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segunda-feira, 31 de maio de 2010

ÁGUA E DOENÇAS RENAIS.

É consenso entre especialistas que o organismo humano necessita de uma quantida de mínima de água para que seu metabolismo funcione, até porque os nossos tecidos em média possuem 70% de água, sendo este número variável, com tecidos mais hidratados e outros menos de acordo com sua estrutura e função- ex; sangue possui grande quantidade de água, já os ossos possuem menos quantidade, que tende a diminuir com a idade.
De maneira didática e bem aproximada, lembrando que os organismos não são iguais, podemos afirmar que dispensar o consumo de água,é uma atitude incensata, que pode levar em última análise a insuficiência renal , coma por intoxicação das excretas celulares não transportadas para o meio externo pela urina, pois com a falta de água no organismo os rins normalmente economizam a perda de água pela urina e as concentrações de excretas tóxicas aumentam ou seja, os rins reaproveitam o pequeno volume de água circulante,para a manutanção da homeostase dos demais órgãos. e o tecido renal, sofre com substâncias que não foram diluídas adequadamente.
Seguir o mecanismo da sede, não deve ser recomendado, pois seria equivalente a abastecer seu veículo somente quando a luz amarela piscar no painel e o som agudo soar-pode ser que não haja posto por perto!
Assim como o veículo necessita de um mínimo de combustível para a partida, o seu corpo necessita de um mínimo de água DIARIAMENTE, para manter a homeostase, que se rompida pode acarretar em patologias severas, choque, coma e morte, Não seria correto dizer quantidades máximas ou mínimas, mas use o bom senso, beba água, além do que seu organismo agradece,pois a água é realmente indispensável, até para a manutenção de uma pele saudável( a derme é um tecido que necessita de água).
Se você apresentar problemas com cálculos renais, a critério de um especialista, a ingestão de uma quantidade maior de água poderá ser recomendada para auxílio na dissolução dos cálculos,mas POR FAVOR , NÃO ACEITE CONSELHOS VINDO DE QUEM QUER QUE SEJA, QUE VOCÊ DEVE RESTRINGIR O CONSUMO DE ÁGUA, SÓ TOME ESTA ATITUDE SE FOR ADOTADA POR UM ESPECIALISTA SÉRIO, MAS SEMPRE QUANDO HOUVER DÚVIDA, CONSULTE OUTROS ESPECIALISTAS.

Fonte: www.bancodesaude.com.br

Para mais orientações procure um de nossos farmacêuticos

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Alergias podem causar problemas de saúde no verão

Não é só no inverno que as alergias provocam reações no organismo. Conheça os tipos de problemas mais comuns nesta época do ano, que conta com muito calor e umidade.



No caso de duvidas oriente-se sempre com um médico ou farmacêutico, nunca utilize medicamentos sem orientação

Verminoses podem causar danos à saúde



A falta de higiene, de saneamento básico e também a falta de cuidado na limpeza de alimentos favorecem a contaminação por verminoses. Se elas não forem tratadas logo, podem trazer riscos à saúde.

Nunca utilize medicamentos sem orientação de um médico, duvidas procure um farmacêutico.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vamos nos livrar da gripe?


O micro-organismo que provoca a doença vive se modificando para infectar o homem e, muitas vezes, acerta em cheio. Diante das preocupações que um novo tipo do vírus desperta, SAÚDE! revela o que os cientistas têm feito para nos proteger dessa recorrente ameaça

Ele habitava a face da Terra muito antes dos primeiros hominídeos. Como um Davi às avessas, pode ter contribuído para dizimar os dinossauros. E, de tempos em tempos, logo após uma transformação ou outra, assusta e gripa uma boa parcela da população. A versão da vez atende pelo nome de vírus A (H1N1), já infectou milhares no planeta e semeou o temor de uma pandemia.
Enquanto as autoridades e os médicos tomam providências para conter o avanço da doença apelidada de gripe suína, os cientistas não medem esforços para descobrir meios de derrotar todas as facetas do influenza, o micro-organismo camaleônico que causa febre e até mortes. Mas a pergunta que não quer calar é: vamos um dia ficar livres para sempre do intruso?
“Esse vírus é muito instável e trafega entre diversas espécies animais. Por isso, sempre está sujeito a mutações que o tornam irreconhecível ao corpo humano”, explica o virologista Edison Durigon, da Universidade de São Paulo. O desafio é encontrar um jeito de construir uma muralha dentro do organismo. Nessa busca, pesquisadores americanos, por exemplo, quebram a cabeça para viabilizar uma vacina universal, capaz de barrar o mutante a despeito dos seus disfarces.
Mas a principal estratégia, defendem os especialistas, é jamais tirar os olhos do baderneiro microscópico. Em outras palavras, sustentar uma rede de vigilância planetária que não cochila. “Não adianta ter os laboratórios mais capacitados do mundo se esse controle é inadequado”, diz a virologista Terezinha Maria de Paiva, do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Em entrevista exclusiva, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, concorda e acrescenta: “Quando surge um vírus novo, nenhum epidemiologista pode dar chute”, opina. “Ouvi gente dizendo que a infecção pelo A (H1N1) seria igual à de 1918, que começou devagar e, depois, matou milhões. Outros apostaram em voz alta que essa gripe iria desaparecer. Puro chute. Quem acertou? Ora, cientistas sabem muito bem que só depois de seis a oito meses é que alguém terá bases mínimas para responder a essa e a outras perguntas, como: será que o vírus mudará e que todos os esforços para uma vacina foram em vão Será que ficará mais forte? Será que ficará mais fraco?”, diz.

O influenza é uma velha ameaça à humanidade. E não estamos falando somente dos grandes surtos capazes de matar milhões de pessoas, como na gripe espanhola do início do século 20. O próprio vírus da gripe comum — ou sazonal, como preferem os médicos — também troca de roupa frequentemente para se esquivar do nosso sistema imune. Daí por que a vacina é renovada anualmente. Por mais que o microorganismo ainda consiga encontrar brechas para atacar, o imunizante é o jeito mais seguro de prevenir estragos — sobretudo aos organismos mais frágeis. Por isso, é recomendado a crianças, idosos e indivíduos de risco, como portadores de câncer ou HIV.
A gripe comum, em si, possui uma baixa letalidade, cerca de 0,5%”, calcula o infectologista Stefan Ujuari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Ainda assim, estima-se que esteja por trás de 500 mil mortes ao ano em todo o mundo. O perigo, porém, dobra de tamanho quando um influenza que antes só vivia em outras espécies, como aves e porcos, consegue se recombinar e migrar para o corpo humano. Nesse caso, o organismo pena para se defender e a repercussão da invasão é bem mais intensa.
A solução perfeita para coibir esse bando de micro-organismos seria encontrar dentro do seu material genético algo que nunca ou pouco se altera, como uma proteína. A estratégia, então, seria se valer desse achado para formular uma vacina universal, válida para todo o planeta. Essa é uma ideia fixa para cientistas da Universidade Saint Louis, nos Estados Unidos, cuja pesquisa atrai investimentos de diversos laboratórios. “Mas o trabalho deles ainda é algo para o futuro”, pondera o geriatra João Toniolo Neto, da Universidade Federal de São Paulo. Por ora, não se sabe se ela daria cabo de toda sorte de influenza, principalmente os que estão por vir.
Para aprimorar a frente de batalha, pesquisadores não perdem tempo em aperfeiçoar a versão de vacina disponível para o influenza sazonal, aquele típico das estações mais frias. “A meta é enriquecê-la com substâncias capazes de potencializar sua ação”, esclarece Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. No entanto, quando há um novo vírus no ar, a tática para inibir uma possível pandemia seria elaborar vacinas específicas. O Instituto Butantan, em São Paulo, pretende fabricar um imunizante contra a gripe suína, por exemplo. “Aguardamos amostras do vírus da OMS para dar início à produção”, conta a pesquisadora Cosue Miyaki. O fato é que novas vacinas só obtêm êxito se os serviços de vigilância epidemiológica ao redor do mundo não dormem no ponto. “É um trabalho silencioso ao longo do ano inteiro”, diz Terezinha de Paiva.
“Será muito difícil erradicar o influenza”, afirma a infectologista Nancy Bellei, da Universidade Federal de São Paulo. Por isso, não dá para baixar a guarda — tanto a curto como a longo prazo. “Uma grande mutação pode levar anos para acontecer”, esclarece a infectologista Tânia Chaves, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O malfeitor é bem-sucedido na medida em que usa células de diversos hospedeiros para se multiplicar e se rearranjar com seus familiares, dando origem a estirpes mais terríveis. “O medo é uma recombinação entre o A (H1N1) da gripe suína com o agente por trás da aviária, o A (H5N1), que é mais letal”, diz o professor Durigon.
Com os avanços da medicina, porém, é improvável que enfrentemos um dia uma catástrofe como a gripe espanhola. A vigilância e as novas vacinas afastam esse risco. E até nós mesmos podemos prestar uma pequena contribuição, ao evitar tomar remédios para a doença sem orientação de um médico. “A automedicação só pode tornar os vírus mais resistentes”, alerta Isaías Raw, diretor- presidente do Instituto Butantan. Ninguém quer dar um empurrãozinho a um inimigo que já causa tanta dor de cabeça — e no corpo inteiro.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0312/medicina/conteudo_480192.shtml?pag=2

Comer bem para respirar melhor

Cuidar do cardápio do bebê nos primeiros meses de vida reduz a incidência de tosse, coriza e obstrução nasal na infância. O fôlego e as noites de sono do pequeno — assim como as de seus pais — agradecem

Se filho viesse com manual, uma das orientações do primeiro capítulo seria: oferecer exclusivamente leite materno até os 6 meses. Já na lição completa para os 12 meses iniciais, os cuidados com a introdução de outros itens na dieta seriam sublinhados. Isso porque acertar a alimentação nesse período garante, além de vigor, mais qualidade à respiração — e para o resto da vida. É o que revela um estudo finalista do IV Prêmio SAÚDE!, conduzido em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, por três universidades gaúchas em parceria com o Ministério da Saúde. Durante um ano, 500 mães de recémnascidos aprenderam a montar um menu adequado a cada fase do desenvolvimento infantil. Assim, foi possível reduzir em 41% a incidência de congestão nasal, coriza, tosse e dificuldade de respiração na criançada.

QUANTO MAIS MAMAR NO PEITO…
A equipe atribui esse resultado, em primeiro lugar, à amamentação. “O leite materno contém substâncias que regulam o sistema imunológico”, ressalta a pediatra e alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. É como se ensinasse as células de defesa como funcionar direito. Portanto, quanto maior o período de aleitamento, menor é o risco de problemas respiratórios no início da infância. “E isso, por sua vez, está relacionado com menos asma e bronquite na idade escolar e na vida adulta”, lembra uma das autoras do projeto, a nutricionista Márcia Vitolo, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Márcia e seus colegas observaram ainda que mamar no peito por mais tempo diminui a necessidade de remédios, a tendência a consumir guloseimas e a ter cáries mais para a frente. A introdução das comidas sólidas deve começar aos exatos 6 meses, com papinhas de frutas nos lanches da manhã e da tarde — a refeição salgada ficaria para o almoço. O ideal é equilibrar porções de carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e fibras, amassando os alimentos com o garfo, para preservar sua textura e estimular a mastigação. “A presença de ferro, zinco e vitaminas A e C é essencial para que a saúde e o crescimento não sejam comprometidos”, alerta Márcia.

Um dos principais desafios começa por volta do oitavo mês, quando a criança já é capaz de pedir alimentos por meio de gestos e segurá-los com as mãos. Com a falsa impressão de que a curiosidade do filho é vontade de experimentar a comida, alguns pais oferecem doces e frituras nessa idade. Errado. Esses sabores ficam registrados no cérebro infantil e, aí, surge a resistência aos itens mais saudáveis.

Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, tem bebê de 6 meses tomando até refrigerante! “Não imaginávamos que os maus hábitos começassem tão cedo”, lamenta Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrologia da instituição. O excesso de bebidas açucaradas, salgadinhos e itens do gênero costumam custar quilos a mais na meninada — aliás, outro fator que os médicos relacionam à asma. Lembre-se de que os alimentos naturais são sempre a melhor opção para a saúde como um todo e ainda mais especificamente para os pulmões. “Não dá para comparar um suco de laranja espremido na hora com o de caixinha”, exemplifica José Paulo Ferreira, presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.

A formação do paladar se estende aproximadamente até os 3 anos. Até lá, uma rotina alimentar disciplinada, de preferência com seis refeições diárias, é fundamental para fortalecer também as defesas do organismo. Adoecer menos evita, inclusive, problemas no desempenho escolar. E nem é preciso falar que o exemplo dos pais à mesa faz toda a diferença nessa etapa — diferença que fica para o resto da vida.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0322/familia/conteudo_544726.shtml