quarta-feira, 27 de abril de 2011
Intoxicação provoca mais de 1.200 internações de crianças por ano em SP
No ano passado, 1.234 crianças foram internadas por algum tipo de intoxicação no Estado de São Paulo. Isso significa que, a cada dia, mais de três crianças precisam ir a hospitais e postos de saúde porque estão sofrendo reações tóxicas. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que, se forem consideradas apenas as intoxicações por medicamentos e produtos de limpeza, são 860 crianças internadas em 2010. O mais preocupante, nesses casos, é que a maior parte dos acidentes ocorrem dentro de casa.
A principal explicação para esse tipo de acidente é a falta de cuidado dos pais ou dos cuidadores, afirma a pediatra Silvia Moreno Navarro, do Hospital Infantil Darcy Vargas.
- No caso dos produtos de limpeza, alguns não estão nas embalagens próprias ou então são guardados em locais inadequados, como na parte de baixo de armários.
Segundo Silvia, entre crianças com até um ano de idade, a maior parte das intoxicações ocorre porque os pais administram remédios inadequados para a faixa etária do bebê. Já entre as criança com até quatro anos de idade, que já começaram a caminhar, o maior risco é que elas colocam na boca, por conta própria, produtos de limpeza e remédios.
- Elas ingerem os medicamentos pensando que são balinhas coloridas.
Os número da secretaria de saúde revelam ainda que a maior parte das intoxicações são registradas sem identificação exata da substância: 383 crianças foram internadas em 2010 nessa situação.
Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica), ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, um dos problemas em atender crianças nessa situação é que “muitas vezes a mãe fabrica a história ou exagera os sintomas”.
- Ou então a mãe nega que o acidente tenha sido em casa e diz apenas que a criança acordou com sono ou esquisita.
Sintomas
Os sintomas de uma intoxicação dependem da substância ingerida. No caso dos remédios, os calmantes podem provocar sono, por exemplo, e os xaropes podem alterar a pressão sanguínea. Já produtos de limpeza, como detergente, desinfetante e soda cáustica, corroem o sistema gastrointestinal, diz Wong.
- Mas às vezes os sintomas não aparecem imediatamente. Pode demorar para provocar a queimação.
Independentemente dos sintomas, os médicos dizem que não é aconselhável dar água ou leite para a criança nem induzi-la ao vômito, já que essas medidas podem agravar a intoxicação. A recomendação é buscar a ajuda de um profissional.
Para isso, o Ceatox disponibiliza um número de telefone para atendimentos rápidos. Antes de sair de casa correndo até um posto de saúde, ligue para 0800 01 48 110 e veja se um médico pode te ajudar por telefone.
- A intoxicação pode ser grave, mas às vezes a criança só encostou a boca e não tem problema nenhum. Esse número tem que estar na sua geladeira, porque um acidente pode acontecer e o mais comum é a pessoa fazer algum procedimento errado.
Fonte: R7.com
terça-feira, 26 de abril de 2011
Passar ou não passar o repelente? Eis a questão
Saiba como proteger suas crianças do mosquito transmissor da dengue, mas sem os possíveis efeitos colaterais provocados pelo excesso do produto químico.
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.
“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.
Fonte: Jornal O Dia
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.
“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.
Fonte: Jornal O Dia
Exame para prever doenças em crianças pode ser perigoso
Os testes genéticos, hoje vendidos em farmácias, podem não ser efetivos na prevenção de doenças (Thinkstock)
Testes genéticos para prever possíveis problemas de saúde em crianças podem representar um perigo à rotina familiar. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, EUA, e publicada no periódico Pediatrics.
Direcionados para adultos e bastante controversos, os testes genéticos que hoje são vendidos nas farmácias, e até na internet, costumavam ser de uso exclusivo de clínicas especializadas – e feitos sob orientação médica. Hoje, é comum adultos comprarem esses testes sem nenhuma indicação para descobrirem se correm riscos de ter ou desenvolver alguma doença genética. O que a pesquisa aponta é que não contentes em utilizar os testes, de forma muitas vezes equivocada e desnecessária, muitos pais agora os estão aplicando em seus filhos pequenos.
De acordo com recomendações da Genewatch, uma organização não-governamental britânica que monitora os desenvolvimentos em genética, esses exames não deveriam ser feitos sem orientação de um especialista, uma vez que ainda não há provas científicas de que eles detectem de forma segura a incidência de doenças. Kenneth P. Tercyak, professor de oncologia e pediatria da Universidade de Georgetown, afirma que o equívoco está na comercialização. “Esses exames deveriam ser melhor regulamentados, principalmente porque são difíceis de interpretar. Qualquer resultado dado por testes genéticos precisa da avaliação de um médico especialista”, diz.
Tercyak ressalta ainda outro problema em relação ao uso inadequado desses testes: eles identificam apenas os riscos para alguns tipos de doenças, para muitas delas não há prevenção. Muitas vezes o resultado inesperado de um exame leva a família ao pânico antes mesmo de ela ouvir a opinião de um médico sobre o caso. Além disso, os riscos de desenvolver uma doença podem estar relacionados também ao estilo de vida, não apenas à herança familiar. “Ainda precisamos aprender mais sobre como esse tipo de teste pode melhorar efetivamente a qualidade de vida do paciente e como sugerir alterações de estilo de vida adequadas aos resultados”, diz Tercyak. Antes disso, fazer um exame genético só porque ele está disponível na farmácia da esquina pode ser apenas uma fonte de preocupação desnecessária.
Fonte: RevistaVeja.com
Testes genéticos para prever possíveis problemas de saúde em crianças podem representar um perigo à rotina familiar. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, EUA, e publicada no periódico Pediatrics.
Direcionados para adultos e bastante controversos, os testes genéticos que hoje são vendidos nas farmácias, e até na internet, costumavam ser de uso exclusivo de clínicas especializadas – e feitos sob orientação médica. Hoje, é comum adultos comprarem esses testes sem nenhuma indicação para descobrirem se correm riscos de ter ou desenvolver alguma doença genética. O que a pesquisa aponta é que não contentes em utilizar os testes, de forma muitas vezes equivocada e desnecessária, muitos pais agora os estão aplicando em seus filhos pequenos.
De acordo com recomendações da Genewatch, uma organização não-governamental britânica que monitora os desenvolvimentos em genética, esses exames não deveriam ser feitos sem orientação de um especialista, uma vez que ainda não há provas científicas de que eles detectem de forma segura a incidência de doenças. Kenneth P. Tercyak, professor de oncologia e pediatria da Universidade de Georgetown, afirma que o equívoco está na comercialização. “Esses exames deveriam ser melhor regulamentados, principalmente porque são difíceis de interpretar. Qualquer resultado dado por testes genéticos precisa da avaliação de um médico especialista”, diz.
Tercyak ressalta ainda outro problema em relação ao uso inadequado desses testes: eles identificam apenas os riscos para alguns tipos de doenças, para muitas delas não há prevenção. Muitas vezes o resultado inesperado de um exame leva a família ao pânico antes mesmo de ela ouvir a opinião de um médico sobre o caso. Além disso, os riscos de desenvolver uma doença podem estar relacionados também ao estilo de vida, não apenas à herança familiar. “Ainda precisamos aprender mais sobre como esse tipo de teste pode melhorar efetivamente a qualidade de vida do paciente e como sugerir alterações de estilo de vida adequadas aos resultados”, diz Tercyak. Antes disso, fazer um exame genético só porque ele está disponível na farmácia da esquina pode ser apenas uma fonte de preocupação desnecessária.
Fonte: RevistaVeja.com
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
SAÚDE DE SP ALERTA PARA CUIDADOS COM O CONSUMO CHOCOLATE NA PÁSCOA
Nesta época, em que coelhos e ovos de chocolate “invadem” o comércio, a tendência ao exagero exige cuidados redobrados
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta para os cuidados com o consumo de chocolate na Páscoa. Nesta época do ano, o apelo para o consumo de ovos de chocolate pode levar ao exagero, o que é prejudicial à saúde.
O consumo exagerado do produto pode provocar, excesso de peso e outros distúrbios relacionados, como aumento da glicemia, além de enxaqueca em decorrência da ação de substâncias vasodilatadoras. Também há risco de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal.
“A grande quantidade de gordura também pode provocar quadros de diarreia em pessoas que abusam do chocolate. Para crianças, em especial, o consumo de chocolate deve ser controlado, principalmente no primeiro ano de vida, devido ao alto teor de açúcar e gordura”, afirma Nídia Pimenta Bassit, médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria.
Recomendações
Algumas pessoas optam por comprar os chocolates diet pensando em evitar calorias, mas na verdade, os produtos dietéticos podem ser até mais calóricos que o chocolate normal, pois o teor de gordura é maior.
“A indicação deste produto é para pessoas que têm restrições alimentares, como aquelas com intolerância ao leite de vaca, que é substituído pelo de soja, ou, ainda, a substituição do açúcar para os diabéticos, ou seja, para as pessoas que fazem controle da glicose, e não para pessoas com restrição calórica”, ressalta Nídia Bassit.
A preferência deve ser por chocolate meio amargo, que contém grande quantidade de massa de cacau e pouco açúcar. A maior concentração de massa de cacau proporciona maior quantidade de nutrientes benéficos.
Benefícios
Por conter ácido oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva, o chocolate, se consumido em quantidades moderadas, pode contribuir para a elevação do bom colesterol (HDL) e a diminuição do colesterol ruim (LDL).
O chocolate também é rico em flavonóides com propriedades antioxidantes, as mesmas encontradas no vinho tinto. Consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, o produto age como antioxidante e protetor do sistema cardiovascular. Também é considerado um antidepressivo natural, evita os sintomas da TPM e é um estimulante energético. “Evitar exageros é a dica essencial para quem deseja ter uma páscoa saudável”, conclui a médica da Secretaria.
Fonte: Snifbrasil.com.br
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta para os cuidados com o consumo de chocolate na Páscoa. Nesta época do ano, o apelo para o consumo de ovos de chocolate pode levar ao exagero, o que é prejudicial à saúde.
O consumo exagerado do produto pode provocar, excesso de peso e outros distúrbios relacionados, como aumento da glicemia, além de enxaqueca em decorrência da ação de substâncias vasodilatadoras. Também há risco de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal.
“A grande quantidade de gordura também pode provocar quadros de diarreia em pessoas que abusam do chocolate. Para crianças, em especial, o consumo de chocolate deve ser controlado, principalmente no primeiro ano de vida, devido ao alto teor de açúcar e gordura”, afirma Nídia Pimenta Bassit, médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria.
Recomendações
Algumas pessoas optam por comprar os chocolates diet pensando em evitar calorias, mas na verdade, os produtos dietéticos podem ser até mais calóricos que o chocolate normal, pois o teor de gordura é maior.
“A indicação deste produto é para pessoas que têm restrições alimentares, como aquelas com intolerância ao leite de vaca, que é substituído pelo de soja, ou, ainda, a substituição do açúcar para os diabéticos, ou seja, para as pessoas que fazem controle da glicose, e não para pessoas com restrição calórica”, ressalta Nídia Bassit.
A preferência deve ser por chocolate meio amargo, que contém grande quantidade de massa de cacau e pouco açúcar. A maior concentração de massa de cacau proporciona maior quantidade de nutrientes benéficos.
Benefícios
Por conter ácido oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva, o chocolate, se consumido em quantidades moderadas, pode contribuir para a elevação do bom colesterol (HDL) e a diminuição do colesterol ruim (LDL).
O chocolate também é rico em flavonóides com propriedades antioxidantes, as mesmas encontradas no vinho tinto. Consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, o produto age como antioxidante e protetor do sistema cardiovascular. Também é considerado um antidepressivo natural, evita os sintomas da TPM e é um estimulante energético. “Evitar exageros é a dica essencial para quem deseja ter uma páscoa saudável”, conclui a médica da Secretaria.
Fonte: Snifbrasil.com.br
RONALDO FENÔMENO E UM TIME DE CELEBRIDADES PARTICIPAM DA CAMPANHA “EU SOU 12 POR 8”
A Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – lança, em várias capitais e cidades do interior, no Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão, 26 de abril, a Campanha “Eu sou 12 por 8 de 2011”. Este ano o slogan é “Quem tem coração combate à hipertensão”.
Em São Paulo, haverá medição gratuita de pressão e orientação à população na sede da APAH, com a solenidade de abertura oficial da campanha às 8h30 e a presença de várias autoridades. Haverá atividades também no vão livre do MASP, nas 116 AMAs, 436 UBSs, 15 AMAs de especialidades e 26 ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Para o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, a intenção é sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente e tratar adequadamente a hipertensão. Mais de 30% dos adultos são hipertensos e somente um em cada quatro destes está em tratamento.
“Agora com a distribuição gratuita de medicamentos para a pressão alta ninguém tem mais desculpa para não se tratar”, lembra Malachias. Mas não é o que acontece, segundo ele, a vida estressante de hoje é um empecilho para que as pessoas cuidem da própria saúde, mas essa barreira também tem de ser ultrapassada, uma vez que a hipertensão não tratada adequadamente reduz a expectativa de vida em mais de 16 anos. “Medir a pressão duas vezes ao ano também não custa nada e leva pouco mais de um minuto”, complementa. “A hipertensão é o maior fator causador de infartos e derrames, as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, afirma.
Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos; os músicos: Ney Matogrosso, Samuel Rosa (Skank), MV Bill, Humberto Gesinger (Engenheiros do Hawaii); a modelo e ex-miss Natália Guimarães; os apresentadores de TV Sarah Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim e agora Ronaldo “Fenômeno” Nazário, entre outros, já vestiram a camiseta “Eu sou 12 por 8”, gravaram depoimentos e emprestaram as suas imagens para despertar a atenção das pessoas para entrarem nesse time. “Todas essas personalidades são ídolos que estão nos ajudando a passar a mensagem de uma vida mais saudável com alimentação balanceada, prática de atividade física e controle da pressão”, explica o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC.
As fotos das celebridades estão em cartazes e nos folders que serão distribuídos por todo o país e que também podem ser baixados no site (www.eusou12por8.com.br) ou no portal da SBC (www.cardiol.br). O folder traz explicações sobre a campanha, o que é hipertensão, as causas da doença, como prevenir, além de 10 mandamentos para prevenção e controle.
Estão programadas uma série de atividades nos Estados além de ações no Twitter, Facebook, Orkut e site “Eu sou 12 por 8” com informações atualizadas a todo momento. “A SBC foi a primeira entidade médica a promover campanha em mídias sociais e este universo tem que ser reativado a todo instante para atingir o maior número de pessoas. As mídias sociais são grandes aliadas na disseminação do tema”, afirma Marcus Bolívar Malachias.
A campanha Eu sou 12 por 8 é uma iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC e tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do SESI, da CNI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso, Federação Nacional das Pessoas co Hipertensão Arterial - FENAPHA e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.
Fonte:www.snifbrasil.com.br
Em São Paulo, haverá medição gratuita de pressão e orientação à população na sede da APAH, com a solenidade de abertura oficial da campanha às 8h30 e a presença de várias autoridades. Haverá atividades também no vão livre do MASP, nas 116 AMAs, 436 UBSs, 15 AMAs de especialidades e 26 ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Para o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, a intenção é sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente e tratar adequadamente a hipertensão. Mais de 30% dos adultos são hipertensos e somente um em cada quatro destes está em tratamento.
“Agora com a distribuição gratuita de medicamentos para a pressão alta ninguém tem mais desculpa para não se tratar”, lembra Malachias. Mas não é o que acontece, segundo ele, a vida estressante de hoje é um empecilho para que as pessoas cuidem da própria saúde, mas essa barreira também tem de ser ultrapassada, uma vez que a hipertensão não tratada adequadamente reduz a expectativa de vida em mais de 16 anos. “Medir a pressão duas vezes ao ano também não custa nada e leva pouco mais de um minuto”, complementa. “A hipertensão é o maior fator causador de infartos e derrames, as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, afirma.
Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos; os músicos: Ney Matogrosso, Samuel Rosa (Skank), MV Bill, Humberto Gesinger (Engenheiros do Hawaii); a modelo e ex-miss Natália Guimarães; os apresentadores de TV Sarah Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim e agora Ronaldo “Fenômeno” Nazário, entre outros, já vestiram a camiseta “Eu sou 12 por 8”, gravaram depoimentos e emprestaram as suas imagens para despertar a atenção das pessoas para entrarem nesse time. “Todas essas personalidades são ídolos que estão nos ajudando a passar a mensagem de uma vida mais saudável com alimentação balanceada, prática de atividade física e controle da pressão”, explica o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC.
As fotos das celebridades estão em cartazes e nos folders que serão distribuídos por todo o país e que também podem ser baixados no site (www.eusou12por8.com.br) ou no portal da SBC (www.cardiol.br). O folder traz explicações sobre a campanha, o que é hipertensão, as causas da doença, como prevenir, além de 10 mandamentos para prevenção e controle.
Estão programadas uma série de atividades nos Estados além de ações no Twitter, Facebook, Orkut e site “Eu sou 12 por 8” com informações atualizadas a todo momento. “A SBC foi a primeira entidade médica a promover campanha em mídias sociais e este universo tem que ser reativado a todo instante para atingir o maior número de pessoas. As mídias sociais são grandes aliadas na disseminação do tema”, afirma Marcus Bolívar Malachias.
A campanha Eu sou 12 por 8 é uma iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC e tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do SESI, da CNI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso, Federação Nacional das Pessoas co Hipertensão Arterial - FENAPHA e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.
Fonte:www.snifbrasil.com.br
Viagras naturais
Remédios à base de plantas que prometem melhorar a performance na cama começam a fazer sucesso
A pílula azul mais cobiçada do planeta gerou filhotes no mundo verde. No rastro do Viagra, laboratórios fitoterápicos brasileiros estão lançando produtos feitos à base de plantas, destinados a melhorar o desempenho sexual. Sob o rótulo de revigorantes ou estimulantes, o Virtil, da Bionatus, o Sexuol, do Laboratório Simões, e o Viriliflora, da Flora Medicinal, acenam com mais energia na hora H.
No interior do Rio, a Prefeitura de Paraíba do Sul distribui gratuitamente o Viagra caboclo: o composto de guaraná, ginseng, marapuama e catuaba faz sucesso e já ganhou fama em outros Estados. “Tem gente que vem de outros lugares para conseguir o produto”, conta Gisela Gobbi, secretária de Saúde de Paraíba do Sul.
Na raiz dos “viagras” naturais aparece a catuaba – planta apontada pela sabedoria popular como afrodisíaca. Segundo o farmacêutico Luís Carlos Marques, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá na área de fitoterápicos, neste caso a voz do povo é quase a voz de Deus. “O efeito da catuaba como estimulante sexual foi comprovado por pesquisas médicas. Ela facilita a ereção e funciona de forma muito parecida com o Viagra tradicional. Recentemente, porém, se descobriu que, das dez espécies de catuaba existentes no Brasil, apenas a da Bahia tem essa utilidade”, observa o farmacêutico.
Os produtos naturais seguem duas linhas. A primeira é a dos medicamentos que prometem facilitar a ereção – o Viagra caboclo está nesta linha. A outra envolve as chamadas plantas adaptógenas, indicadas para auxiliar o corpo a reagir a situações de desgaste, como o stress e o envelhecimento. O Virtil, no mercado desde maio, combina as duas funções. Leva catuaba, um facilitador de ereção, e maca, uma raiz peruana. “O Virtil me ajuda a não perder o pique. Agora, tenho muito mais disposição. Tanto para a rotina do trabalho quanto para os momentos mais íntimos”, conta o pagodeiro Luciano Marcílio, 25 anos, do grupo Força de Expressão.
A médica Patrícia Machado, do laboratório Flora Medicinal, explica que, apesar da vergonha, o interesse dos homens por estimulantes sexuais cresce. Ela é a responsável pela produção do Viriliflora, composto com marapuama, catuaba e cipó-cravo. “Mas nenhum desses medicamentos cura a impotência. Eles servem para aumentar o desejo”, ressalva. Em Paraíba do Sul, o Viagra caboclo faz sucesso com homens de todas as idades. “O remédio só é fornecido mediante consulta médica. Ele tem contra-indicações. Não pode, por exemplo, ser usado por hipertensos”, acrescenta a médica Gisela. Já o Sexuol, que tem na sua composição o funcho selvagem, também deve ser evitado por hipertensos.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Salvador Vilar, observa que, ao contrário de produtos como o Viagra, testados à exaustão, ainda não existe literatura médica sobre os estimulantes sexuais fitoterápicos. Por isso, segundo ele, deve-se tomar cuidado antes de fazer uso dos chamados viagras naturais. “O fato de ser um remédio natural não significa que não tenha contra-indicações e efeitos colaterais. O paciente deve procurar um médico e ter um diagnóstico clínico do problema”
Fonte: Istoé
A pílula azul mais cobiçada do planeta gerou filhotes no mundo verde. No rastro do Viagra, laboratórios fitoterápicos brasileiros estão lançando produtos feitos à base de plantas, destinados a melhorar o desempenho sexual. Sob o rótulo de revigorantes ou estimulantes, o Virtil, da Bionatus, o Sexuol, do Laboratório Simões, e o Viriliflora, da Flora Medicinal, acenam com mais energia na hora H.
No interior do Rio, a Prefeitura de Paraíba do Sul distribui gratuitamente o Viagra caboclo: o composto de guaraná, ginseng, marapuama e catuaba faz sucesso e já ganhou fama em outros Estados. “Tem gente que vem de outros lugares para conseguir o produto”, conta Gisela Gobbi, secretária de Saúde de Paraíba do Sul.
Na raiz dos “viagras” naturais aparece a catuaba – planta apontada pela sabedoria popular como afrodisíaca. Segundo o farmacêutico Luís Carlos Marques, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá na área de fitoterápicos, neste caso a voz do povo é quase a voz de Deus. “O efeito da catuaba como estimulante sexual foi comprovado por pesquisas médicas. Ela facilita a ereção e funciona de forma muito parecida com o Viagra tradicional. Recentemente, porém, se descobriu que, das dez espécies de catuaba existentes no Brasil, apenas a da Bahia tem essa utilidade”, observa o farmacêutico.
Os produtos naturais seguem duas linhas. A primeira é a dos medicamentos que prometem facilitar a ereção – o Viagra caboclo está nesta linha. A outra envolve as chamadas plantas adaptógenas, indicadas para auxiliar o corpo a reagir a situações de desgaste, como o stress e o envelhecimento. O Virtil, no mercado desde maio, combina as duas funções. Leva catuaba, um facilitador de ereção, e maca, uma raiz peruana. “O Virtil me ajuda a não perder o pique. Agora, tenho muito mais disposição. Tanto para a rotina do trabalho quanto para os momentos mais íntimos”, conta o pagodeiro Luciano Marcílio, 25 anos, do grupo Força de Expressão.
A médica Patrícia Machado, do laboratório Flora Medicinal, explica que, apesar da vergonha, o interesse dos homens por estimulantes sexuais cresce. Ela é a responsável pela produção do Viriliflora, composto com marapuama, catuaba e cipó-cravo. “Mas nenhum desses medicamentos cura a impotência. Eles servem para aumentar o desejo”, ressalva. Em Paraíba do Sul, o Viagra caboclo faz sucesso com homens de todas as idades. “O remédio só é fornecido mediante consulta médica. Ele tem contra-indicações. Não pode, por exemplo, ser usado por hipertensos”, acrescenta a médica Gisela. Já o Sexuol, que tem na sua composição o funcho selvagem, também deve ser evitado por hipertensos.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Salvador Vilar, observa que, ao contrário de produtos como o Viagra, testados à exaustão, ainda não existe literatura médica sobre os estimulantes sexuais fitoterápicos. Por isso, segundo ele, deve-se tomar cuidado antes de fazer uso dos chamados viagras naturais. “O fato de ser um remédio natural não significa que não tenha contra-indicações e efeitos colaterais. O paciente deve procurar um médico e ter um diagnóstico clínico do problema”
Fonte: Istoé
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Saiba as diferenças entre os tipos de chocolates, seus benefícios e malefícios
Aproveite a Páscoa com moderação, pois chocolate em excesso pode causar danos à saúde.
O chocolate, alimento feito a partir do cacau que pode ser encontrado na forma pastosa, sólida ou líquida, é conhecido há mais de 3000 anos. Nos primórdios de sua existência, era tão valioso que chegava a ser utilizado como moeda de troca, além de usado em rituais e celebrações.
Após anos e anos de evolução (tanto no seu valor cultural, quanto na sua textura), atualmente, o chocolate é apreciado ao redor do mundo de diversas maneiras. De certa forma, ainda está presente em rituais e celebrações, pois em ocasiões especiais, as pessoas presenteiam umas às outras com chocolates, principalmente na Páscoa, quando os chocolates são embalados em formas de ovos e trocados entre amigos e parentes.
cuidados devem ser tomados, principalmente nessa esperada época do ano. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) realizou uma pesquisa que mostra que a maioria dos ovos de páscoa comercializados nas grandes redes do país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.
Enquanto a formulação de uma legislação específica limitando a adição de açúcar e gordura nesses alimentos não acontece, o ideal é prestar atenção nos rótulos dos produtos, lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia, e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo.
O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo, hormônios que causam sensação de bem-estar, e é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição.
Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação. Ganho de peso, diarréia e outros problemas intestinais, e desnutrição são alguns dos efeitos do excesso de consumo desse alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.
Chocolate ao leite
Prefira o chocolate ao leite em vez do branco, pois possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico.
Tanto o chocolate ao leite, quanto os outros tipos, também são menos calóricos em sua forma pura. Nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, acrescentam gorduras ao alimento.
Chocolate Amargo
Na semente do cacau, existe uma substância antioxidante, chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim).
Porém, os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, e quantidades realmente significativas da substância só são encontradas no chocolate amargo, com mais de 70% de cacau.
De acordo com a nutricionista Andréia Torres, o ideal é seja consumida uma quantidade equivalente a mais ou menos dois quadrados, para receber os benefícios antioxidantes do chocolate amargo, pois em excesso ele se torna nocivo, como qualquer outro.
Chocolate Branco
O chocolate branco é constituído a partir apenas da manteiga de cacau, por isso, não tem nenhuma quantidade de antioxidantes. É o tipo que mais causa controvérsias: enquanto é o preferido de muitos, outras pessoas nem o consideram chocolate, porque ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates.
É o menos indicado, por não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
Chocolate Diet
Nos chocolates diet, o açúcar é substituído por adoçantes. É um tipo de alimento geralmente desenvolvido para diabéticos, mas acaba sendo adquirido também por quem quer diminuir a ingestão de calorias.
Porém, trocar açúcar por adoçantes modifica a textura do alimento, e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o valor calórico do chocolate diet igual ou maior ao de um chocolate convencional. O ideal para quem quer emagrecer é prestar atenção nos valores nutricionais dos alimentos, escrito nos rótulos dos produtos.
Atenção aos brinquedos
Os brindes que vem dentro dos ovos de páscoa podem muitas vezes ser perigosos, pois possuem peças pequenas. Por isso, os pais devem ficar atentos a faixa etária recomendada dos brinquedos, e, antes de entregá-los às crianças, observar se oferecem riscos.
Os brinquedos devem conter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Caso não tenha, é melhor nem entregar o brinde à criança, pois sem o selo, não se pode ter certeza da procedência dele (pode ter sido fabricado com algum material tóxico, por exemplo).
Fonte: www.bancodesaude.com.br
O chocolate, alimento feito a partir do cacau que pode ser encontrado na forma pastosa, sólida ou líquida, é conhecido há mais de 3000 anos. Nos primórdios de sua existência, era tão valioso que chegava a ser utilizado como moeda de troca, além de usado em rituais e celebrações.
Após anos e anos de evolução (tanto no seu valor cultural, quanto na sua textura), atualmente, o chocolate é apreciado ao redor do mundo de diversas maneiras. De certa forma, ainda está presente em rituais e celebrações, pois em ocasiões especiais, as pessoas presenteiam umas às outras com chocolates, principalmente na Páscoa, quando os chocolates são embalados em formas de ovos e trocados entre amigos e parentes.
cuidados devem ser tomados, principalmente nessa esperada época do ano. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) realizou uma pesquisa que mostra que a maioria dos ovos de páscoa comercializados nas grandes redes do país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.
Enquanto a formulação de uma legislação específica limitando a adição de açúcar e gordura nesses alimentos não acontece, o ideal é prestar atenção nos rótulos dos produtos, lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia, e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo.
O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo, hormônios que causam sensação de bem-estar, e é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição.
Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação. Ganho de peso, diarréia e outros problemas intestinais, e desnutrição são alguns dos efeitos do excesso de consumo desse alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.
Chocolate ao leite
Prefira o chocolate ao leite em vez do branco, pois possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico.
Tanto o chocolate ao leite, quanto os outros tipos, também são menos calóricos em sua forma pura. Nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, acrescentam gorduras ao alimento.
Chocolate Amargo
Na semente do cacau, existe uma substância antioxidante, chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim).
Porém, os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, e quantidades realmente significativas da substância só são encontradas no chocolate amargo, com mais de 70% de cacau.
De acordo com a nutricionista Andréia Torres, o ideal é seja consumida uma quantidade equivalente a mais ou menos dois quadrados, para receber os benefícios antioxidantes do chocolate amargo, pois em excesso ele se torna nocivo, como qualquer outro.
Chocolate Branco
O chocolate branco é constituído a partir apenas da manteiga de cacau, por isso, não tem nenhuma quantidade de antioxidantes. É o tipo que mais causa controvérsias: enquanto é o preferido de muitos, outras pessoas nem o consideram chocolate, porque ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates.
É o menos indicado, por não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
Chocolate Diet
Nos chocolates diet, o açúcar é substituído por adoçantes. É um tipo de alimento geralmente desenvolvido para diabéticos, mas acaba sendo adquirido também por quem quer diminuir a ingestão de calorias.
Porém, trocar açúcar por adoçantes modifica a textura do alimento, e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o valor calórico do chocolate diet igual ou maior ao de um chocolate convencional. O ideal para quem quer emagrecer é prestar atenção nos valores nutricionais dos alimentos, escrito nos rótulos dos produtos.
Atenção aos brinquedos
Os brindes que vem dentro dos ovos de páscoa podem muitas vezes ser perigosos, pois possuem peças pequenas. Por isso, os pais devem ficar atentos a faixa etária recomendada dos brinquedos, e, antes de entregá-los às crianças, observar se oferecem riscos.
Os brinquedos devem conter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Caso não tenha, é melhor nem entregar o brinde à criança, pois sem o selo, não se pode ter certeza da procedência dele (pode ter sido fabricado com algum material tóxico, por exemplo).
Fonte: www.bancodesaude.com.br
Memória: o guia completo
Tudo sobre memória: causas, doenças, esquecimentos normais e como melhorar seu desempenho.
As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.
Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.
Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.
Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:
•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.
O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.
É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.
Esquecimentos considerados normais:
•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.
O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.
A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.
Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.
Alguns truques para melhorar a memória, incluem:
•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.
Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:
•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.
Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:
•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.
Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.
Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.
Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:
•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.
O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.
É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.
Esquecimentos considerados normais:
•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.
O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.
A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.
Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.
Alguns truques para melhorar a memória, incluem:
•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.
Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:
•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.
Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:
•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
sábado, 16 de abril de 2011
Quem terá vida longa?
O retorno das embalagens de vidro é uma tendência perceptível nas gôndolas. Mas o produto está longe de substituir, por completo, o plástico
Com a chegada dos saquinhos plásticos, das PETs, das caixinhas de papel e das latinhas de alumínio, as embalagens de vidro se tornaram menos funcionais e ganharam outros papéis: decorativas e até artigo de colecionador. É só lembrar das famosas garrafinhas de 237 ml da Coca-Cola. Elas sobrevivem há 95 anos. Tem muita gente que as mantém em exposição, como um objeto retrô. Mas, como embalagem, nas últimas décadas elas representaram apenas 13% das vendas da marca.
Na Europa, existe uma tendência crescente na retomada das embalagens de vidro e aqui no Brasil também já é possível ver algumas iniciativas neste sentido. A química Patricia Sottoriva, doutora em biotecnologia e professora de engenharia ambiental da PUCPR, conta que, por parte das empresas, está havendo investimento na retomada das embalagens de vidro, considerando-se, principalmente, a manutenção das propriedades originais da bebida e os impactos ambientais.
“A embalagem de vidro é inerte, higiênica, não interfere no sabor de alimentos e bebidas, garantindo assim a qualidade original do seu conteúdo”, afirma o diretor comercial da Verallia, Paulo Dias.
Diferente do plástico, o vidro não mantém nenhuma interação química com o conteúdo armazenado e, segundo Dias, a inalterabilidade possibilita que os produtos por ele embalados tenham o dobro do prazo de validade comparado a outras embalagens. O diretor destaca a relevância desse projeto para o consumidor – que busca cada vez mais qualidade – e para o meio ambiente, afirmando que a empresa vai incentivar o retorno de forma efetiva.
Logística de reaproveitamento
Patricia Sottoriva afirma que além do investimento na retomada do vidro, as empresas precisam pensar na logística da coleta desse material. O ideal é que o consumidor possa devolver a embalagem vazia para o comércio e, em seguida, que essa garrafa seja recolhida pela empresa responsável. Quando isso não é possível, recomenda-se que o consumidor descarte o vidro no lixo de coleta seletiva, tomando as devidas precauções para que não ocorra nenhum acidente.
Tanto os procedimentos de reutilização da garrafa intacta ou de reciclagem dos cacos de vidro somam alguns benefícios. Paulo Dias diz que a produção de vidro a partir da reciclagem dos cacos apresenta economia substancial de energia comparativamente ao processo com matérias-primas virgens. “Além disso, garante menor extração desses insumos e propicia a redução do volume de lixo nos aterros.”
Segundo Patricia, a produção de uma tonelada de vidro, a partir do próprio vidro, evita a extração de 1,3 toneladas de areia e consome metade da quantidade de água utilizada no processo a partir da matéria-prima.
O contra-ataque do plástico
Para os especialistas, considerando-se questões sociais e econômicas – como cotações em alta do petróleo – a produção de plástico derivado desse recurso tende a diminuir. Porém, o vidro não é apontado como a única solução e outras vertentes estão surgindo. Patricia acredita que a produção do bioplástico, que pode ter como matéria-prima a cana-de-açúcar, aumentará. O bioplástico é diferente do plástico oxibiodegradável, o qual é feito a partir do petróleo, e tem como principal vantagem o fato de degradar mais facilmente no meio ambiente.
Seguindo esses caminhos, recentemente as multinacionais Coca-Cola e a Pepsi lançaram as garrafas PET feitas parcialmente de restos de plantas. O próximo passo é criar uma garrafa 100% elaborada com resíduos vegetais. Como se vê, o plástico não sairá do dia a dia da população tão cedo.
Os dois lados
A química e doutora em biotecnologia Patricia Sottoriva, professora de engenharia ambiental da PUCPR, comenta sobre alguns fatos que envolvem a produção, a utilização e o reaproveitamento do plástico e do vidro.
Verdade: o plástico libera substâncias prejudiciais ao organismo humano.
Quando exposto a temperaturas elevadas, o produto sofre uma desestruturação em suas propriedades, liberando substâncias passíveis de desencadear câncer ou outros problemas crônicos. Essas consequências só serão percebidas a médio e longo prazo. Com o vidro, isso não acontece, por isso ele é mais seguro que o plástico para o armazenamento de produtos que serão ingeridos.
Mito: reciclar é sempre a opção mais vantajosa
A reciclagem é um processo muito importante pela questão da preservação dos recursos naturais. Mas, reciclar uma tonelada de plástico consome 100 mil litros de água a mais que a mesma quantidade sendo produzida desde o início (extraindo o petróleo – o que também não é a melhor escolha). No caso do vidro, se o recipiente não sofreu contaminação, ele pode ser esterilizado e reutilizado, já que o produto é inerte. Nesse procedimento com as embalagens de vidro retornáveis não há extração de matéria-prima e há economia de água e energia. Se o processo de reciclagem do plástico for comparado ao de reutilização do vidro, o segundo método é mais vantajoso.
Fonte: livro Os bilhões perdidos no lixo, de Sabetai Calderoni (Ed. Humanitas FFLCH/USP, 2003), e artigo de Erika Hisatugo publicada na revista Sociedade e Natureza (2007).
Com a chegada dos saquinhos plásticos, das PETs, das caixinhas de papel e das latinhas de alumínio, as embalagens de vidro se tornaram menos funcionais e ganharam outros papéis: decorativas e até artigo de colecionador. É só lembrar das famosas garrafinhas de 237 ml da Coca-Cola. Elas sobrevivem há 95 anos. Tem muita gente que as mantém em exposição, como um objeto retrô. Mas, como embalagem, nas últimas décadas elas representaram apenas 13% das vendas da marca.
Na Europa, existe uma tendência crescente na retomada das embalagens de vidro e aqui no Brasil também já é possível ver algumas iniciativas neste sentido. A química Patricia Sottoriva, doutora em biotecnologia e professora de engenharia ambiental da PUCPR, conta que, por parte das empresas, está havendo investimento na retomada das embalagens de vidro, considerando-se, principalmente, a manutenção das propriedades originais da bebida e os impactos ambientais.
“A embalagem de vidro é inerte, higiênica, não interfere no sabor de alimentos e bebidas, garantindo assim a qualidade original do seu conteúdo”, afirma o diretor comercial da Verallia, Paulo Dias.
Diferente do plástico, o vidro não mantém nenhuma interação química com o conteúdo armazenado e, segundo Dias, a inalterabilidade possibilita que os produtos por ele embalados tenham o dobro do prazo de validade comparado a outras embalagens. O diretor destaca a relevância desse projeto para o consumidor – que busca cada vez mais qualidade – e para o meio ambiente, afirmando que a empresa vai incentivar o retorno de forma efetiva.
Logística de reaproveitamento
Patricia Sottoriva afirma que além do investimento na retomada do vidro, as empresas precisam pensar na logística da coleta desse material. O ideal é que o consumidor possa devolver a embalagem vazia para o comércio e, em seguida, que essa garrafa seja recolhida pela empresa responsável. Quando isso não é possível, recomenda-se que o consumidor descarte o vidro no lixo de coleta seletiva, tomando as devidas precauções para que não ocorra nenhum acidente.
Tanto os procedimentos de reutilização da garrafa intacta ou de reciclagem dos cacos de vidro somam alguns benefícios. Paulo Dias diz que a produção de vidro a partir da reciclagem dos cacos apresenta economia substancial de energia comparativamente ao processo com matérias-primas virgens. “Além disso, garante menor extração desses insumos e propicia a redução do volume de lixo nos aterros.”
Segundo Patricia, a produção de uma tonelada de vidro, a partir do próprio vidro, evita a extração de 1,3 toneladas de areia e consome metade da quantidade de água utilizada no processo a partir da matéria-prima.
O contra-ataque do plástico
Para os especialistas, considerando-se questões sociais e econômicas – como cotações em alta do petróleo – a produção de plástico derivado desse recurso tende a diminuir. Porém, o vidro não é apontado como a única solução e outras vertentes estão surgindo. Patricia acredita que a produção do bioplástico, que pode ter como matéria-prima a cana-de-açúcar, aumentará. O bioplástico é diferente do plástico oxibiodegradável, o qual é feito a partir do petróleo, e tem como principal vantagem o fato de degradar mais facilmente no meio ambiente.
Seguindo esses caminhos, recentemente as multinacionais Coca-Cola e a Pepsi lançaram as garrafas PET feitas parcialmente de restos de plantas. O próximo passo é criar uma garrafa 100% elaborada com resíduos vegetais. Como se vê, o plástico não sairá do dia a dia da população tão cedo.
Os dois lados
A química e doutora em biotecnologia Patricia Sottoriva, professora de engenharia ambiental da PUCPR, comenta sobre alguns fatos que envolvem a produção, a utilização e o reaproveitamento do plástico e do vidro.
Verdade: o plástico libera substâncias prejudiciais ao organismo humano.
Quando exposto a temperaturas elevadas, o produto sofre uma desestruturação em suas propriedades, liberando substâncias passíveis de desencadear câncer ou outros problemas crônicos. Essas consequências só serão percebidas a médio e longo prazo. Com o vidro, isso não acontece, por isso ele é mais seguro que o plástico para o armazenamento de produtos que serão ingeridos.
Mito: reciclar é sempre a opção mais vantajosa
A reciclagem é um processo muito importante pela questão da preservação dos recursos naturais. Mas, reciclar uma tonelada de plástico consome 100 mil litros de água a mais que a mesma quantidade sendo produzida desde o início (extraindo o petróleo – o que também não é a melhor escolha). No caso do vidro, se o recipiente não sofreu contaminação, ele pode ser esterilizado e reutilizado, já que o produto é inerte. Nesse procedimento com as embalagens de vidro retornáveis não há extração de matéria-prima e há economia de água e energia. Se o processo de reciclagem do plástico for comparado ao de reutilização do vidro, o segundo método é mais vantajoso.
Fonte: livro Os bilhões perdidos no lixo, de Sabetai Calderoni (Ed. Humanitas FFLCH/USP, 2003), e artigo de Erika Hisatugo publicada na revista Sociedade e Natureza (2007).
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Dependência de cafeína está mais ligada ao fígado que ao cérebro, diz estudo
Consumo é determinado a partir da tolerância ao componente ativo
Um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos divulgado nesta quinta-feira revela que a dependência de cafeína está mais vinculada ao fígado e à capacidade do órgão para processar a substância que ao efeito que o consumo da substância provoca no cérebro.
Substância é principalmente ligada ao café, mas também está presente em outros tipos de bebida
Os autores da pesquisa, que foi publicada na revista Public Library of Science, encontraram variantes dos dois genes que intervêm na decomposição da cafeína no fígado, e que são determinantes no momento de fazer com que uma pessoa seja mais propensa ou não a tomar café.
O estudo minimiza a importância do efeito da cafeína no cérebro, o que até agora se considerava um fator decisivo na dependência, e aponta que a quantidade da substância consumida pelas pessoas é determinada por sua maior ou menor tolerância a seu componente ativo.
Tanto o fígado quanto o cérebro influenciam no consumo, mas o pesquisador Neil Caporaso, um dos participantes do trabalho, afirmou que "é mais o fígado que o cérebro o que determina a quantidade de cafeína ingerida a cada dia".
"Talvez as pessoas pensem que tomam cafeína para se sentir bem, ou para não se sentir mal, mas a verdade é que o nível de consumo é determinado pela rapidez com que o fígado decompõe a cafeína", explicou.
"Se seu fígado a decompõe muito rápido, você provavelmente beberá mais café", acrescentou.
De acordo com o Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura, o consumo de café nos EUA atingiu o auge em 1946, com cerca de 170 litros por pessoa e diminuiu gradualmente até chegar a cerca de 95 litros em 2005.
Mas essa diminuição foi acompanhada com um aumento no consumo de bebidas gaseificadas, muitas das quais têm cafeína: de 41 litros por pessoa em 1947, chegou-se a 195 litros em 2005.
Consumida com moderação, a cafeína pode combater a diminuição cognitiva, por cansaço, doença ou envelhecimento, mas muita cafeína também pode prejudicar a função cognitiva, interfere no sono e pode causar alucinações.
Fonte: Estadão.com
sábado, 9 de abril de 2011
Prisão de ventre ou intestino preso. O que fazer?
A prisão de ventre ou intestino preso, é um problema bastante freqüente nos dias de hoje. Uma em cada 5 pessoas reclama que não evacua todos os dias, como seria o normal. Essa proporção duplica quando estamos falando somente das mulheres. Isso traz desconforto abdominal, excesso de gases e ressecamento das fezes, o que por sua vez pode gerar problemas no reto, como fissuras, sangramentos e dores para evacuar.
Alimentação inadequada e vida sedentária são os principais complicantes para o aumento desse problema. Aquilo que é mais "fácil" e rápido de ingerir não é, definitivamente, o mais saudável. Sanduíches rápidos, frituras, refrigerantes, biscoitos e açúcar dominam cada vez mais o dia-a-dia do brasileiro. O aumento desse tipo de alimentação rápida é diretamente proporcional ao dos pacientes nos consultórios de doenças gastrintestinais.
O tipo mais freqüente prisão de ventre é a chamada funcional. Outras causas, porém menos freqüentes, são hipotireoidismo, diabetes e uso de alguns medicamentos como analgésicos, antiácidos, antidepressivos e sais de ferro.
Algumas pessoas tentam explicar esse problema como sendo hereditário. Entretanto, quando toda uma família tem dificuldade de funcionamento intestinal, o mais previsível é que todos tenham os mesmos maus hábitos que levam à prisão de ventre.
1. Redução dos estímulos para evacuar
É importante evacuar diariamente pela manhã. A milenar Tradicional Medicina Chinesa (MTC) já considerava isso, antes mesmo do surgimento da civilização ocidental. E por uma simples razão: é pela manhã que o relógio biológico sinaliza com o comando de eliminar excretos. Evacuar logo ao despertar alivia o metabolismo - limpa a área - para a plena captação (em todos os níveis de conscência) de todos registros do dia que se inicia.
Existem 3 reflexos para evacuar e ativar o funcionamento intestinal diário e matinal:
reflexo ortocólico - quando acordamos e ficamos de pé;
reflexo gastrocólico - com a chegada do desjejum ao estômago, que se distende e avisa ao intestino ser hora de funcionar; e
reflexo colocólico - provocado pela entrada do bolo fecal no ceco.
Os reflexos fisiológicos não passam pelo cérebro, porém, conscientemente o reflexo pode ser inibido. Muitas pessoas, apressadas, suprimem essa vontade.
Quando, dia após dia, ano após ano, esses reflexos deixam de ser atendidos por restrição de tempo, eles se tornam quase imperceptíveis. Como reflexos fisiológicos, podem ser desenvolvidos novamente, pois mediante uma reeducação, o organismo pede reconquistar o hábito de evacuar todas as manhãs.
2. Falta água - líquidos - na Alimentação diária
Cerca de 65% do peso de um adulto é água!
Sem água nada funciona bem, especialmente intestinos os rins. Água é alimento, aliás, depois do oxigênio, é o mais essencial dos alimentos. Ela cumpre também uma função importantíssima: a de transportar os nutrientes até às células que deles necessita e, retirar das células todos os seus excretos e subprodutos, encaminhando-os para os cinco sistemas excretores.
3. Vida Sedentária
A atividade física regular e responsável acelera o metabolismo basal, proporcionando um despertar, uma nutrição vital de todos os órgãos e sistemas. O sedentarismo leva à atonia, com enfraquecimento da musculatura abdominal, diminuindo a força para evacuar.
4. Baixo consumo de alimentos integrais e crus
Os alimentos que favorecem o bom funcionamento intestinal são aqueles ricos em fibras, como as verduras (folhas verdes), frutas como o limão, laranja, tangerina, ameixa, figo, abacate, manga, mamão e uva, legumes como o xuxu e o brócolis, além de sementes como a linhaça e o gergelim.
E uma excelente pedida é misturar estes alimentos no preparo de sucos desintoxicantes, tomados idealmente em jejum, imediatamente após seu preparo.
Alguns chás são estimulantes do intestino, como o senne (Cassia angustifolia), porém, seu uso continuado não é indicado e vai perdendo seu poder laxante. Isso também ocorre com a maioria das fórmulas de laxantes (naturais e sintéticas), e só devem ser usados numa emergência e com acompanhamento médico.
O que de fato corrige o funcionamento adequado do intestino é a mudança de hábitos como alimentação natural e desintoxicante, além da atividade física diária. Se a prisão de ventre não melhorar totalmente com essas medidas, não interrompa, pois leva um bom tempo para um organismo por demais debilitado se recuperar. E, importante, consulte um médico.
Num país onde há produção abundante de frutas, verduras, legumes e sementes, tanto sol e clima adequado para uma caminhada, não tem porque existir esta endemia com tantas pessoas com intestino preso e barriga estufada.
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Fonte: Doce Limão - Cuidados com seu Intestino
Postado por SoniaOrquiza às 15:22
Alimentação inadequada e vida sedentária são os principais complicantes para o aumento desse problema. Aquilo que é mais "fácil" e rápido de ingerir não é, definitivamente, o mais saudável. Sanduíches rápidos, frituras, refrigerantes, biscoitos e açúcar dominam cada vez mais o dia-a-dia do brasileiro. O aumento desse tipo de alimentação rápida é diretamente proporcional ao dos pacientes nos consultórios de doenças gastrintestinais.
O tipo mais freqüente prisão de ventre é a chamada funcional. Outras causas, porém menos freqüentes, são hipotireoidismo, diabetes e uso de alguns medicamentos como analgésicos, antiácidos, antidepressivos e sais de ferro.
Algumas pessoas tentam explicar esse problema como sendo hereditário. Entretanto, quando toda uma família tem dificuldade de funcionamento intestinal, o mais previsível é que todos tenham os mesmos maus hábitos que levam à prisão de ventre.
1. Redução dos estímulos para evacuar
É importante evacuar diariamente pela manhã. A milenar Tradicional Medicina Chinesa (MTC) já considerava isso, antes mesmo do surgimento da civilização ocidental. E por uma simples razão: é pela manhã que o relógio biológico sinaliza com o comando de eliminar excretos. Evacuar logo ao despertar alivia o metabolismo - limpa a área - para a plena captação (em todos os níveis de conscência) de todos registros do dia que se inicia.
Existem 3 reflexos para evacuar e ativar o funcionamento intestinal diário e matinal:
reflexo ortocólico - quando acordamos e ficamos de pé;
reflexo gastrocólico - com a chegada do desjejum ao estômago, que se distende e avisa ao intestino ser hora de funcionar; e
reflexo colocólico - provocado pela entrada do bolo fecal no ceco.
Os reflexos fisiológicos não passam pelo cérebro, porém, conscientemente o reflexo pode ser inibido. Muitas pessoas, apressadas, suprimem essa vontade.
Quando, dia após dia, ano após ano, esses reflexos deixam de ser atendidos por restrição de tempo, eles se tornam quase imperceptíveis. Como reflexos fisiológicos, podem ser desenvolvidos novamente, pois mediante uma reeducação, o organismo pede reconquistar o hábito de evacuar todas as manhãs.
2. Falta água - líquidos - na Alimentação diária
Cerca de 65% do peso de um adulto é água!
Sem água nada funciona bem, especialmente intestinos os rins. Água é alimento, aliás, depois do oxigênio, é o mais essencial dos alimentos. Ela cumpre também uma função importantíssima: a de transportar os nutrientes até às células que deles necessita e, retirar das células todos os seus excretos e subprodutos, encaminhando-os para os cinco sistemas excretores.
3. Vida Sedentária
A atividade física regular e responsável acelera o metabolismo basal, proporcionando um despertar, uma nutrição vital de todos os órgãos e sistemas. O sedentarismo leva à atonia, com enfraquecimento da musculatura abdominal, diminuindo a força para evacuar.
4. Baixo consumo de alimentos integrais e crus
Os alimentos que favorecem o bom funcionamento intestinal são aqueles ricos em fibras, como as verduras (folhas verdes), frutas como o limão, laranja, tangerina, ameixa, figo, abacate, manga, mamão e uva, legumes como o xuxu e o brócolis, além de sementes como a linhaça e o gergelim.
E uma excelente pedida é misturar estes alimentos no preparo de sucos desintoxicantes, tomados idealmente em jejum, imediatamente após seu preparo.
Alguns chás são estimulantes do intestino, como o senne (Cassia angustifolia), porém, seu uso continuado não é indicado e vai perdendo seu poder laxante. Isso também ocorre com a maioria das fórmulas de laxantes (naturais e sintéticas), e só devem ser usados numa emergência e com acompanhamento médico.
O que de fato corrige o funcionamento adequado do intestino é a mudança de hábitos como alimentação natural e desintoxicante, além da atividade física diária. Se a prisão de ventre não melhorar totalmente com essas medidas, não interrompa, pois leva um bom tempo para um organismo por demais debilitado se recuperar. E, importante, consulte um médico.
Num país onde há produção abundante de frutas, verduras, legumes e sementes, tanto sol e clima adequado para uma caminhada, não tem porque existir esta endemia com tantas pessoas com intestino preso e barriga estufada.
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Fonte: Doce Limão - Cuidados com seu Intestino
Postado por SoniaOrquiza às 15:22
Fumantes têm até o triplo de chance de sofrer de asma
Pesquisa mostra que muitos dependentes começam a fumar antes do diagnóstico.
A dependência do cigarro pode estar mais ligada à asma do que muita gente imagina, segundo pesquisas da Universidade de Cincinnati, em conjunto com a Universidade Estadual da Flórida e a Universidade de Vermont, todas nos Estados Unidos.
O estudo descobriu que pessoas que foram diagnosticadas com asma tinham 1,26 vezes mais chances de ter fumado, e duas vezes mais probabilidade de ter sido dependente de nicotina em algum momento de suas vidas - em comparação com indivíduos que não sofrem de asma.
Os pesquisadores Alison McLeish, professor de psicologia da Universidade de Cincinatti, juntamente com Jesse Cougle, professor de psicologia na Universidade Estadual da Flórida, e Zvolensky Michael, professor de psicologia na Universidade de Vermont também descobriram que a associação do tabagismo à asma foi maior quando a dependência da nicotina foi medida no último ano. No estudo, citam:
- Pessoas com asma eram quase três vezes mais propensas que aqueles sem asma a ser dependente da nicotina no último ano.
O estudo também descobriu que cerca de metade dos fumantes com asma na pesquisa indicaram que começaram a fumar antes da idade que foram diagnosticados com a asma. Esse grupo relatou ter sido diagnosticado com asma em uma idade muito superior àqueles que começaram a fumar após terem sido diagnosticados com asma.
O artigo afirma ainda que o histórico de dependência de nicotina não foi significativamente diferente entre aqueles que começaram a fumar antes (29,3%) ou depois (25,7%) do diagnóstico de asma.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Pesquisa feita com 38 mil crianças britânicas comprovou que mães mais velhas cuidam melhor da saúde dos bebês
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Crianças de mães mais velhas sofreram menos acidentes e apresentaram menos problemas de saúde
Segundo a pesquisa - feita com 38 mil crianças - bebês nascidos de mães mais velhas tendem a sofrer menos acidentes até os 5 anos.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Crianças de mães mais velhas sofreram menos acidentes e apresentaram menos problemas de saúde
Segundo a pesquisa - feita com 38 mil crianças - bebês nascidos de mães mais velhas tendem a sofrer menos acidentes até os 5 anos.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Chocolate faz bem, mas sem exageros
Benefícios diminuem quanto maior o exagero. Especialistas afirmam que o mais indicado é comprar ovos menores e de melhor qualidade
Nos supermercados, olhar para cima começa a se tornar um hábito entre crianças e adultos. Ao passar por corredores repletos de ovos de Páscoa pendurados, não tem como não ceder à tentação de levar para casa o seu chocolate predileto em tamanho família. Para especialistas, o alimento faz bem, mas com moderação.
A publicitária e bailarina Anna Paula Maranhão, de 30 anos, conhece bem sua “patologia”: ela é viciada em chocolate, principalmente nos efeitos do doce no seu organismo. “Ele causa uma euforia e acaba com todos os meus problemas”, brinca ela, que come pelo menos um tabletinho diário, depois do almoço. Mas Anna espera a Páscoa para botar para quebrar. “Eu vou comprar ovos para mim, ganhar outros, mas eles não vão durar. Aliás, não entendo como alguém consegue fazer os ovos durar todo o ano.” Quase sempre sua escolha recai sobre o chocolate com 50% de cacau: “É mais saudável!”, diz ela.
Anna está certa. Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez Duarte, o ideal na Páscoa seria que as pessoas se satisfizessem com chocolates com mais cacau, mas em quantidades menores. “Os doces com mais cacau saciam rapidamente, e dificilmente você irá comer tudo em um dia”, diz ela, que é diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Presentear com ovos e cestas gigantescas não faz bem nem para o bolso, nem para a saúde caso o presenteado queira comer tudo de uma vez. Para as crianças, o ideal seria dar um ovo pequeno acompanhado de um brinquedo. “Muitas vezes elas gostam de abrir para ver o que tem dentro, não de ficar devorando chocolate, e quem acaba comendo tudo são os pais”, diz.
O fascínio que o chocolate causa tem explicação científica. O segredo dos benefícios do chocolate está na teobromina, um composto fitoquímico que, como a cafeína e outros alcaloides, atua estimulando o sistema nervoso central e o músculo cardíaco, como explica a engenheira de alimentos Laura Beatriz Karam, professora do curso de Engenharia de Alimentos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “O consumo moderado melhora o desempenho no trabalho e nos estudos, mas a alta ingestão causa irritabilidade, insônia e distúrbios gastrointestinais, por isso, chocolates e achocolatados devem ser evitados para bebês e controlados para crianças”, diz ela, que cita outro componente benéfico dos chocolates: os flavonoides atuam como antioxidantes e estão presentes também em chás (verde e preto), uvas vermelhas, vinho tinto e café.
Fisiologicamente, o chocolate estimula a liberação de serotonina pelo organismo. Mesmo em pequenas quantidades, segundo a nutróloga Marcella Garcez Duarte, a reação química ocorre – e também passa –, em poucos segundos, o que justifica a vontade de continuar comendo. “Todo doce realiza este processo, o que pode ser um problema no caso do chocolate ao leite, que tem uma grande quantidade de açúcar e calorias, uma bomba para quem tem diabete, dislipidemia ou facilidade para engordar”, diz.
Segundo o chefe do Serviço de Neurologia do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), Pedro André Kowacs, tanto os alcaloides quanto os flavonoides contidos no chocolate melhoram a função neural e o desempenho cerebral, conforme afirmam pesquisas recém-publicadas sobre a influência do consumo do doce em funções visuais e cognitivas. “Além disso, o açúcar contido no chocolate serve como combustível das células cerebrais, o que explica em parte porque as pessoas têm tanta vontade de comer chocolate”, diz. O neurologista assinala que o sabor e aroma complexos e agradáveis ao paladar também fazem do chocolate uma tentação.
Segundo ele, a compulsão por chocolate pode fazer parte de uma desordem alimentar, como a bulimia, de uma oralidade exacerbada, de uma compulsão específica, ou simplesmente derivar de um gosto exagerado pelo doce. “Quando ela oferece riscos à saúde como no caso de diabéticos e obesos, a compulsão pode e deve ser tratada – e curiosamente, tem sido utilizada nesses casos a mesma medicação com a qual se trata o alcoolismo (cloridrato de naltrexona), embora as evidências ainda sejam experimentais”, diz ele, que assinala que há evidências recentes, mas ainda frágeis, de que o chocolate escuro pode baixar a pressão arterial e diminuir o risco cardiovascular.
Exagero
Na Páscoa, é comum as pessoas se esbaldarem de chocolate, o que pode causar problemas pontuais tanto em crianças quanto em adultos. A sobrecarga de gordura e açúcar desequilibra o aparelho digestivo e pode causar agitação, enjoos, náuseas, diarreias e problemas gastrointestinais. “O adulto deve controlar o consumo, não é correto deixar uma cesta nas mãos de uma criança de 2, 3 anos. O chocolate deve ser dado gradativamente: o ideal é comer 25g ao dia, o que dá uma fileira de quadradinho de um tablete grande”, diz Marcella.
Benefícios
Chocolate branco
Só tem o lado ruim dos chocolates, como ser extremamente calórico, doce e com gordura hidrogenada, o que dá a consistência durinha, mas que resulta em gordura trans. “Composto de manteiga de cacau, leite em pó e açúcar, para quem tem problemas de peso, diabete e colesterol, o branco é a pior escolha, e não tem os benefícios do chocolate preto”, diz a nutróloga Marcella Duarte.
Saiba mais
Mitos e verdades sobre o chocolate
As barrinhas viciam?
Não, o chocolate não causa dependência. O vínculo que a pessoa tem com o chocolate é emocional, mas ele pode se tornar uma compulsão alimentar.
Dá acne?
O chocolate não é o causador. Apesar de o excesso de gordura e açúcar poder propiciar o aumento dela, o que a desencadeia são transtornos metabólicos ou hormonais, e ainda o emocional.
Se a pessoa tiver uma alimentação desequilibrada, só com itens gordurosos, o chocolate é apenas um fator a mais. O chocolate com mais cacau, pelo contrário, tem antioxidantes que ajudam a proteger a pele.
Artesanais têm a validade dos industrializados?
O melhor é ficar de olho na validade e consumir esses produtos em até um mês. Escolha apenas produtos com validade expressa. Os industrializados costumam ter validade média de um ano.
Quando ficam brancos estão estragados?
Quando você abre um ovo de Páscoa e ele está branco, isso não quer dizer que ele está estragado, mas é sinal de que o chocolate derreteu, amoleceu e endureceu de novo. O ideal é estocar seus chocolates em lugares sem variação de temperatura.
Mulheres gostam mais de chocolate?
Na tensão pré-menstrual, a produção de serotonina – responsável pela sensação de prazer – diminui. As mulheres neste período têm maior vontade de comer chocolate, porque ele estimula mais rapidamente a liberação desta substância.
Fonte: Gazetadopovo.com.br
Otimismo não cura, mas ajuda, dizem especialistas
Ter pensamento positivo, seguir as recomendações médicas à risca e acreditar na recuperação, como fez o ex-vice-presidente José Alencar, é a chave para manter a qualidade de vida
Na última semana, a morte do ex-vice-presidente José Alencar pôs fim a treze anos de luta contra um sarcoma – tipo de câncer que afeta o abdome –, mas não diminuiu o exemplo de superação dele frente à doença. Otimista, Alencar passou por todo o tratamento tentando demonstrar bom humor e ressaltando a esperança na cura. Para muitos, ficou a lição de que pensamento positivo faz uma diferença e tanto na luta contra a doença. Mas será que faz mesmo?
“Com certeza”, responde a psicóloga clínica do Hospital Erasto Gaertner Iolanda de Assis Galvão. Segundo ela, o otimismo é imprescindível para lidar com doenças graves – em especial, o câncer –, mas não é suficiente para alcançar a cura. “Ele é bom quando o paciente, por acreditar na recuperação, luta para se livrar do problema, aceita melhor os procedimentos médicos e se preocupa em seguir à risca os tratamentos.”
A vantagem é que ser otimista atua de maneira eficiente no organismo, rendendo uma resposta fisiológica que ajuda na recuperação. Ter uma atitude positiva em relação à vida faz com que haja maior liberação de endorfina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar, melhora o humor, fortalece o sistema imunológico e aumenta a resistência do organismo a doenças oportunistas que comprometem o tratamento, como pneumonia e infecções.
Os otimistas também saem na frente durante o tratamento porque não se isolam, prezam pela continuidade de uma rotina que envolva os amigos e familiares e costumam falar abertamente sobre o problema, o que torna a recuperação menos atribulada. “Muitos pacientes interrompem a luta pela própria vida por causa do problema, deixam de conviver com as pessoas que amam, se blindam para não falar sobre o assunto e passam o resto do tempo só remoendo a tristeza de ter câncer ou outra doença, o que dificulta todo o processo de recuperação ou de ter qualidade de vida”, explica o médico oncologista do Hospital Erasto Gaertner José Clemente Linhares.
Para a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman, outro hábito que colabora para a recuperação é manter a fé. “Em muitos casos, a espiritualidade é o que dá sentido à vida, porque move o paciente a manter a esperança e ter vontade de sobreviver. Mesmo pesquisas científicas mostram que ter fé não cura o paciente, mas, assim como o otimismo, o ajuda a ficar mais confiante e a combater a doença de forma mais incisiva.”
E os benefícios podem ser vistos até quando a doença está em estágio terminal ou mesmo quando não há mais chances de cura. “Há muitos pacientes com doenças crônicas degenerativas que não desistem e, mesmo próximos do fim, encaram a situação com muita coragem, prezando por aproveitar o seu tempo da melhor forma possível”, comenta Linhares.
Os especialistas, porém, recomendam que o pensamento positivo seja sempre acompanhado por disciplina para seguir as orientações médicas à risca. “Todo excesso é ruim. Há casos em que a pessoa se sente tão confiante que acha que vai melhorar sem precisar de tratamento, então negligencia os cuidados com a saúde, o que é muito perigoso”, adverte Iolanda.
Com bom humor e sem falsas esperanças
Mesmo o otimismo fazendo bem, os especialistas dizem que os pacientes não precisam se pressionar para estar bem-humorado sempre. “É comum que um dia ou outro a pessoa fique insegura e sinta-se triste e desmotivada. O problema é quando este sentimento é um estado permanente”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz de Camargo Barros.
É importante também que o paciente, seus familiares e amigos evitem falsas esperanças. “Se a doença é terminal, o paciente deve se sentir incentivado a lutar da maneira que é possível, se conformar com o que não pode mudar, minimizar os processos de dor e permanecer motivado a viver bem. Se ele não pode ter a cura, que tenha qualidade de vida”, diz a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
Na última semana, a morte do ex-vice-presidente José Alencar pôs fim a treze anos de luta contra um sarcoma – tipo de câncer que afeta o abdome –, mas não diminuiu o exemplo de superação dele frente à doença. Otimista, Alencar passou por todo o tratamento tentando demonstrar bom humor e ressaltando a esperança na cura. Para muitos, ficou a lição de que pensamento positivo faz uma diferença e tanto na luta contra a doença. Mas será que faz mesmo?
“Com certeza”, responde a psicóloga clínica do Hospital Erasto Gaertner Iolanda de Assis Galvão. Segundo ela, o otimismo é imprescindível para lidar com doenças graves – em especial, o câncer –, mas não é suficiente para alcançar a cura. “Ele é bom quando o paciente, por acreditar na recuperação, luta para se livrar do problema, aceita melhor os procedimentos médicos e se preocupa em seguir à risca os tratamentos.”
A vantagem é que ser otimista atua de maneira eficiente no organismo, rendendo uma resposta fisiológica que ajuda na recuperação. Ter uma atitude positiva em relação à vida faz com que haja maior liberação de endorfina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar, melhora o humor, fortalece o sistema imunológico e aumenta a resistência do organismo a doenças oportunistas que comprometem o tratamento, como pneumonia e infecções.
Os otimistas também saem na frente durante o tratamento porque não se isolam, prezam pela continuidade de uma rotina que envolva os amigos e familiares e costumam falar abertamente sobre o problema, o que torna a recuperação menos atribulada. “Muitos pacientes interrompem a luta pela própria vida por causa do problema, deixam de conviver com as pessoas que amam, se blindam para não falar sobre o assunto e passam o resto do tempo só remoendo a tristeza de ter câncer ou outra doença, o que dificulta todo o processo de recuperação ou de ter qualidade de vida”, explica o médico oncologista do Hospital Erasto Gaertner José Clemente Linhares.
Para a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman, outro hábito que colabora para a recuperação é manter a fé. “Em muitos casos, a espiritualidade é o que dá sentido à vida, porque move o paciente a manter a esperança e ter vontade de sobreviver. Mesmo pesquisas científicas mostram que ter fé não cura o paciente, mas, assim como o otimismo, o ajuda a ficar mais confiante e a combater a doença de forma mais incisiva.”
E os benefícios podem ser vistos até quando a doença está em estágio terminal ou mesmo quando não há mais chances de cura. “Há muitos pacientes com doenças crônicas degenerativas que não desistem e, mesmo próximos do fim, encaram a situação com muita coragem, prezando por aproveitar o seu tempo da melhor forma possível”, comenta Linhares.
Os especialistas, porém, recomendam que o pensamento positivo seja sempre acompanhado por disciplina para seguir as orientações médicas à risca. “Todo excesso é ruim. Há casos em que a pessoa se sente tão confiante que acha que vai melhorar sem precisar de tratamento, então negligencia os cuidados com a saúde, o que é muito perigoso”, adverte Iolanda.
Com bom humor e sem falsas esperanças
Mesmo o otimismo fazendo bem, os especialistas dizem que os pacientes não precisam se pressionar para estar bem-humorado sempre. “É comum que um dia ou outro a pessoa fique insegura e sinta-se triste e desmotivada. O problema é quando este sentimento é um estado permanente”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz de Camargo Barros.
É importante também que o paciente, seus familiares e amigos evitem falsas esperanças. “Se a doença é terminal, o paciente deve se sentir incentivado a lutar da maneira que é possível, se conformar com o que não pode mudar, minimizar os processos de dor e permanecer motivado a viver bem. Se ele não pode ter a cura, que tenha qualidade de vida”, diz a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
domingo, 3 de abril de 2011
Água limpa o ano todo
Higienização do reservatório deve ser feita a cada seis meses. Seguindo a orientação de especialistas, serviço pode ser feito pelo próprio morador
Como anda a limpeza da caixa d’água da sua casa? Responsável por armazenar toda a água que será consumida pela família, o reservatório precisa estar sempre protegido, limpo e desinfetado. Para isso, é importante checar com frequência o fechamento e vedação da caixa – para evitar a entrada de insetos e outros agentes infecciosos – e adotar cuidados básicos de limpeza a cada seis meses, para evitar risco de doenças.
A falta destes cuidados aumenta a chance de proliferação de agentes infecciosos, de sujeira e até de algas, explica o arquiteto Fernando Martins Rosa, do departamento técnico da Eternit no Paraná. “Pode acontecer um entupimento na tubulação e também acúmulo de sujeira nas paredes e fundo do reservatório. Isso pode provocar verminoses e infecções em quem beber a água desse reservatório.” A perda de pressão (causada por obstrução na tubulação), coloração ou odor da água, ou o aparecimento de algum material sólido, são indícios de que está na hora de limpar a caixa d’água.
Como fazer
Para a limpeza, é recomendado utilizar apenas água sanitária. Sabão ou outros produtos químicos podem contaminar o líquido, orienta Rosa. “A água sanitária faz a limpeza, preservando as características da água e a mantendo potável.” Além disso, a esponja ou a escova que será utilizada para esfregar as superfícies não podem ser de aço. “Estes abrasivos desgastam as paredes da caixa, danificando o produto e contaminando a água”. Ela será utilizada após o esvaziamento da caixa, no início da limpeza, para remover o limo formado pela alcalinidade da água.
O proprietário do imóvel ou morador pode realizar o serviço de limpeza por conta própria. “A maioria das caixas d’água atuais são de PVC, e não mais de amianto, como no passado, justamente para facilitar a limpeza e não soltar qualquer resíduo”, explica o gerente de produção da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Paulo Raffo. Feita a limpeza, a caixa deve ser novamente fechada e vedada. O ideal, afirma Raffo, é que a caixa seja instalada entre a laje e as telhas da residência, para aproveitar a proteção da própria casa. “Não tem problema nenhum em ficar em uma área livre, desde que esteja bem vedada.”
Escolha
Na hora de escolher a caixa d’água na loja de material de construção a especialista em desenvolvimento de produtos da Amanco, Cintia Pentean, recomenda optar por aquela que segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e tem selo de qualificação setorial e do Ministério da Saúde. “Veja se ela possui anéis na estrutura. Isso assegura maior resistência estrutural. Dispense se tiver emendas. Do contrário, facilitará a proliferação de fungos e será mais susceptível a vazamentos.”
Cintia explica que as caixas com camadas aditivadas com anti-UV e antioxidantes garantem maior durabilidade e têm resistência a impactos e exposição de luz solar e calor. Outra recomendação é que tenha tampa rosqueável e de fácil encaixe, com total vedação, para impedir a entrada de insetos e poeira.
Confira abaixo os procedimentos para a limpeza da caixa d’água
Como anda a limpeza da caixa d’água da sua casa? Responsável por armazenar toda a água que será consumida pela família, o reservatório precisa estar sempre protegido, limpo e desinfetado. Para isso, é importante checar com frequência o fechamento e vedação da caixa – para evitar a entrada de insetos e outros agentes infecciosos – e adotar cuidados básicos de limpeza a cada seis meses, para evitar risco de doenças.
A falta destes cuidados aumenta a chance de proliferação de agentes infecciosos, de sujeira e até de algas, explica o arquiteto Fernando Martins Rosa, do departamento técnico da Eternit no Paraná. “Pode acontecer um entupimento na tubulação e também acúmulo de sujeira nas paredes e fundo do reservatório. Isso pode provocar verminoses e infecções em quem beber a água desse reservatório.” A perda de pressão (causada por obstrução na tubulação), coloração ou odor da água, ou o aparecimento de algum material sólido, são indícios de que está na hora de limpar a caixa d’água.
Como fazer
Para a limpeza, é recomendado utilizar apenas água sanitária. Sabão ou outros produtos químicos podem contaminar o líquido, orienta Rosa. “A água sanitária faz a limpeza, preservando as características da água e a mantendo potável.” Além disso, a esponja ou a escova que será utilizada para esfregar as superfícies não podem ser de aço. “Estes abrasivos desgastam as paredes da caixa, danificando o produto e contaminando a água”. Ela será utilizada após o esvaziamento da caixa, no início da limpeza, para remover o limo formado pela alcalinidade da água.
O proprietário do imóvel ou morador pode realizar o serviço de limpeza por conta própria. “A maioria das caixas d’água atuais são de PVC, e não mais de amianto, como no passado, justamente para facilitar a limpeza e não soltar qualquer resíduo”, explica o gerente de produção da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Paulo Raffo. Feita a limpeza, a caixa deve ser novamente fechada e vedada. O ideal, afirma Raffo, é que a caixa seja instalada entre a laje e as telhas da residência, para aproveitar a proteção da própria casa. “Não tem problema nenhum em ficar em uma área livre, desde que esteja bem vedada.”
Escolha
Na hora de escolher a caixa d’água na loja de material de construção a especialista em desenvolvimento de produtos da Amanco, Cintia Pentean, recomenda optar por aquela que segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e tem selo de qualificação setorial e do Ministério da Saúde. “Veja se ela possui anéis na estrutura. Isso assegura maior resistência estrutural. Dispense se tiver emendas. Do contrário, facilitará a proliferação de fungos e será mais susceptível a vazamentos.”
Cintia explica que as caixas com camadas aditivadas com anti-UV e antioxidantes garantem maior durabilidade e têm resistência a impactos e exposição de luz solar e calor. Outra recomendação é que tenha tampa rosqueável e de fácil encaixe, com total vedação, para impedir a entrada de insetos e poeira.
Confira abaixo os procedimentos para a limpeza da caixa d’água
Marido “bombril”
Pesquisa revela que homens que realizam serviços domésticos são mais bem vistos pelas mulheres. Então, rapazes, é hora de arregaçar as mangas!
Você é um homem que se considera moderno e não quer nem saber de colocar a mão na massa em casa? Em qualquer eventualidade, como um chuveiro queimado, recorre à lista telefônica? Cuidado! Seu casamento pode ir por água abaixo. Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford afirma que as mulheres tendem a ter relacionamentos mais duradouros com homens que se viram com pequenos reparos domésticos.
Os pesquisadores britânicos percorreram 12 países e pesquisaram um universo de 13,5 mil homens e mulheres com idades entre 20 e 45 anos. O objetivo era definir o comportamento em relação aos afazeres domésticos. Os resultados: elas preferem parceiros que colaboram nas tarefas domésticas simples, como lavar louça e varrer a casa. E mais: dão valor àqueles sujeitos que resolvem problemas, como chuveiros queimados, interruptores que não funcionam e torneiras desreguladas.
Não é uma grande surpresa, garante a socióloga Janaína Lorenzzi, da Universidade de São Paulo (USP). “Aquela imagem de nossos avós, de que a mulher era quem precisava tomar conta do lar enquanto o homem trazia o provento, mudou. Hoje as mulheres trabalham fora e exigem a ajuda dos homens em casa.”
Mas se você não faz a menor ideia das diferenças entre uma chave de fenda e uma chave philips, não precisa entrar em desespero. É o que diz o professor do curso de eletrônica no Senai Paulo Barbosa. “O conhecimento necessário para a maioria dos reparos domésticos é muito básico. Algo que se aprende rapidamente. Sugiro que quem não tenha conhecimento, faça um curso básico em instituições como Senai, Senac ou Sesc, por exemplo. Hoje há várias opções em Curitiba. Em um mês, qualquer aluno se torna capaz de resolver 70% dos problemas em casa”, diz.
Algumas dicas de consertos domésticos simples você confere nos boxes desta página.
O homem dos consertos
No que depender das habilidades domésticas, Jefferson Saporiti Ciossi não terá problemas em seu matrimônio. Casado há sete anos, ele sempre foi fascinado pelo mundo dos reparos domésticos. Quebrava um equipamento, ele consertava. Estragava um encanamento, ele aprendia como fazer a recuperação. “Sempre foi um hobby este tipo de trabalho”, conta. E tudo, é claro, devidamente apoiado e estimulado pela esposa.
Há um ano e meio, o que era diversão virou coisa séria. Ciossi trocou o emprego no setor financeiro de uma madeireira pela profissão de “marido de aluguel” – profissional especializado em reparos domésticos. Seu público é majoritariamente feminino. “Acho que os homens estão mais atentos à necessidade de saber fazer este tipo de trabalho”, diz. Se a habilidade com alicates e chaves de fenda não impressionarem a companheira, pelo menos vão ajudar as finanças, evitando gastos recorrentes com profissionais especializados.
Lição 1
A água não está descendo como deveria pelo ralo da pia? Não se preocupe, corrigir este problema é mais rápido do que procurar o telefone de um encanador:
Passo 1: desligue o registro de água da pia e coloque um recipiente abaixo do sifão – que é aquele pequeno cano que liga a pia à tubulação.
Passo 2: gire a ponta do sifão que é conectada à pia, até desencaixá-lo.
Passo 3: nesta ponta é possível observar o acúmulo de sujeira que pode estar atrapalhando o fluxo de água. Limpe bem esta ponta, com água e sabão, e reconecte a tubulação.
Lição 2
Poucas coisas são tão irritantes quanto o som de uma torneira pingando insistentemente, ainda que bem fechada. Pois bem, mesmo para os iniciantes em reparos domésticos, essa é uma tarefa muito simples de executar:
Passo 1: feche o registro da torneira a ser consertada e espere que ela libere os últimos pingos.
Passo 2: com uma chave inglesa (ou de boca), gire a rosca que acopla esta torneira. Ela pode estar simplesmente solta.
Passo 3: em alguns casos, é necessário tirar esta estrutura e trocar a borrachinha (vendida em qualquer loja de materiais hidráulicos) interna.
Lição 3
Se alguma tomada de casa parou de funcionar ou parece estar com problemas de contato e você não tem o número de nenhum eletricista em sua agenda, acalme-se. A resolução do problema pode ser simples:
Passo 1: desligue a chave geral de eletricidade e, com uma chave de fenda ou philips, retire a placa frontal da tomada.
Passo 2: ao retirá-la, você perceberá que ainda há dois parafusos prendendo o interruptor. Solte-os também e puxe esta estrutura para frente.
Passo 3: solte a fiação que está acoplada ao interruptor e substitua esta estrutura. Então é só prender novamente e colocar todos os parafusos.
Serviço:
Liceus do ofício (oferecem cursos de curta duração, como eletricidade básica e reparação de aparelhos domésticos) – www.fas.curitiba.pr.gov.br ou pelo fone (41) 3350-3500 / Senai (oferece de cursos básicos a MBA em áreas de atuação diversas, entre elas elétrica e hidráulica) – www.pr.senai.br ou pelo fone (41) 3271-7400 / Sesc-PR – realiza oficinas eventuais sobre assuntos relacionados aos reparos domésticos; programação disponível em www.sescpr.com.br ou pelo fone (41)3304-2266.
Você é um homem que se considera moderno e não quer nem saber de colocar a mão na massa em casa? Em qualquer eventualidade, como um chuveiro queimado, recorre à lista telefônica? Cuidado! Seu casamento pode ir por água abaixo. Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford afirma que as mulheres tendem a ter relacionamentos mais duradouros com homens que se viram com pequenos reparos domésticos.
Os pesquisadores britânicos percorreram 12 países e pesquisaram um universo de 13,5 mil homens e mulheres com idades entre 20 e 45 anos. O objetivo era definir o comportamento em relação aos afazeres domésticos. Os resultados: elas preferem parceiros que colaboram nas tarefas domésticas simples, como lavar louça e varrer a casa. E mais: dão valor àqueles sujeitos que resolvem problemas, como chuveiros queimados, interruptores que não funcionam e torneiras desreguladas.
Não é uma grande surpresa, garante a socióloga Janaína Lorenzzi, da Universidade de São Paulo (USP). “Aquela imagem de nossos avós, de que a mulher era quem precisava tomar conta do lar enquanto o homem trazia o provento, mudou. Hoje as mulheres trabalham fora e exigem a ajuda dos homens em casa.”
Mas se você não faz a menor ideia das diferenças entre uma chave de fenda e uma chave philips, não precisa entrar em desespero. É o que diz o professor do curso de eletrônica no Senai Paulo Barbosa. “O conhecimento necessário para a maioria dos reparos domésticos é muito básico. Algo que se aprende rapidamente. Sugiro que quem não tenha conhecimento, faça um curso básico em instituições como Senai, Senac ou Sesc, por exemplo. Hoje há várias opções em Curitiba. Em um mês, qualquer aluno se torna capaz de resolver 70% dos problemas em casa”, diz.
Algumas dicas de consertos domésticos simples você confere nos boxes desta página.
O homem dos consertos
No que depender das habilidades domésticas, Jefferson Saporiti Ciossi não terá problemas em seu matrimônio. Casado há sete anos, ele sempre foi fascinado pelo mundo dos reparos domésticos. Quebrava um equipamento, ele consertava. Estragava um encanamento, ele aprendia como fazer a recuperação. “Sempre foi um hobby este tipo de trabalho”, conta. E tudo, é claro, devidamente apoiado e estimulado pela esposa.
Há um ano e meio, o que era diversão virou coisa séria. Ciossi trocou o emprego no setor financeiro de uma madeireira pela profissão de “marido de aluguel” – profissional especializado em reparos domésticos. Seu público é majoritariamente feminino. “Acho que os homens estão mais atentos à necessidade de saber fazer este tipo de trabalho”, diz. Se a habilidade com alicates e chaves de fenda não impressionarem a companheira, pelo menos vão ajudar as finanças, evitando gastos recorrentes com profissionais especializados.
Lição 1
A água não está descendo como deveria pelo ralo da pia? Não se preocupe, corrigir este problema é mais rápido do que procurar o telefone de um encanador:
Passo 1: desligue o registro de água da pia e coloque um recipiente abaixo do sifão – que é aquele pequeno cano que liga a pia à tubulação.
Passo 2: gire a ponta do sifão que é conectada à pia, até desencaixá-lo.
Passo 3: nesta ponta é possível observar o acúmulo de sujeira que pode estar atrapalhando o fluxo de água. Limpe bem esta ponta, com água e sabão, e reconecte a tubulação.
Lição 2
Poucas coisas são tão irritantes quanto o som de uma torneira pingando insistentemente, ainda que bem fechada. Pois bem, mesmo para os iniciantes em reparos domésticos, essa é uma tarefa muito simples de executar:
Passo 1: feche o registro da torneira a ser consertada e espere que ela libere os últimos pingos.
Passo 2: com uma chave inglesa (ou de boca), gire a rosca que acopla esta torneira. Ela pode estar simplesmente solta.
Passo 3: em alguns casos, é necessário tirar esta estrutura e trocar a borrachinha (vendida em qualquer loja de materiais hidráulicos) interna.
Lição 3
Se alguma tomada de casa parou de funcionar ou parece estar com problemas de contato e você não tem o número de nenhum eletricista em sua agenda, acalme-se. A resolução do problema pode ser simples:
Passo 1: desligue a chave geral de eletricidade e, com uma chave de fenda ou philips, retire a placa frontal da tomada.
Passo 2: ao retirá-la, você perceberá que ainda há dois parafusos prendendo o interruptor. Solte-os também e puxe esta estrutura para frente.
Passo 3: solte a fiação que está acoplada ao interruptor e substitua esta estrutura. Então é só prender novamente e colocar todos os parafusos.
Serviço:
Liceus do ofício (oferecem cursos de curta duração, como eletricidade básica e reparação de aparelhos domésticos) – www.fas.curitiba.pr.gov.br ou pelo fone (41) 3350-3500 / Senai (oferece de cursos básicos a MBA em áreas de atuação diversas, entre elas elétrica e hidráulica) – www.pr.senai.br ou pelo fone (41) 3271-7400 / Sesc-PR – realiza oficinas eventuais sobre assuntos relacionados aos reparos domésticos; programação disponível em www.sescpr.com.br ou pelo fone (41)3304-2266.
sábado, 2 de abril de 2011
Leitura turbina o cérebro e combate a insônia
Hábito pode adiar a perda da memória associada à idade
Quantos livros você já leu ao longo da vida? Se você consegue contá-los na ponta dos dedos, foram poucos. Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, sob encomenda do Instituto Pró-Livro, mostrou que 45% da população do país não têm o costume de ler. Quem engrossa esse percentual provavelmente não tem ideia dos benefícios que a leitura traz.
Uma pesquisa realizada pela Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou que ler livros como passatempo pode adiar a perda da memória associada à idade. O estudo contou com 200 pessoas entre 70 e 89 anos com leves lapsos de memória. Aqueles que, na meia idade, se ocuparam com leitura, jogos ou hobbies apresentaram 40% menos risco de ter o problema. "Uma boa leitura pode relaxar, aguçar a criatividade, aumentar o vocabulário e o conhecimento", explica a psicóloga e psicanalista Claudia Finamore.
Muita gente atribui leitura escassa à falta de tempo. Nas horas vagas, as pessoas dão preferência a outros hábitos, como ver televisão. A leitura, principalmente de livros, é algo relacionado à infância: aquela história que os pais contavam antes de dormir ou o livro cheio de figuras que era obrigatório na escola.
Por isso também ler se torna uma atividade magnífica. Libera a imaginação e faz você ser criança novamente. "Livros de ficção nos fazem viajar por um mundo de possibilidades ainda não exploradas. Os romances que descrevem viagens por lugares antes desconhecidos nos levam para longe da nossa rotina, deixando-nos por algum tempo relaxados e dando asas à nossa imaginação", complementa a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama terapêutico.
A leitura ainda é um ótimo remédio para quem tem problemas para dormir. "Ler algo por distração é extremamente relaxante e calmante, por isso é indicado para quem sofre de insônia", afirma a psicóloga.
Por todos esses motivos, realizar uma leitura com frequência pode fazer maravilhas pela sua vida. A psicóloga Claudia Finamore explica que ler é um trabalho mental grandioso, pois exige uma atividade bem estimulada que traz muitos benefícios para a saúde cerebral.
Fonte: www.minhavida.com.br
Quantos livros você já leu ao longo da vida? Se você consegue contá-los na ponta dos dedos, foram poucos. Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, sob encomenda do Instituto Pró-Livro, mostrou que 45% da população do país não têm o costume de ler. Quem engrossa esse percentual provavelmente não tem ideia dos benefícios que a leitura traz.
Uma pesquisa realizada pela Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou que ler livros como passatempo pode adiar a perda da memória associada à idade. O estudo contou com 200 pessoas entre 70 e 89 anos com leves lapsos de memória. Aqueles que, na meia idade, se ocuparam com leitura, jogos ou hobbies apresentaram 40% menos risco de ter o problema. "Uma boa leitura pode relaxar, aguçar a criatividade, aumentar o vocabulário e o conhecimento", explica a psicóloga e psicanalista Claudia Finamore.
Muita gente atribui leitura escassa à falta de tempo. Nas horas vagas, as pessoas dão preferência a outros hábitos, como ver televisão. A leitura, principalmente de livros, é algo relacionado à infância: aquela história que os pais contavam antes de dormir ou o livro cheio de figuras que era obrigatório na escola.
Por isso também ler se torna uma atividade magnífica. Libera a imaginação e faz você ser criança novamente. "Livros de ficção nos fazem viajar por um mundo de possibilidades ainda não exploradas. Os romances que descrevem viagens por lugares antes desconhecidos nos levam para longe da nossa rotina, deixando-nos por algum tempo relaxados e dando asas à nossa imaginação", complementa a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama terapêutico.
A leitura ainda é um ótimo remédio para quem tem problemas para dormir. "Ler algo por distração é extremamente relaxante e calmante, por isso é indicado para quem sofre de insônia", afirma a psicóloga.
Por todos esses motivos, realizar uma leitura com frequência pode fazer maravilhas pela sua vida. A psicóloga Claudia Finamore explica que ler é um trabalho mental grandioso, pois exige uma atividade bem estimulada que traz muitos benefícios para a saúde cerebral.
Fonte: www.minhavida.com.br
Saiba por que idosos dormem menos que jovens
Pessoas acima de 65 anos precisam de pequenos períodos de sono no dia
Idosos saudáveis têm necessidade de dormir menos que jovens. Além disso, apresentam um comportamento diferente com relação ao sono, precisando de pequenos períodos de sono durante o dia em vez de várias horas à noite. É o que constatou um estudo realizado pelo Clinical Research Center, da Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Os cientistas estudaram 110 pessoas de diversas idades. Saudáveis, todas foram mantidas por um período de oito horas na cama. Os idosos com mais de 65 anos chegaram a ter 20 minutos a menos de sono que os adultos entre 40 a 50 anos. Enquanto isso, os jovens de 20 anos dormiram até 44 minutos a mais que as pessoas mais velhas.
Mas isso não quer dizer que os idosos devem ficar despreocupados com relação às dificuldades que têm para dormir. Ter um sono de qualidade faz bem independentemente da idade. A insônia, por exemplo, pode ter consequências sérias, que vão desde lapsos durante as atividades rotineiras, passando pelas famosas "pescadas", até depressão. Diminuição do rendimento no trabalho e nos estudos, aumento do risco de sofrer acidentes de trânsito, surgimento de irritabilidade e crescimento das chances de desenvolver doenças como hipertensão e arritmia cardíaca também podem aparecer.
Se você tem tido dificuldades para dormir, é fundamental procurar um médico especializado em medicina do sono, pois a insônia tem cura. O neurologista do Instituto de Medicina e Sono de São Paulo, Shigueo Yonekura, orienta que "se a insônia for simples, ou seja, durar menos de 20 dias, pode ser tratada com pequenas mudanças de hábitos. Caso seja crônica, com mais de 20 dias de duração, é melhor procurar tratamento médico adequado".
Faz parte do tratamento o uso de medicamentos hipnóticos, que provocam e prolongam o sono. "Existem os hipnóticos benzodiazepínicos, como o clonazepam, e os não benzo daizepínicos, como o zolpidem. Atualmente, se dá preferência à segunda categoria, pois tem menor chance de efeitos colaterais e dependência", explica a médica pneumologista Luciana Palombini, do Instituo do Sono.
"Também podem ser utilizados fitoterápicos, entre eles a valeriana, que é hipnótica e não tem efeitos colaterais", orienta. Passiflora, melissa e avenna sattiva são outras plantas que têm propriedades calmantes e podem ajudar o insone a dormir melhor. Além disso, existe o tratamento comportamental, que exige mudanças de hábitos pelos quais a pessoa passa a ser mais regrada com relação ao sono.
Fonte: www.minhavida.com.br
Idosos saudáveis têm necessidade de dormir menos que jovens. Além disso, apresentam um comportamento diferente com relação ao sono, precisando de pequenos períodos de sono durante o dia em vez de várias horas à noite. É o que constatou um estudo realizado pelo Clinical Research Center, da Universidade de Surrey, no Reino Unido.
Os cientistas estudaram 110 pessoas de diversas idades. Saudáveis, todas foram mantidas por um período de oito horas na cama. Os idosos com mais de 65 anos chegaram a ter 20 minutos a menos de sono que os adultos entre 40 a 50 anos. Enquanto isso, os jovens de 20 anos dormiram até 44 minutos a mais que as pessoas mais velhas.
Mas isso não quer dizer que os idosos devem ficar despreocupados com relação às dificuldades que têm para dormir. Ter um sono de qualidade faz bem independentemente da idade. A insônia, por exemplo, pode ter consequências sérias, que vão desde lapsos durante as atividades rotineiras, passando pelas famosas "pescadas", até depressão. Diminuição do rendimento no trabalho e nos estudos, aumento do risco de sofrer acidentes de trânsito, surgimento de irritabilidade e crescimento das chances de desenvolver doenças como hipertensão e arritmia cardíaca também podem aparecer.
Se você tem tido dificuldades para dormir, é fundamental procurar um médico especializado em medicina do sono, pois a insônia tem cura. O neurologista do Instituto de Medicina e Sono de São Paulo, Shigueo Yonekura, orienta que "se a insônia for simples, ou seja, durar menos de 20 dias, pode ser tratada com pequenas mudanças de hábitos. Caso seja crônica, com mais de 20 dias de duração, é melhor procurar tratamento médico adequado".
Faz parte do tratamento o uso de medicamentos hipnóticos, que provocam e prolongam o sono. "Existem os hipnóticos benzodiazepínicos, como o clonazepam, e os não benzo daizepínicos, como o zolpidem. Atualmente, se dá preferência à segunda categoria, pois tem menor chance de efeitos colaterais e dependência", explica a médica pneumologista Luciana Palombini, do Instituo do Sono.
"Também podem ser utilizados fitoterápicos, entre eles a valeriana, que é hipnótica e não tem efeitos colaterais", orienta. Passiflora, melissa e avenna sattiva são outras plantas que têm propriedades calmantes e podem ajudar o insone a dormir melhor. Além disso, existe o tratamento comportamental, que exige mudanças de hábitos pelos quais a pessoa passa a ser mais regrada com relação ao sono.
Fonte: www.minhavida.com.br
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