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quinta-feira, 31 de março de 2011

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Com ou sem horário de verão, acordar cedo é um sacrifício para muitas pessoas.
O despertador toca e as tarefas do dia chamam, mas a vontade é de jogar o relógio pela janela e aproveitar a cama um pouco mais. Para quem não consegue fugir da cena, uma novidade: pesquisa recente feita pela Faculdade Weinberg de Artes e Ciências, nos Estados Unidos, sugere que a culpa para tal comportamento pode estar na genética.

Em estudo publicado recentemente na revista científica Nature, a equipe de cientistas, coordenada pelo neurobiólogo Ravi Allada, descobriu que alterações no gene CG4857, cientificamente conhecido como 24 (soma dos algarismos que compõem seu nome), provocou mudanças significativas nos hábitos de sono de moscas-da-fruta (Drosophila melanogaster). E, segundo Allada, isso pode ter repercussões também nos humanos.

O experimento foi feito com 4 mil moscas que tinham o gene 24 superexposto, ou seja, com maior variedade que o normal. Após sete dias de observação, notou-se que as moscas apresentavam um ciclo diário maior, que durava 26 horas. Para verificar melhor a influência do 24, os cientistas retiraram o gene dos insetos e obtiveram um efeito inesperado: as moscas passaram a dormir e acordar em horários alternados e não obedeceram mais a um ciclo regular. Ou seja, houve um descontrole do relógio biológico.

“As moscas que perderam o gene 24 ficaram pouco ativas antes do nascer do Sol. O equivalente humano a isso seriam aquelas pessoas que têm problema para levantar da cama pela manhã”, afirmou Allada em entrevista à Nature. “Esse gene atua especificamente nos dizendo a que horas ir deitar, provocando cansaço, e avisa nosso sistema para estar preparado, ficando mais alerta quando o Sol está nascendo e é hora de acordar”, completou.

Proteína
Esse aviso ao organismo sobre as horas de descanso e de despertar ocorre por meio da liberação de uma proteína reguladora do relógio biológico, a chamada PER. Segundo a geneticista e professora da Universidade de Brasília (UnB) Juliana Mazeeu, o ser humano nasce programado para despertar com a luz solar, mas algumas pessoas de fato apresentam falha nesse comportamento.

“Há indivíduos que não são estimulados pela luz do Sol. Pessoas assim já nascem com um problema que dá origem a essa dificuldade”, afirma a especialista. Antes que toda a culpa seja jogada sobre os genes, no entanto, é preciso destacar que outros fatores podem atrapalhar o funcionamento do relógio biológico. Juliana lembra que a tecnologia é uma inimiga do bom sono. “Quando fomos programados dessa forma, vivíamos em um mundo sem computador. As pessoas dormiam cedo e acordavam bem cedo. Hoje é diferente. Ninguém dorme quando o sol se põe e acorda quando ele nasce. Daí a origem do problema”, relata.

Para o especialista em medicina do sono Carlos Alberto Viegas, o estudo norte-americano é válido, mas não pode ser visto como motivo para acomodação. Hábitos que antecedem a hora de dormir, segundo ele, podem complicar ainda mais o despertar no dia seguinte. “É importante desenvolver uma rotina de dormir todos os dias no mesmo horário”, diz.

Viegas acredita que a dificuldade de acordar cedo tem relação com a má qualidade do sono. “Em média, precisamos dormir sete horas por noite. Pessoas que costumam dormir em horários aleatórios, alimentam-se mal, dormem em locais muito claros e barulhentos ou ficam no computador até tarde, tendem a dificultar que o sono atinja níveis consideráveis de qualidade e, por isso, só vão acordar quando o corpo estiver com as energias repostas, ou seja, bem tarde”, explica.

Fonte: correiobrasiliense.com.br

Tratar bem os outros torna as pessoas mais atraentes e bem-sucedidas

“Como cortesia com o próximo usuário, sugerimos deixar a pia limpa.” A mensagem, comum em banheiros públicos, é um convite à cordialidade desinteressada. Alguns, porém, poderiam se perguntar: Por que me preocupar em deixar o ambiente asseado para um estranho? Por que gastar tempo e energia em algo que não me beneficia diretamente? A resposta é simples: por respeito aos outros. Na correria do dia a dia, porém, esse tipo de cuidado tem se tornado secundário, quase inexistente em algumas pessoas. Um livro que chega agora ao Brasil coloca em xeque o comportamento do “eu por mim mesmo” e afirma que ser gentil traz muitos benefícios e faz a pessoa sentir-se mais feliz, tornar-se mais produtiva e até ser mais atraente.

Escrito pelo psicólogo italiano Pier Forni, o livro Pessoas gentis são mais felizes (BestSeller) faz a defesa de características básicas e muito antigas que tornaram o ser humano civilizado: a educação, a gentileza e a consideração pelo outro. “Pela falta de educação, tentamos dominar, intimidar, coagir, ameaçar, humilhar, dissuadir e rechaçar. A falta de educação é uma forma de controlar pelo desdém”, pontua Forni na obra.

Para o pesquisador, hoje diretor da organização Civility Initiative (Iniciativa da Civilidade), da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, quem é menos educado do que deveria acaba privado dos efeitos positivos da cordialidade. Afinal, quem quer ficar perto de uma pessoa grosseira, que não respeita o próximo sem o menor remorso? “O que dizemos e fazemos quando somos cordiais é apreciado e nos torna mais atraentes, faz com que o outro queira estar perto de nós”, explica Forni, em entrevista ao Correio.

Que o diga o fotógrafo Clausem Bonifácio, 44 anos. Ele conta que foi a simpatia e a gentileza da namorada, Ana Cecília Alves, 37, que o fizeram se interessar por ela. Antes de a relação engrenar, há dois anos, Clausem e Cecília trabalhavam juntos, e ele sempre se impressionou com a delicadeza da moça. “Cheguei a comentar com o meu assistente sobre a forma como ela tratava as pessoas”, lembra. Sem notar, o fotógrafo se viu atraído por essas características e começou a nutrir uma admiração diferente pela designer. Quando percebeu, estava apaixonado. “A Cecília é muito bonita, mas, definitivamente, o que me chamou a atenção foi seu respeito com os outros”, conta.

Segundo Clausem, o surgimento do interesse pela namorada foi diferente do de outros relacionamentos que teve. Ele conta que suas ex-namoradas não eram tão gentis. “Mesmo assim, eu me sentia atraído por elas. Algo como mulher de malandro”, analisa. O psicanalista João Vales Siqueira explica que a mente humana é tão acostumada com certos comportamentos que, quando outro entra em cena, o cérebro tende a rechaçá-lo. “É como se estivéssemos programados para viver tal acontecimento. Por isso tendemos a repetir tipos de relações”, explica. Mas, no caso do fotógrafo, a gentileza de Cecília parece ter colocado por terra a programação de sua mente. “O jeito dela me proporciona uma relação mais saudável, de mais qualidade”, define.

Sensação parecida com a que sentem a advogada Marília Pimentel, 29 anos, e o publicitário Alexandre Passos, 35. Os namorados contam que o fato de um ter percebido no outro a importância que dão às pessoas fez com que quisessem ficar juntos. “Foi o que impulsionou nossa atração”, conta Marília. “Ela trata todos bem, sem distinção. Se ela não puder fazer isso, pede desculpas. Isso mostra que ela tem respeito pelo outro, e terá por mim”, diz o publicitário. “Quem quer viver com uma pessoa mal-educada, grosseira e individualista? Eu não”, completa.

Para o psicólogo Marcus Pires Barreto, apesar de a sociedade hoje valorizar muito as pessoas pelo que elas possuem, o caráter ainda é visto como algo importante na hora de se escolher alguém para viver um relacionamento. “No fundo, os indivíduos buscam quem os ouça. Por isso, a gentileza ainda é valorizada e admirada”, acredita.

Amizade
A atração, no entanto, não fica somente no campo amoroso. Ela se estende para outros tipos de relações, como as profissionais, familiares e de amizade. Segundo Forni, a cordialidade abre diversas portas: seja a que leva a novos amigos, seja a de uma promoção no trabalho. “Quem é gentil circula bem em qualquer lugar”, garante o italiano.

Juliana Cunha Castro, 28 anos, é um exemplo disso. Quando ainda frequentava a faculdade, a advogada era bastante popular, simplesmente pelo fato de ser simpática e educada com todos. Isso fazia com que a jovem circulasse pelas diversas tribos sem qualquer problema, o que acabou chamando a atenção da amiga Andréia Cordeiro, 28. A moça conta que chegou à faculdade no meio de um semestre, quando todos já se conheciam. “Era bem difícil. Não tinha espaço para mim”, lembra. Foi então que ela percebeu como Juliana era querida por todos e buscou se aproximar dela. Iniciava-se ali uma amizade profunda, que as duas cultivam até hoje. “Tenho muita admiração pelo jeito da Juliana. Ela é uma inspiração”, elogia.

Os benefícios de tanta gentileza são vários. “No primeiro estágio que fiz, comecei acompanhando as audiências nos tribunais regionais. Minha função era digitar o que era dito. Eu era péssima, não sabia digitar direito. Mesmo assim, continuei sendo mandada para as audiências, e depois descobri que era porque os conselheiros e os advogados gostavam de mim”, revela Juliana.

De acordo com Forni, pessoas como a advogada têm mesmo tudo para serem bem-sucedidas em vários aspectos da vida. A gentileza, ele afirma, quebra qualquer clima ruim e ainda impõe respeito de forma indireta a quem está sendo desagradável. “É o mesmo que falar baixo quando o outro estiver gritando. Chegará uma hora que ele verá o erro e lhe pedirá desculpas. É aí que você, indiretamente, impõe respeito”, ensina.

Mas não poderia ser a gentileza uma estratégia usada por alguns oportunistas para levar vantagem em determinadas situações? Como identificar a gentileza legítima? Segundo os especialistas, o único jeito de fazer isso é observando as pessoas com atenção. Para Marcus Pires Barreto, a educação e a gentileza são formadas por meio de exemplos. A pessoa genuinamente gentil será assim nas mais diversas situações. “Uma pessoa educada é assim o tempo todo”, resume o psicólogo.

Fonte: Estadão.com

sábado, 26 de março de 2011

Entenda por que o tipo 4 do vírus da dengue preocupa os médicos


O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, de acordo com médicos ouvidos pelo G1.

“Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, esclarece o médico.

saiba mais

A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.

“Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção”, resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.

A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”, afirma Litvoc.

Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.

Fonte: Portal G1
Notícia publicada em: 24/03/2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Resultado dos exames comprovam que menina de 13 anos morreu de meningite

Assis está em alerta com a chegada dos resultados dos exames da menina, Patrícia Conceição Firolo, 13 anos, que faleceu no último domingo (20), ao dar entrada no Pronto Socorro Municipal com febre alta. Os exames mostraram que ela morreu de Meningite Meningocócica bacteriana, micro-organismo e bactérias que causam a inflamação das meninges (membranas que revestem o cérebro).

Patrícia foi ao hospital no sábado (19), com febre alta, após ser medicada ela retornou para casa. Já no domingo o quadro se agravou e a menina retornou ao Pronto Socorro, onde infelizmente veio á óbito.

Após a constatação da doença a Vigilância Epidemiológia de Assis estará verificando todas as pessoas que tiveram contato direto com a menina. A sua residência, seus familiares, seus colegas de classe que frequentaram o mesmo ambiente fechado, todos serão examinados.

Uma equipe com médicos e enfermeiros, estará na escola em que ela estudava orientando os pais e realizando a medicação com os alunos.

Conheça um pouco sobre Meningite:

Quais os sintomas?

Os principais sinais e sintomas são: febre alta que começa abruptamente; dor de cabeça intensa e contínua; vômitos em jato; náuseas; rigidez dos músculos da nuca, ombros e das costas; falta de apetite; dores musculares e agitação física e mental. Podem surgir manchas vermelhas na pele. Em crianças menores de um ano, os sintomas mais comuns são: moleira tensa ou elevada, irritabilidade; inquietação com choro agudo; rigidez cor-poral com ou sem convulsões.

Como se transmite?

Contato de pessoa a pessoa, por via respiratória, através de gotículas e secreções do na-riz e garganta.

Como tratar?

Na suspeita de meningite, o paciente deve imediatamente procurar assistência médica. Após a avaliação médica e análise preliminar de amostras clínicas do paciente, caso seja confirmada a suspeita diagnóstica o paciente ficará internado e o tratamento será reali-zado com antibióticos específicos.

Da Redação/ Dados: Anvisa

quarta-feira, 23 de março de 2011

Imposto de renda e despesas médicas

.Os gastos com saúde e como fazer as deduções na declaração de imposto de renda pessoa física.
A Drogaria Farmax reuniu informações sobre os principais pontos relacionados às despesas com saúde e o imposto de renda.

•Consultas médicas e a profissionais de saúde.Na declaração de rendimentos da pessoa física poderão ser deduzidos os pagamentos efetuados, no ano-calendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.
Para comprovar as despesas é necessária a posse do receituário médico e da nota fiscal em nome do beneficiário, constando nome, endereço e número do CPF ou CNPJ do prestador do serviço que recebeu os pagamentos, constantes em seus documentos originais.
Na ausência destes documentos o cheque nominativo, indicando a quem foi efetuado o pagamento, pode ser utilizado para comprovação.
Não existe limite para dedução do imposto de renda quando se trata destes tipos despesas.

•Medicamentos. Os gastos com medicamentos não podem ser deduzidos como despesas médicas.

•Planos de saúde. Pode ser deduzido o total dos valores das prestações mensais pagas para participação em planos de saúde. Essa dedução pode ser usufruída pelo contribuinte pessoa física, quer o contrato de prestação de planos de saúde seja efetuado diretamente entre o participante e a empresa prestadora ou entre esta e a empresa empregadora do participante, desde que os pagamentos sejam desembolsados pelo contribuinte.
A dedução a esse título é condicionados a que os pagamentos sejam especificados, informados na Relação de Pagamentos e Doações Efetuados da Declaração de Ajuste Anual, e, quando requisitados, comprovados com documentação contendo o nome, o endereço e o número de inscrição no CNPJ da empresa, podendo, na sua falta, ser feita indicação do cheque nominativo com que se efetuou o pagamento.

•UTI. Os gastos com UTI podem ser deduzidos como despesa hospitalar, desde que devidamente comprovados.

•Teste de paternidade. Os gastos com exame de DNA para investigação de paternidade não são dedutíveis como despesas médicas no imposto de renda.

•Lente intra-ocular e cirurgia de catarata. O gasto com colocação de lente intra-ocular em cirurgia de catarata pode ser considerado como despesa médica dedutível, desde que o valor referente à lente integrar a conta emitida pelo profissional ou estabelecimento hospitalar.

•Óculos e lentes de contato. Os gastos realizados com a compra de óculos e lentes de contato não podem ser deduzidos como despesas médicas.

•Células-tronco e cordão umbilical. O serviço de coleta de cordão umbilical para criogenia não pode ser deduzido como despesas médica, pois hoje, não é considerada necessária para o tratamento do titular ou de dependentes.
Na ficha Pagamentos e Doações Efetuados informe o nome, CPF ou CNPJ e os valores pagos no ano calendário, ainda que não possam ser utilizados como dedução.

•Aparelhos de audição. A legislação do imposto de renda não permite a dedução das despesas realizadas com a compra, consertos e manutenção de aparelhos de surdez e similares, não as considerando despesas médicas.

•Acupuntura. O gasto com acupuntura poderá ser deduzido como despesa médica, desde que o acupunturista tenha formação médica.

•Clínicas de repouso. As despesas de internação em clínica de repouso poderão ser deduzidas a título de hospitalização se o referido estabelecimento for qualificado como hospital pelo Ministério da Saúde. Portanto, o estabelecimento deverá informar essa condição ao contribuinte para que a despesa possa ser deduzida em sua declaração.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Veja como identificar e tratar a conjuntivite

Situações de aglomeração, como no Carnaval, facilitam a transmissão

A estudante de direito Camila Boarini Pereira, de 18 anos, foi pular o Carnaval em Votuporanga, cidade a 519 km de São Paulo. Mas não foram apenas as histórias da folia que a estudante trouxe do interior. Na viagem de volta à capital, os olhos de Camila ficaram vermelhos e secos e começaram a secretar um líquido. Assim que chegou a São Paulo, o diagnóstico: conjuntivite.
Nas festas [em Votuporanga], tinha tanta gente de óculos escuros e olhos vermelhos que o DJ até começou a cantar que era o bonde da conjuntivite.

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana que recobre a parte branca dos olhos. Ela pode ser do tipo alérgica, bacteriana e viral.


O tipo de conjuntivite mais comum no verão é o causado pelos vírus. E sua principal característica, de acordo com o oftalmologista Milton Ruiz, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é ser altamente contagiosa.

Esse tipo de conjuntivite pode durar de duas a três semanas. Ela é transmitida facilmente pelo uso compartilhado de sabonete, toalha, telefone, computador, ou então por aperto de mão, cumprimentos, beijo, gotículas de saliva (expelidas durante uma conversa) e até ao encostar a mão em escada rolante ou outras superfícies, diz Ruiz.

- O veículo principal é a mão. Por isso é preciso lavar as mãos muitas vezes.

A higiene das mãos é importante tanto para não passar o problema adiante como para se proteger dele. O médico alerta também que é fundamental não coçar os olhos.

Os primeiros sintomas de uma conjuntivite viral são desconforto em um dos olhos - que fica vermelho em 24 horas -, secreção de um líquido e o aparecimento de um caroço na frente do ouvido. Em até 72 horas, o segundo olho também se compromete.

Segundo Ruiz, quem estiver com esses sintomas deve imediatamente adotar medidas para impedir a transmissão, como isolar os materiais que têm contato com as mãos e optar pelo uso de lenços de papel, que são descartáveis.

Para aliviar o desconforto nos olhos, o recomendável é fazer uma compressa fria de água filtrada ou mineral. O melhor, diz Ruiz, é despejar o líquido num copo descartável e molhar os olhos usando um algodão. Depois, tudo deve ser jogado fora.

- Não se deve usar soro fisiológico nem água boricada, que podem ser guardados contaminados [e, com isso, causar novas infecções].

Se os sintomas da conjuntivite forem leves, de duas a três semanas eles devem desaparecer. Nesse período, no entanto, as compressas geladas e as medidas para impedir a transmissão precisam ser adotadas.

Mas se os sintomas persistirem ou piorarem no final da primeira semana, com o aparecimento de dor, desconforto e fotofobia (aversão à luz), é necessário buscar um oftalmologista, porque o paciente pode estar enfrentando um problema mais grave.

Em alguns casos, explica Ruiz, a inflamação é tão intensa que uma membrana se desenvolve na conjuntiva e pode até causar lesões na córnea. Por causa disso, essa membrana precisa ser removida.

Além dessa complicação, outra que pode ocorrer são os infiltrados corneanos, que, dependendo local em que aparecem, podem causar danos à visão. Ruiz explica que o uso de colírio com corticoide (antialégico) em pacientes com os infiltrados corneanos pode causar dependência do colírio e levar a problemas como glaucoma e catarata.

- As conjuntivites estão cada vez piores, tanto na manifestação clínica (sintomas) como no número de pessoas.

Confira os principais cuidados com a conjuntivite viral:

- Usar somente o próprio colírio
- Não guardar o colírio aberto
- Não se automedicar
- Não usar colírio com corticoide, nem colírio de antibiótico
- Inicialmente, o melhor é fazer apenas a compressa gelada e imediatamente adotar as medidas que impedem a disseminação
- Se o quadro piorar e aparecerem sinais de dor, desconforto e fotofobia, procure um médico
- Se as medidas básicas forem adotadas e o quadro não piorar, continue com o tratamento por duas semanas

Fonte: R7.com

Emprego ruim é tão negativo quanto o desemprego

Ter uma ocupação satisfatória mostrou relação com melhora na qualidade de vida

SÃO PAULO - Um estudo australiano mostrou que ter um emprego ruim, que paga mal e tem pouco suporte, é tão negativo quanto ser desempregado. Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa anual feita no país.


De acordo com o estudo, para uma boa saúde mental não basta ter emprego, tem que gostar dele
Foram considerados os dados de pessoas de várias idades e a conclusão foi de que um bom emprego está associado a uma boa condição física e mental. Por isso, além de avaliar a diferença entre aqueles com empregos e os desempregados, os pesquisadores foram mais longe e observaram o quanto a qualidade do trabalho pode influenciar na qualidade de vida destas pessoas.

Aqueles quem tinham emprego, mas não se sentiam satisfeitos com ele demonstraram um declínio na saúde mental com o passar do tempo.

Para se ter uma ideia deste impacto, conseguir um emprego após um período parado melhora a saúde mental em 3 pontos, de acordo com uma escala desenvolvida na pesquisa. Já conseguir uma vaga considerada ruim se mostrou mais danoso do que permanecer desempregado, fazendo com que a houvesse uma perda de mais de 5 pontos na mesma escala.

Além dos benefícios próprios de alguém com um emprego, como o salário, trabalhar ajuda no convívio com outras pessoas ao conferir ao trabalhador um papel na sociedade. A construção de amizades e o aproveitamento do tempo com o trabalho também são considerados como benefícios que ajudam a manter uma boa saúde mental.


Fonte: Estadão.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Rir faz bem à saúde

Consumo excessivo de refrigerantes diet pode prejudicar a saúde

Consumo excessivo de refrigerantes diet pode prejudicar a saúde
No verão o consumo de refrigerantes aumenta, e, na tentativa de manter um corpo mais saudável, muitas pessoas optam pelas versões diet da bebida. Contudo, novo estudo realizado pela Universidade de Columbia e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, mostra que o sal presente nessas bebidas, tanto na versão com adoçante ou a com açúcar, é um vilão para saúde. O sódio presente no sal, aliado a uma dieta já rica nesse, pode tornar a pessoa mais vulnerável a problemas cardíacos.
Realizado com 2.564 pessoas com mais de 40 anos, o estudo mostrou que aqueles que consumiam mais de uma dose de refrigerante por dia tiveram 61% mais riscos de desenvolver doenças cardíacas do que os que consumiram menos. Vale lembrar que o uso de excessivo de sal aumenta as chances de desenvolver hipertensão e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Fonte: UOL.COM.BR

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cigarro e a Artrite

Um mecanismo que desencadeia a artrite reumatoide em fumantes foi identificado por pesquisa da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), da USP.
Já se sabia que quem tem predisposição genética e fuma pode sofrer dessa doença inflamatória crônica, que causa dores e rigidez matinal nas mãos e nos pés.
Agora, o estudo do biomédico Jhimmy Talbolt, defendido como dissertação de mestrado na última semana, revela como isso acontece.
Quando a pessoa fuma, uma das células do sistema de defesa -a TH17- é sensibilizada e fica doente.
Ao ser estimulada pelos hidrocarbonetos aromáticos da fumaça do cigarro, a TH17 passa a orientar o sistema de defesa a destruir articulações das mãos, pés, joelhos, punhos, cotovelos e tornozelo.
O professor de reumatologia da FMRP e orientador de Talbot, Paulo Louzada Junior, disse que o resultado pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma droga que reduza os sintomas da doença com mais eficiência ou até interrompa o processo de deterioração das articulações periféricas.
Segundo Louzada Junior, a artrite reumatoide atinge 1% da população adulta brasileira e a descoberta é inédita na literatura científica.
A pesquisa, com financiamento do CNPq e da Fapesp, acompanhou durante dois anos 138 pacientes com artrite reumatoide (metade fumante) e um grupo-controle com 129 pessoas sadias.
Foram comparadas as mutações genéticas do sangue de pacientes fumantes e não fumantes com o sangue do grupo-controle.
Essas informações foram relacionadas aos dados clínicos de cada um, constatando que a fumaça do cigarro e a célula TH17 estavam ligadas à artrite reumatoide.
"Em modelos experimentais em camundongos, constatamos que os receptores de hidrocarboneto arila [da fumaça do cigarro] provocavam o aumento do número das células TH17 e a piora da doença", diz Talbot.
Louzada Junior explica que o receptor da célula TH17 se danifica com a fumaça porque é sensível ao hidrocarboneto arila.
"Esse receptor elimina poluentes dentro do corpo. Só que, se tiver essa alteração genética, o sistema pode estimular a célula do sistema de defesa a causar a doença."

Editoria de Arte/Folhapress



FATOR AGRAVANTE
Para o reumatologista José Goldemberg, da Unifesp, conhecer esse mecanismo possibilita tratar o problema com conhecimento científico. "Sem a "achometria", que é a medida do achismo."
Segundo Ari Halpern, reumatologista do hospital Albert Einstein, muitos estudos têm demonstrado relação entre o cigarro e a artrite e, entre os fatores que alteram o prognóstico da doença, o fumo é um dos mais importantes.

sábado, 5 de março de 2011

Dicas de saúde para o carnaval

.Uma coleção de dicas para aproveitar ao máximo o carnaval e prevenir as doenças que rondam a folia.
A maratona do carnaval exige cuidados especiais com a saúde para aproveitar ao máximo a folia e prevenir doenças as quais os foliões estão mais expostos.

No carnaval é necessária atenção especial com a alimentação, reposição de líquidos, comportamentos sexuais de risco, uso de bebidas alcoólicas, dentre outros riscos típicos do feriado mais famoso do país.

Dicas de saúde para o carnaval:

Alimentação
O carnaval pode ser considerado uma maratona e por isso exige alimentação reforçada. Na véspera da folia, recomenda-se consumir mais carboidratos, como arroz, pães, macarrão, batata e aveia. De preferência as versões integrais, que sustentam por mais tempo.

Imediatamente antes da folia, são recomendadas as frutas, pois são ricas em água e sais minerais.

Depois da maratona, além de consumir carboidratos, proteínas também são importantes, e podem ser encontradas em carnes magras, ovo e feijão.

Dicas de saúde para o carnaval:

Hidratação
Esse é um dos pontos mais importantes para se manter saudável. Recomenda-se que entre três e quatro horas antes da maratona o folião consuma de 250 a 500 ml de água, sucos ou água de coco. Durante a folia, o ideal é beber de 150 a 200 ml a cada 15 minutos a meia hora, dependendo da intensidade.

Bebidas energéticas e esportivas são uma boa opção para quem vai praticar exercícios intensos e por um longo tempo. Mas existe um alerta para as bebidas energéticas que contém cafeína, pois aumentam a perda de líquidos do organismo, merecendo hidratação em dobro.

Dicas de saúde para o carnaval:

Lesões musculares
O carnaval é uma época do ano em que as lesões de músculo se tornam mais comuns, segundo Marcelo Petrilli, médico do departamento de ortopedia e traumatologia da Universidade Federal de São Paulo, especialista em cirurgia de joelho. De acordo com Petrilli, essas lesões podem ser divididas em dois grandes grupos: lesões traumáticas decorrentes de acidentes e as lesões traumáticas ou por sobrecarga, decorrentes da maior atividade física sem o preparo adequado.

Pessoas com sobrepeso, sedentárias e que já apresentam problemas musculares são o grupo de maior risco para lesões, e, portanto, devem ter mais cuidado. Além disso, o especialista explica que sambar na avenida com sapatos de salto alto exige das passistas um preparo extra, pois os saltos aumentam a carga nas articulações, principalmente dos joelhos.

Outra dica importante é utilizar um calçado adequado, de preferência um tênis confortável, fazer exercícios de alongamento e um aquecimento antes do desfile.

Como realizar alongamento da maneira correta

Dicas de saúde para o carnaval: bebidas alcoólicas
O uso de bebidas alcoólicas no carnaval é muitas vezes excessivo, sendo uma das maiores causas para interromper a folia, ou pior, ser causa de acidentes de trânsito, quando o folião esquece a regra principal: Se beber, não dirija.

Sobre a associação de álcool e atividades físicas, é importante lembrar que o álcool também aumenta a perda de líquido. O ideal seria o consumo moderado e beber mais.

Para prevenir-se contra os perigos do álcool no carnaval o Banco de Saúde recomenda:

As dicas de saúde para o carnaval sem ressaca.

As dicas de saúde de carnaval: os perigos do álcool.

Dicas de saúde para o carnaval: DST e AIDS
A sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis, dentre elas a AIDS.

A informação também é uma grande aliada na hora da prevenção, então é fundamental se informar sobre as doenças e os modos de preveni-las.

Se você tem dúvidas em relação à camisinha, AIDS e DST a Drogaria Farmax recomenda:

Use camisinha, pois ela é realmente segura...


Por fim
É fundamental ter limites e não exagerar a ponto de ficar tão mal e deixar de curtir o carnaval. Pode beber comer, se divertir, dançar, mas com uma dose moderação. O carnaval é uma data do ano que proporciona alegria, festa, farra, dança, samba, momentos de soltar todos os bichos, mas para que isso aconteça e não traga nenhuma conseqüência negativa temos que nos cuidar.
Palavras da madrinha de bateria da Vai-Vai.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Anvisa quer banir medicamentos para emagrecer .


Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento

O reinado dos medicamentos emagrecedores está por um fio. Segundo reportagem do O Estado de S. Paulo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer banir de vez a comercialização de todas as drogas usadas para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol).

A única droga para o tratamento da obesidade que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de gordura.

Diante de estudos que apontam que o consumo de sibutramina aumenta o risco de problemas cardíacos, desde o ano passado a Anvisa impôs novas regras e endureceu os critérios de venda dessa droga - considerada de primeira classe no tratamento da obesidade. Ela deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria dos anorexígenos, drogas que exigem receita especial.

Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro.

"Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?", diz o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC).

Fonte: Guiadafarmacia.com.br