Severa, moderada ou leve, doença que estreita válvula aórtica atinge 5% da população global, sendo 630 mil brasileiros. Estenose aórtica está entre os principais problemas cardiovasculares que atingem pessoas na terceira idade.
Para especialistas, cirurgia minimamente invasiva é a melhor opção de tratamento para estenose aórtica.
O que infarto, insuficiência cardíaca e arritmia têm em comum? Acertou quem respondeu que essas três doenças podem ser fatais e estão entre as mais conhecidas quando o assunto são problemas de coração. Porém, hoje essas doenças têm outra "concorrente": a estenose aórtica. O problema, que preocupa cardiologistas em todo o mundo, ocorre devido ao estreitamento da válvula aórtica que reduz significativamente o sangue arterial bombeado para o corpo e sobrecarrega o coração.
A doença, que pode ser congênita, reumática (infecção subtratada) ou degenerativa, será tema de simpósio durante o GI2 - Global Summit on Innovations in Interventions (Encontro Global de Inovações em Intervenções Cirúrgicas Cardiovasculares), evento que ocorreu entre os dias 13 e 15 de abril, no Sheraton WTC (World Trade Center), em São Paulo (SP).
A estenose aórtica, quando é degenerativa, incide em idosos a partir de 65 anos que pela idade e estado de saúde, não têm condições de suportar uma cirurgia convencional e, pela necessidade de abrir o peito, a torna muito mais agressiva. A partir daí, a alternativa é a utilização de técnicas por abordagem percutânea (por meio de cateter), que consiste na passagem de um fio guia através da artéria femoral (transfemoral) ou pela ponta inferior (ápice) do coração (transapical), e por ele, a introdução de uma válvula que será insuflada por meio de um cateter balão no interior da área afetada. O procedimento evita a reação inflamatória de graus variados causada pela circulação extracorpÍ rea.
No Brasil, estima-se que 630 mil pessoas sofrem da doença e um terço - 210 mil pacientes - não foram encaminhados para a cirurgia de troca da válvula. Subtratados à base de medicamentos, 40% desses pacientes - 84 mil, apresentam outros problemas como doenças graves de fígado, rim e pulmão que podem levá-los à morte em até 1 ano
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