ser uma droga mais simples e muito conhecida pelos médicos, não pode ser administrada sem controle do ultrassom, pois pode ser responsável por hiperestimulação ovariana e suas consequências. Os efeitos colaterais também não devem ser desconsiderados (gestação múltipla, mal-estar, sudorese noturna e retenção de líquido).
Outra medicação recomendada por via oral são os inibidores da aromatase, cujo principal representante é o Letrozole (nome comercial: Femara). Entretanto, por ter esta indicação “off Label” (fora da bula), tem sido sugerida somente em alguns casos e com restrições. A indicação original do Letrozole é para o combate ao câncer de mama, mas nos últimos anos a sua utilização na indução da ovulação tem suplantado o Clomiphene, por ter menos efeitos colaterais e causar menos prejuízo à qualidade do endométrio.
Os medicamentos injetáveis nos tratamentos
As medicações injetáveis, chamadas de Gonadotropinas ou Gonadotrofinas, são as mais importantes utilizadas nos tratamentos de fertilização, pois são as que levam aos melhores resultados. Esses medicamentos contêm o hormônio FSH, que no corpo humano é fabricado pela hipófise e age diretamente sobre o ovário. Os produtos comerciais com FSH produzidos pela indústria farmacêutica diferem entre si pelo grau de pureza. O FSH puro (Gonal e Puregon) é produzido pela técnica recombinante, ao passo que outros tipos são obtidos por técnicas de purificação sofisticada da urina de mulheres menopausadas (Bravelle). Ambas são eficazes e devem ser injetadas diariamente por via subcutânea. Existem ainda outros tipos de FSH associados ao LH altamente purificado, como o Menopur. O tempo de indução de ovulação para uma paciente varia de 8 a 12 dias, o que se traduz no mesmo número de injeções. Uma nova medicação produzida pelo laboratório MSD, com o nome comercial Elonva (Corifolitropina alfa), reduz o número de aplicações de sete para uma única, de longa duração, o que diminui muito o número de picadas e o inconveniente das injeções diárias, levando um maior conforto para as pacientes.
As medicações hormonais para a indução da ovulação já foram amplamente estudadas como responsáveis por câncer de ovário, mas até hoje nada foi comprovado. O FSH é a medicação de escolha para a maioria dos tratamentos de fertilização in vitro. Outra medicação importante é os bloqueadores da ovulação, utilizados principalmente nos tratamentos de maior complexidade, pois impedem que a ovulação ocorra antecipadamente e os óvulos sejam perdidos antes de serem coletados, nos tratamentos de fertilização in vitro. Existem duas categorias: os GnRH agonistas (Lupron, Synarel e Gonapeptyl) e os GnRH antagonistas (Cetrotide e Orgalutan). Eles são aplicados por injeções subcutâneas ou via nasal (agonistas) e inibem a elevação do hormônio LH, que causa a ovulação.
A escolha de um ou outro é indiferente e vai depender de cada caso e do profissional que trata da paciente. Os agonistas são administrados antes do início da estimulação ovariana, e os antagonistas, aplicados de cinco a seis dias após o início da indução ovulação. Os agonistas podem provocar efeitos colaterais como sudorese noturna, ondas de calor, secura vaginal, dores de cabeça e eventuais reações alérgicas. Os antagonistas causam menos efeitos colaterais, necessitam de menos picadas mas custam mais caro. Entre outras drogas importantes está a gonadotrofina coriônica (hCG), injetável por via subcutânea, que imita a ação do LH produzido pelo organismo. Assim, esta medicação finaliza a maturação ovular. Deve ser utilizada em todos os tratamentos de fertilização assistida, desde o coito programado até a fertilização in vitro. Na primeira hipótese, definem o melhor momento para o ato sexual ou inseminação artificial, e, na segunda, os óvulos são coletados 35 horas após a medicação ser injetada na paciente.
Após ocorrer a fertilização, alguns tratamentos necessitam de suporte hormonal e, por isso, a progesterona deve ser administrada por via intramuscular ou vaginal, em forma de creme ou supositórios. Alguns centros de reprodução humana preferem a progesterona injetável, uma vez que a via intramuscular é dolorosa e deve ser indicada em casos específicos. O estrogênio (oral, transdérmico, vaginal ou injetável) é recomendado em algumas situações para melhorar a qualidade do endométrio, mas é mais frequentemente utilizada em ciclos de doação de óvulos ou transferência de embriões congelados. Ainda neste item, merece ser comentada a utilização, em condições excepcionais, do Sildenafil (Viagra) e da Pentoxifilina (Trental), com o objetivo de melhorar a qualidade do endométrio – mas os benefícios são ainda questionáveis.
A infertilidade é um problema que atinge 15% dos casais que desejam a concepção, e existem inúmeras drogas disponíveis que proporcionam ótimos resultados. Porém, o conhecimento científico e o bom senso na utilização das medicações são essenciais para o sucesso dos tratamentos. Os efeitos colaterais devem ser bem conhecidos pelos profissionais especialistas que as utilizam. Obter os melhores resultados com menos efeitos colaterais e complicações deve ser o objetivo de todos os tratamentos desta especialidade.
Fonte: Arnaldo Schizzi Cambiaghi é ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva, www.ipgo.com.br
domingo, 12 de junho de 2011
Olhos e Fogos: combinação perigosa!
No São João, acenda a fogueira longe dos seus olhos
Todos os anos, na época junina, várias pessoas dão entrada nas emergências dos hospitais com queimaduras pelo corpo. A imprudência na hora de soltar fogos de artifício é a principal causa dos acidentes. O que pouca gente lembra é que além do corpo, as pessoas têm que ter atenção redobrada com a visão neste período. Os especialistas explicam que o ideal é evitar lugares com muita fumaça para não causar irritação, ardência, coceira ou prurido nos olhos.
O manuseio com fogos de artifício também deve ser feito com bastante cautela. Os danos podem ser irreversíveis. Se uma fagulha atingir os olhos, por exemplo, pode causar queimadura ocular, mutilação das pálpebras e, dependendo da gravidade, perfurar o globo ocular, provocando a cegueira. Em caso de acidente, o indicado é lavar o olho com água corrente e se dirigir ao hospital especializado com urgência. A rapidez no socorro é fator primordial para a manutenção da visão.
Os especialistas alertam que alguns cuidados são essenciais nesta época. Para isso, é importante nunca associar bebida alcoólica ao uso de fogos de artifício, observar sempre a data de validade e o certificado de garantia dos explosivos, nunca segurar os fogos com as mãos, soltar os rojões apenas ao ar livre e nunca tentar acender os fogos de artifício que falharem. Com esses cuidados, os mais animados podem vestir a roupa de matuto, preparar a canjica e ir para a festa dançar o autêntico forró pé-de-serra.
Fonte: http://diario-saude.blogspot.com/
Todos os anos, na época junina, várias pessoas dão entrada nas emergências dos hospitais com queimaduras pelo corpo. A imprudência na hora de soltar fogos de artifício é a principal causa dos acidentes. O que pouca gente lembra é que além do corpo, as pessoas têm que ter atenção redobrada com a visão neste período. Os especialistas explicam que o ideal é evitar lugares com muita fumaça para não causar irritação, ardência, coceira ou prurido nos olhos.
O manuseio com fogos de artifício também deve ser feito com bastante cautela. Os danos podem ser irreversíveis. Se uma fagulha atingir os olhos, por exemplo, pode causar queimadura ocular, mutilação das pálpebras e, dependendo da gravidade, perfurar o globo ocular, provocando a cegueira. Em caso de acidente, o indicado é lavar o olho com água corrente e se dirigir ao hospital especializado com urgência. A rapidez no socorro é fator primordial para a manutenção da visão.
Os especialistas alertam que alguns cuidados são essenciais nesta época. Para isso, é importante nunca associar bebida alcoólica ao uso de fogos de artifício, observar sempre a data de validade e o certificado de garantia dos explosivos, nunca segurar os fogos com as mãos, soltar os rojões apenas ao ar livre e nunca tentar acender os fogos de artifício que falharem. Com esses cuidados, os mais animados podem vestir a roupa de matuto, preparar a canjica e ir para a festa dançar o autêntico forró pé-de-serra.
Fonte: http://diario-saude.blogspot.com/
sábado, 11 de junho de 2011
Por que sentimos sono depois de comer?
Aumento no nível de açúcar no sangue faz diminuir estado de alerta
Quem nunca sentiu moleza e olhos cansados depois de uma refeição caprichada? Pois saiba que isso acontece com todo mundo e tem explicação científica. "Existem conexões no cérebro que regulam o estado de alerta de acordo com o nível de saciedade", diz Lígia Mendonça Lucchesi, pesquisadora da Associação Fundo de Incentivo à Farmacologia, do Instituto do Sono. Segundo ela, esse mecanismo é que nos deixa sonolentos depois de comer e mais despertos quando estamos com fome. Isso porque as células nervosas que comandam o processo são afetadas pela glicose, um açúcar encontrado nos alimentos. Quando comemos, o nível de glicose no organismo aumenta e inibe a ação dessas células, fazendo com que parem de enviar sinais para nos deixar atentos e provoquem o sono. Essa descoberta foi feita em 2006, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra.
Mas existem alguns fatores que podem acentuar o efeito sonífero após uma refeição. "Alimentos mais pesados, que demandam uma digestão mais difícil, como uma feijoada, podem contribuir para aumentar a sensação de sono", afirma Lígia. Por isso, quando se deseja evitar as "pescadas" no trabalho ou em qualquer outra situação, ela recomenda fazer refeições leves, como saladas, por exemplo. Tomar uma xícara de café também pode ajudar a ficar desperto, mas depende de cada pessoa. Já para quem prefere render-se ao sono, a médica afirma que a prática não é prejudicial à saúde ou ao processo de digestão, como muita gente pensa. "Ao contrário, a soneca tem um efeito benéfico sobre o organismo, promovendo melhora na atenção e concentração após o despertar", finaliza.
Fonte: lucianamagalhaespersonaltrainer.blogspot.com
Quem nunca sentiu moleza e olhos cansados depois de uma refeição caprichada? Pois saiba que isso acontece com todo mundo e tem explicação científica. "Existem conexões no cérebro que regulam o estado de alerta de acordo com o nível de saciedade", diz Lígia Mendonça Lucchesi, pesquisadora da Associação Fundo de Incentivo à Farmacologia, do Instituto do Sono. Segundo ela, esse mecanismo é que nos deixa sonolentos depois de comer e mais despertos quando estamos com fome. Isso porque as células nervosas que comandam o processo são afetadas pela glicose, um açúcar encontrado nos alimentos. Quando comemos, o nível de glicose no organismo aumenta e inibe a ação dessas células, fazendo com que parem de enviar sinais para nos deixar atentos e provoquem o sono. Essa descoberta foi feita em 2006, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra.
Mas existem alguns fatores que podem acentuar o efeito sonífero após uma refeição. "Alimentos mais pesados, que demandam uma digestão mais difícil, como uma feijoada, podem contribuir para aumentar a sensação de sono", afirma Lígia. Por isso, quando se deseja evitar as "pescadas" no trabalho ou em qualquer outra situação, ela recomenda fazer refeições leves, como saladas, por exemplo. Tomar uma xícara de café também pode ajudar a ficar desperto, mas depende de cada pessoa. Já para quem prefere render-se ao sono, a médica afirma que a prática não é prejudicial à saúde ou ao processo de digestão, como muita gente pensa. "Ao contrário, a soneca tem um efeito benéfico sobre o organismo, promovendo melhora na atenção e concentração após o despertar", finaliza.
Fonte: lucianamagalhaespersonaltrainer.blogspot.com
terça-feira, 7 de junho de 2011
Tireóide - II: Hipertireoidismo
Mais comum em mulheres, o hipertireoidismo ocorre geralmente na faixa entre os 20 e os 40 anos. Os sintomas podem ser assustadores e preocupantes, principalmente se a pessoa afetada não tem idéia do que está acontecendo.
Pessoas com hipertireoidismo têm excesso de hormônio tireoidiano porque a tireóide produz mais hormônios que o normal. Isso faz com que todos os processos metabólicos do corpo funcionem de forma acelerada. O diagnóstico de hipertireoidismo é feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que se encontram aumentados) e do hormônio que regula a tireóide, o TSH (que se encontra diminuído).
Alguns dos sintomas são:
- batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
- fraqueza muscular - dificuldade em subir escadas ou levantar coisas pesadas;
- tremores nas mãos;
- fadiga e cansaço fácil;
- perda de peso importante, mesmo alimentando-se de forma normal;
- fome excessiva;
- diarréia ou aumento do número de evacuações;
- irritabilidade, agitação, ansiedade;
- insônia;
- problemas oculares (irritação, ardência ou dificuldades para enxergar);
- irregularidade menstrual;
- suor excessivo e sensação de calor exagerado;
- infertilidade.
O hipertireoidismo tem como causa mais comum a Doença de Graves (lê-se: “greives”), que recebeu esse nome em homenagem ao médico que a descreveu em 1835, Dr. Robert Graves. Essa doença ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireóide. Esses anticorpos exercem um efeito semelhante ao do hormônio que regula o funcionamento da tireóide, o TSH, e levam ao crescimento e ao funcionamento aumentado da glândula.
É frequente o acometimento familiar na doença de Graves, atingindo mais de um membro da mesma família. Um dos sintomas mais dramáticos da doença de Graves pode ser a alteração dos olhos que acontece junto com o hipertireoidismo. Quando isso acontece, a pessoa pode ter um inchaço atrás dos olhos que são ejetados para frente (exoftalmia; ex = fora), fazendo com que estes fiquem parecendo maiores e mais saltados. Muitas vezes os olhos ficam constantemente irritados e avermelhados e pode acontecer piora da acuidade visual.
Veja também Tireóide - parte I, neste blog.
Fonte: http://diario-saude.blogspot.com
Pessoas com hipertireoidismo têm excesso de hormônio tireoidiano porque a tireóide produz mais hormônios que o normal. Isso faz com que todos os processos metabólicos do corpo funcionem de forma acelerada. O diagnóstico de hipertireoidismo é feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que se encontram aumentados) e do hormônio que regula a tireóide, o TSH (que se encontra diminuído).
Alguns dos sintomas são:
- batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
- fraqueza muscular - dificuldade em subir escadas ou levantar coisas pesadas;
- tremores nas mãos;
- fadiga e cansaço fácil;
- perda de peso importante, mesmo alimentando-se de forma normal;
- fome excessiva;
- diarréia ou aumento do número de evacuações;
- irritabilidade, agitação, ansiedade;
- insônia;
- problemas oculares (irritação, ardência ou dificuldades para enxergar);
- irregularidade menstrual;
- suor excessivo e sensação de calor exagerado;
- infertilidade.
O hipertireoidismo tem como causa mais comum a Doença de Graves (lê-se: “greives”), que recebeu esse nome em homenagem ao médico que a descreveu em 1835, Dr. Robert Graves. Essa doença ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireóide. Esses anticorpos exercem um efeito semelhante ao do hormônio que regula o funcionamento da tireóide, o TSH, e levam ao crescimento e ao funcionamento aumentado da glândula.
É frequente o acometimento familiar na doença de Graves, atingindo mais de um membro da mesma família. Um dos sintomas mais dramáticos da doença de Graves pode ser a alteração dos olhos que acontece junto com o hipertireoidismo. Quando isso acontece, a pessoa pode ter um inchaço atrás dos olhos que são ejetados para frente (exoftalmia; ex = fora), fazendo com que estes fiquem parecendo maiores e mais saltados. Muitas vezes os olhos ficam constantemente irritados e avermelhados e pode acontecer piora da acuidade visual.
Veja também Tireóide - parte I, neste blog.
Fonte: http://diario-saude.blogspot.com
sábado, 4 de junho de 2011
Tireóide - I
A Tireóide é uma das principais glândulas do corpo humano. Fica localizada na parte anterior do pescoço e é responsável pela regulação do metabolismo, digestão e crescimento. Produz os hormônios Triiodotirinina (T3) e Tiroxina (T4), estimulados por hormônios produzidos no cérebro – hipotálamo e hipófise – (TRH e TSH). A hipófise, por sua vez, é a glândula-mãe, também denominada pituitária. Em relação aos seus distúrbios, a tireóide pode sua função aumentada, chamada Hipertireoidismo, ou diminuída, Hipotireoidismo.
Os principais sintomas da hiperfunção da tireóide são:
• taquicardia
• perda de apetite
• perda de peso importante
• nervosismo, ansiedade e inquietação
• intolerância ao calor
• sudorese aumentada
• fadiga e cãibras musculares
• evacuações frequentes
• irregularidades menstruais
Já os sintomas do hipotireoidismo, em geral, são:
• fraqueza e cansaço
• intolerância ao frio
• intestino preso
• ganho de peso, edema (inchaço)
• depressão
• dor muscular e nas articulações
• unhas finas e quebradiças
• enfraquecimento do cabelo
• palidez
É bom lembrar que nem todos os casos de hipo e hipertireoidismo são ricos em sintomas ou tem todos esses sintomas relacionados acima, muitas vezes passando despercebidos.
Fonte: http://eliiasdaniel.blogspot.com/
Os principais sintomas da hiperfunção da tireóide são:
• taquicardia
• perda de apetite
• perda de peso importante
• nervosismo, ansiedade e inquietação
• intolerância ao calor
• sudorese aumentada
• fadiga e cãibras musculares
• evacuações frequentes
• irregularidades menstruais
Já os sintomas do hipotireoidismo, em geral, são:
• fraqueza e cansaço
• intolerância ao frio
• intestino preso
• ganho de peso, edema (inchaço)
• depressão
• dor muscular e nas articulações
• unhas finas e quebradiças
• enfraquecimento do cabelo
• palidez
É bom lembrar que nem todos os casos de hipo e hipertireoidismo são ricos em sintomas ou tem todos esses sintomas relacionados acima, muitas vezes passando despercebidos.
Fonte: http://eliiasdaniel.blogspot.com/
Câncer de Tireóide: mulheres sofrem 3 vezes mais
O câncer da tireóide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino. Nos EUA, a doença corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem as mulheres. No Brasil correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a 1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço.
Os carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.
Sintomas
A presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireóide, é mais suspeito.
Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide.
Fatores de Risco
A história de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireóide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer dessa glândula.
Tratamento
O tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.
O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireóide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total (retirada completa da glândula).
Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cirúrgico cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer - INCA
Os carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.
Sintomas
A presença de um nódulo na tireóide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireóide, é mais suspeito.
Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireóide.
Fatores de Risco
A história de irradiação do pescoço, mesmo em baixas doses, assim como a ocorrência de câncer da tireóide na família, podem ser considerados fatores de risco para o câncer dessa glândula.
Tratamento
O tratamento do câncer da tireóide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.
O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireóide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total (retirada completa da glândula).
Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cirúrgico cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer - INCA
Cartilha de Uso Consciente de Medicamento
Visando contribuir para o esclarecimento de algumas dúvidas frequentes da população e conscientizar as pessoas sobre o uso dos medicamentos, a Eurofarma desenvolveu a "Cartilha de uso consciente de medicamentos". A publicação reúne uma série de informações simples mas de extrema relevância, como por exemplo:
- Cuidados que devem ser tomados ao utilizar medicamentos com ou sem tarja;
- Como entender a bula;
- As diferentes vias de aplicação;
- Cuidados com intoxicação, reações adversas, alergias e situações que exigem cuidados;
- Automedicação responsável.
Baixa a cartilha gratis, no link: copie o link e cole em seu navagador.
http://eurofarma.com.br/pdf/manualUsoConsciente/manualUsoConsciente.pdf
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Alimentação rica em cálcio pode prolongar a vida
Segundo estudo em centro de pesquisas sueco
Adicionar mais cálcio à dieta pode ajudar as pessoas a viver mais tempo, segundo estudo do conceituado centro de pesquisas sueco Instituto Karolinska. Acompanhando, por 10 anos, mais de 23 mil homens suecos com idades entre 45 e 79 anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que consumiam maior quantidade de cálcio na alimentação eram 25% menos propensos a morrer durante o estudo, comparados àqueles com a menor ingestão do nutriente. Na pesquisa, os participantes relataram sua dieta, e nenhum dos participantes consumia suplementos de cálcio. E as análises mostraram que os maiores consumidores de cálcio na alimentação tinham 25% menos chances de estarem entre os 2.358 participantes que morreram durante o acompanhamento, e 23% menor risco de morrer de doença cardíaca do que aqueles que não ingeriam muito cálcio.
De acordo com os autores, o grupo que ingeria maiores níveis do mineral (um terço dos participantes) consumia cerca de 2.000 mg diários - principalmente no leite, laticínios e cereais -, contra cerca de 1.000 mg do um terço que ingeria menos cálcio, sendo que o recomendado pelas autoridades americanas de saúde é de mil para homens de 19 a 50 anos e de 1.200 para aqueles com mais de 50. "A ingestão de cálcio acima do recomendado diariamente pode reduzir a mortalidade por todas as causas", concluíram os autores. Eles destacam que o nutriente pode reduzir a mortalidade de várias formas, como, por exemplo, reduzindo a pressão sanguínea, o colesterol e os níveis de glicose no sangue. Porém, mais estudos são necessários para confirmação desse efeito do cálcio, principalmente que considerem sua ingestão em combinação com o magnésio, e que investiguem outra fonte importante do nutriente, que é o consumo de água.
Fonte: American Journal of Epidemiology.
Adicionar mais cálcio à dieta pode ajudar as pessoas a viver mais tempo, segundo estudo do conceituado centro de pesquisas sueco Instituto Karolinska. Acompanhando, por 10 anos, mais de 23 mil homens suecos com idades entre 45 e 79 anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que consumiam maior quantidade de cálcio na alimentação eram 25% menos propensos a morrer durante o estudo, comparados àqueles com a menor ingestão do nutriente. Na pesquisa, os participantes relataram sua dieta, e nenhum dos participantes consumia suplementos de cálcio. E as análises mostraram que os maiores consumidores de cálcio na alimentação tinham 25% menos chances de estarem entre os 2.358 participantes que morreram durante o acompanhamento, e 23% menor risco de morrer de doença cardíaca do que aqueles que não ingeriam muito cálcio.
De acordo com os autores, o grupo que ingeria maiores níveis do mineral (um terço dos participantes) consumia cerca de 2.000 mg diários - principalmente no leite, laticínios e cereais -, contra cerca de 1.000 mg do um terço que ingeria menos cálcio, sendo que o recomendado pelas autoridades americanas de saúde é de mil para homens de 19 a 50 anos e de 1.200 para aqueles com mais de 50. "A ingestão de cálcio acima do recomendado diariamente pode reduzir a mortalidade por todas as causas", concluíram os autores. Eles destacam que o nutriente pode reduzir a mortalidade de várias formas, como, por exemplo, reduzindo a pressão sanguínea, o colesterol e os níveis de glicose no sangue. Porém, mais estudos são necessários para confirmação desse efeito do cálcio, principalmente que considerem sua ingestão em combinação com o magnésio, e que investiguem outra fonte importante do nutriente, que é o consumo de água.
Fonte: American Journal of Epidemiology.
Desejo de consumir gelo, pode indicar anemia.
Fadiga e fraqueza são sintomas familiares da anemia, que afeta milhões de americanos.
No entanto, nos últimos anos um desejo por gelo tem surgido na literatura médica como um sinal intrigante e cada vez mais documentado de anemia, especialmente sua forma mais comum, causada por deficiência de ferro.
Os cientistas não compreendem inteiramente essa relação, mas alguns suspeitam que um consumo compulsivo de gelo – chamado de pagofagia – alivia a inflamação na boca causada pela deficiência de ferro.
Em casos extremos, as pessoas com anemia não diagnosticada e pagofagia consomem várias bandejas ou sacos de gelo num único dia; o problema geralmente desaparece após um tratamento com suplementos de ferro (outro tipo conhecido de anemia, a falciforme, não pode ser tratado com esses suplementos).
Estudos da Northwestern mostraram que o desejo de consumir gelo é um efeito colateral comum de um tipo popular de cirurgia de redução de peso. O procedimento, conhecido como Roux-en-Y, envolve contornar a parte do intestino onde o ferro e outros minerais são mais facilmente absorvidos; cerca de um terço dos pacientes desenvolvem uma deficiência de ferro ou vitamina B12. Um caso foi descrito no Mayo Clinic Proceedings, em 2008, envolvendo uma mulher de 33 anos que tinha passado por esse tipo de cirurgia. “O marido da paciente a viu várias vezes no meio da noite com a cabeça no freezer comendo o gelo, dizia o relatório. “Esse desejo foi contornado depois de uma transfusão e administração de ferro.
Fonte:http://eliiasdaniel.blogspot.com/
No entanto, nos últimos anos um desejo por gelo tem surgido na literatura médica como um sinal intrigante e cada vez mais documentado de anemia, especialmente sua forma mais comum, causada por deficiência de ferro.
Os cientistas não compreendem inteiramente essa relação, mas alguns suspeitam que um consumo compulsivo de gelo – chamado de pagofagia – alivia a inflamação na boca causada pela deficiência de ferro.
Em casos extremos, as pessoas com anemia não diagnosticada e pagofagia consomem várias bandejas ou sacos de gelo num único dia; o problema geralmente desaparece após um tratamento com suplementos de ferro (outro tipo conhecido de anemia, a falciforme, não pode ser tratado com esses suplementos).
Estudos da Northwestern mostraram que o desejo de consumir gelo é um efeito colateral comum de um tipo popular de cirurgia de redução de peso. O procedimento, conhecido como Roux-en-Y, envolve contornar a parte do intestino onde o ferro e outros minerais são mais facilmente absorvidos; cerca de um terço dos pacientes desenvolvem uma deficiência de ferro ou vitamina B12. Um caso foi descrito no Mayo Clinic Proceedings, em 2008, envolvendo uma mulher de 33 anos que tinha passado por esse tipo de cirurgia. “O marido da paciente a viu várias vezes no meio da noite com a cabeça no freezer comendo o gelo, dizia o relatório. “Esse desejo foi contornado depois de uma transfusão e administração de ferro.
Fonte:http://eliiasdaniel.blogspot.com/
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Restaurantes de Buenos Aires retiram saleiros de suas mesas
Cerca de 20% da população da capital argentina sofre de hipertensão
Buenos Aires - Os restaurantes de Buenos Aires se comprometeram nesta segunda-feira a retirar os saleiros de suas mesas como uma forma de combater a hipertensão arterial.
Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde local que foi estabelecida em um acordo referendado por empresários do ramo da gastronomia e pelo sindicato de padeiros da província, que passaram a produzir alimentos com baixo teor de sódio.
Cerca de 20% da população de 15,6 milhões de Buenos Aires sofre de hipertensão, primeira causa de AVC (acidente vascular cerebral) e um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, informou nesta segunda-feira o Ministério da Saúde.
Segundo o acordo assinado com a Federação Empresária Hoteleira Gastronômica da República Argentina (FEHGRA), os estabelecimentos só disponibilizarão o saleiro caso seja solicitado pelos clientes, e sempre após terem provado o prato.
"Em média, cada argentino consome 13 gramas de sal por dia quando, segundo a Organização Mundial da Saúde, é recomendável consumir menos de cinco gramas. Se na província pudéssemos diminuir para três gramas o consumo diário, evitaríamos cerca de 2 mil mortes por ano, sobretudo, por AVC", disse o ministro da Saúde, Alejandro Collia.
Fonte: Estadão.com
Buenos Aires - Os restaurantes de Buenos Aires se comprometeram nesta segunda-feira a retirar os saleiros de suas mesas como uma forma de combater a hipertensão arterial.
Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde local que foi estabelecida em um acordo referendado por empresários do ramo da gastronomia e pelo sindicato de padeiros da província, que passaram a produzir alimentos com baixo teor de sódio.
Cerca de 20% da população de 15,6 milhões de Buenos Aires sofre de hipertensão, primeira causa de AVC (acidente vascular cerebral) e um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, informou nesta segunda-feira o Ministério da Saúde.
Segundo o acordo assinado com a Federação Empresária Hoteleira Gastronômica da República Argentina (FEHGRA), os estabelecimentos só disponibilizarão o saleiro caso seja solicitado pelos clientes, e sempre após terem provado o prato.
"Em média, cada argentino consome 13 gramas de sal por dia quando, segundo a Organização Mundial da Saúde, é recomendável consumir menos de cinco gramas. Se na província pudéssemos diminuir para três gramas o consumo diário, evitaríamos cerca de 2 mil mortes por ano, sobretudo, por AVC", disse o ministro da Saúde, Alejandro Collia.
Fonte: Estadão.com
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