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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Intoxicação provoca mais de 1.200 internações de crianças por ano em SP


No ano passado, 1.234 crianças foram internadas por algum tipo de intoxicação no Estado de São Paulo. Isso significa que, a cada dia, mais de três crianças precisam ir a hospitais e postos de saúde porque estão sofrendo reações tóxicas. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que, se forem consideradas apenas as intoxicações por medicamentos e produtos de limpeza, são 860 crianças internadas em 2010. O mais preocupante, nesses casos, é que a maior parte dos acidentes ocorrem dentro de casa.

A principal explicação para esse tipo de acidente é a falta de cuidado dos pais ou dos cuidadores, afirma a pediatra Silvia Moreno Navarro, do Hospital Infantil Darcy Vargas.

- No caso dos produtos de limpeza, alguns não estão nas embalagens próprias ou então são guardados em locais inadequados, como na parte de baixo de armários.

Segundo Silvia, entre crianças com até um ano de idade, a maior parte das intoxicações ocorre porque os pais administram remédios inadequados para a faixa etária do bebê. Já entre as criança com até quatro anos de idade, que já começaram a caminhar, o maior risco é que elas colocam na boca, por conta própria, produtos de limpeza e remédios.

- Elas ingerem os medicamentos pensando que são balinhas coloridas.

Os número da secretaria de saúde revelam ainda que a maior parte das intoxicações são registradas sem identificação exata da substância: 383 crianças foram internadas em 2010 nessa situação.

Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica), ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, um dos problemas em atender crianças nessa situação é que “muitas vezes a mãe fabrica a história ou exagera os sintomas”.

- Ou então a mãe nega que o acidente tenha sido em casa e diz apenas que a criança acordou com sono ou esquisita.

Sintomas

Os sintomas de uma intoxicação dependem da substância ingerida. No caso dos remédios, os calmantes podem provocar sono, por exemplo, e os xaropes podem alterar a pressão sanguínea. Já produtos de limpeza, como detergente, desinfetante e soda cáustica, corroem o sistema gastrointestinal, diz Wong.

- Mas às vezes os sintomas não aparecem imediatamente. Pode demorar para provocar a queimação.
Independentemente dos sintomas, os médicos dizem que não é aconselhável dar água ou leite para a criança nem induzi-la ao vômito, já que essas medidas podem agravar a intoxicação. A recomendação é buscar a ajuda de um profissional.

Para isso, o Ceatox disponibiliza um número de telefone para atendimentos rápidos. Antes de sair de casa correndo até um posto de saúde, ligue para 0800 01 48 110 e veja se um médico pode te ajudar por telefone.

- A intoxicação pode ser grave, mas às vezes a criança só encostou a boca e não tem problema nenhum. Esse número tem que estar na sua geladeira, porque um acidente pode acontecer e o mais comum é a pessoa fazer algum procedimento errado.

Fonte: R7.com

terça-feira, 26 de abril de 2011

Passar ou não passar o repelente? Eis a questão

Saiba como proteger suas crianças do mosquito transmissor da dengue, mas sem os possíveis efeitos colaterais provocados pelo excesso do produto químico.
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.

“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.

Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.

“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.

Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.

“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.

A cada idade

Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.

0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.

6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.

2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.

7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.

A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.

OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.


Fonte: Jornal O Dia

Exame para prever doenças em crianças pode ser perigoso

Os testes genéticos, hoje vendidos em farmácias, podem não ser efetivos na prevenção de doenças (Thinkstock)

Testes genéticos para prever possíveis problemas de saúde em crianças podem representar um perigo à rotina familiar. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, EUA, e publicada no periódico Pediatrics.
Direcionados para adultos e bastante controversos, os testes genéticos que hoje são vendidos nas farmácias, e até na internet, costumavam ser de uso exclusivo de clínicas especializadas – e feitos sob orientação médica. Hoje, é comum adultos comprarem esses testes sem nenhuma indicação para descobrirem se correm riscos de ter ou desenvolver alguma doença genética. O que a pesquisa aponta é que não contentes em utilizar os testes, de forma muitas vezes equivocada e desnecessária, muitos pais agora os estão aplicando em seus filhos pequenos.
De acordo com recomendações da Genewatch, uma organização não-governamental britânica que monitora os desenvolvimentos em genética, esses exames não deveriam ser feitos sem orientação de um especialista, uma vez que ainda não há provas científicas de que eles detectem de forma segura a incidência de doenças. Kenneth P. Tercyak, professor de oncologia e pediatria da Universidade de Georgetown, afirma que o equívoco está na comercialização. “Esses exames deveriam ser melhor regulamentados, principalmente porque são difíceis de interpretar. Qualquer resultado dado por testes genéticos precisa da avaliação de um médico especialista”, diz.
Tercyak ressalta ainda outro problema em relação ao uso inadequado desses testes: eles identificam apenas os riscos para alguns tipos de doenças, para muitas delas não há prevenção. Muitas vezes o resultado inesperado de um exame leva a família ao pânico antes mesmo de ela ouvir a opinião de um médico sobre o caso. Além disso, os riscos de desenvolver uma doença podem estar relacionados também ao estilo de vida, não apenas à herança familiar. “Ainda precisamos aprender mais sobre como esse tipo de teste pode melhorar efetivamente a qualidade de vida do paciente e como sugerir alterações de estilo de vida adequadas aos resultados”, diz Tercyak. Antes disso, fazer um exame genético só porque ele está disponível na farmácia da esquina pode ser apenas uma fonte de preocupação desnecessária.
Fonte: RevistaVeja.com

sábado, 23 de abril de 2011

SAÚDE DE SP ALERTA PARA CUIDADOS COM O CONSUMO CHOCOLATE NA PÁSCOA

Nesta época, em que coelhos e ovos de chocolate “invadem” o comércio, a tendência ao exagero exige cuidados redobrados

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta para os cuidados com o consumo de chocolate na Páscoa. Nesta época do ano, o apelo para o consumo de ovos de chocolate pode levar ao exagero, o que é prejudicial à saúde.
O consumo exagerado do produto pode provocar, excesso de peso e outros distúrbios relacionados, como aumento da glicemia, além de enxaqueca em decorrência da ação de substâncias vasodilatadoras. Também há risco de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal.
“A grande quantidade de gordura também pode provocar quadros de diarreia em pessoas que abusam do chocolate. Para crianças, em especial, o consumo de chocolate deve ser controlado, principalmente no primeiro ano de vida, devido ao alto teor de açúcar e gordura”, afirma Nídia Pimenta Bassit, médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria.

Recomendações

Algumas pessoas optam por comprar os chocolates diet pensando em evitar calorias, mas na verdade, os produtos dietéticos podem ser até mais calóricos que o chocolate normal, pois o teor de gordura é maior.
“A indicação deste produto é para pessoas que têm restrições alimentares, como aquelas com intolerância ao leite de vaca, que é substituído pelo de soja, ou, ainda, a substituição do açúcar para os diabéticos, ou seja, para as pessoas que fazem controle da glicose, e não para pessoas com restrição calórica”, ressalta Nídia Bassit.
A preferência deve ser por chocolate meio amargo, que contém grande quantidade de massa de cacau e pouco açúcar. A maior concentração de massa de cacau proporciona maior quantidade de nutrientes benéficos.

Benefícios

Por conter ácido oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva, o chocolate, se consumido em quantidades moderadas, pode contribuir para a elevação do bom colesterol (HDL) e a diminuição do colesterol ruim (LDL).
O chocolate também é rico em flavonóides com propriedades antioxidantes, as mesmas encontradas no vinho tinto. Consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, o produto age como antioxidante e protetor do sistema cardiovascular. Também é considerado um antidepressivo natural, evita os sintomas da TPM e é um estimulante energético. “Evitar exageros é a dica essencial para quem deseja ter uma páscoa saudável”, conclui a médica da Secretaria.

Fonte: Snifbrasil.com.br

RONALDO FENÔMENO E UM TIME DE CELEBRIDADES PARTICIPAM DA CAMPANHA “EU SOU 12 POR 8”

A Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – lança, em várias capitais e cidades do interior, no Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão, 26 de abril, a Campanha “Eu sou 12 por 8 de 2011”. Este ano o slogan é “Quem tem coração combate à hipertensão”.
Em São Paulo, haverá medição gratuita de pressão e orientação à população na sede da APAH, com a solenidade de abertura oficial da campanha às 8h30 e a presença de várias autoridades. Haverá atividades também no vão livre do MASP, nas 116 AMAs, 436 UBSs, 15 AMAs de especialidades e 26 ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Para o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, a intenção é sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente e tratar adequadamente a hipertensão. Mais de 30% dos adultos são hipertensos e somente um em cada quatro destes está em tratamento.
“Agora com a distribuição gratuita de medicamentos para a pressão alta ninguém tem mais desculpa para não se tratar”, lembra Malachias. Mas não é o que acontece, segundo ele, a vida estressante de hoje é um empecilho para que as pessoas cuidem da própria saúde, mas essa barreira também tem de ser ultrapassada, uma vez que a hipertensão não tratada adequadamente reduz a expectativa de vida em mais de 16 anos. “Medir a pressão duas vezes ao ano também não custa nada e leva pouco mais de um minuto”, complementa. “A hipertensão é o maior fator causador de infartos e derrames, as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, afirma.
Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos; os músicos: Ney Matogrosso, Samuel Rosa (Skank), MV Bill, Humberto Gesinger (Engenheiros do Hawaii); a modelo e ex-miss Natália Guimarães; os apresentadores de TV Sarah Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim e agora Ronaldo “Fenômeno” Nazário, entre outros, já vestiram a camiseta “Eu sou 12 por 8”, gravaram depoimentos e emprestaram as suas imagens para despertar a atenção das pessoas para entrarem nesse time. “Todas essas personalidades são ídolos que estão nos ajudando a passar a mensagem de uma vida mais saudável com alimentação balanceada, prática de atividade física e controle da pressão”, explica o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC.
As fotos das celebridades estão em cartazes e nos folders que serão distribuídos por todo o país e que também podem ser baixados no site (www.eusou12por8.com.br) ou no portal da SBC (www.cardiol.br). O folder traz explicações sobre a campanha, o que é hipertensão, as causas da doença, como prevenir, além de 10 mandamentos para prevenção e controle.
Estão programadas uma série de atividades nos Estados além de ações no Twitter, Facebook, Orkut e site “Eu sou 12 por 8” com informações atualizadas a todo momento. “A SBC foi a primeira entidade médica a promover campanha em mídias sociais e este universo tem que ser reativado a todo instante para atingir o maior número de pessoas. As mídias sociais são grandes aliadas na disseminação do tema”, afirma Marcus Bolívar Malachias.
A campanha Eu sou 12 por 8 é uma iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC e tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do SESI, da CNI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso, Federação Nacional das Pessoas co Hipertensão Arterial - FENAPHA e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.

Fonte:www.snifbrasil.com.br

Viagras naturais

Remédios à base de plantas que prometem melhorar a performance na cama começam a fazer sucesso

A pílula azul mais cobiçada do planeta gerou filhotes no mundo verde. No rastro do Viagra, laboratórios fitoterápicos brasileiros estão lançando produtos feitos à base de plantas, destinados a melhorar o desempenho sexual. Sob o rótulo de revigorantes ou estimulantes, o Virtil, da Bionatus, o Sexuol, do Laboratório Simões, e o Viriliflora, da Flora Medicinal, acenam com mais energia na hora H.
No interior do Rio, a Prefeitura de Paraíba do Sul distribui gratuitamente o Viagra caboclo: o composto de guaraná, ginseng, marapuama e catuaba faz sucesso e já ganhou fama em outros Estados. “Tem gente que vem de outros lugares para conseguir o produto”, conta Gisela Gobbi, secretária de Saúde de Paraíba do Sul.

Na raiz dos “viagras” naturais aparece a catuaba – planta apontada pela sabedoria popular como afrodisíaca. Segundo o farmacêutico Luís Carlos Marques, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá na área de fitoterápicos, neste caso a voz do povo é quase a voz de Deus. “O efeito da catuaba como estimulante sexual foi comprovado por pesquisas médicas. Ela facilita a ereção e funciona de forma muito parecida com o Viagra tradicional. Recentemente, porém, se descobriu que, das dez espécies de catuaba existentes no Brasil, apenas a da Bahia tem essa utilidade”, observa o farmacêutico.

Os produtos naturais seguem duas linhas. A primeira é a dos medicamentos que prometem facilitar a ereção – o Viagra caboclo está nesta linha. A outra envolve as chamadas plantas adaptógenas, indicadas para auxiliar o corpo a reagir a situações de desgaste, como o stress e o envelhecimento. O Virtil, no mercado desde maio, combina as duas funções. Leva catuaba, um facilitador de ereção, e maca, uma raiz peruana. “O Virtil me ajuda a não perder o pique. Agora, tenho muito mais disposição. Tanto para a rotina do trabalho quanto para os momentos mais íntimos”, conta o pagodeiro Luciano Marcílio, 25 anos, do grupo Força de Expressão.

A médica Patrícia Machado, do laboratório Flora Medicinal, explica que, apesar da vergonha, o interesse dos homens por estimulantes sexuais cresce. Ela é a responsável pela produção do Viriliflora, composto com marapuama, catuaba e cipó-cravo. “Mas nenhum desses medicamentos cura a impotência. Eles servem para aumentar o desejo”, ressalva. Em Paraíba do Sul, o Viagra caboclo faz sucesso com homens de todas as idades. “O remédio só é fornecido mediante consulta médica. Ele tem contra-indicações. Não pode, por exemplo, ser usado por hipertensos”, acrescenta a médica Gisela. Já o Sexuol, que tem na sua composição o funcho selvagem, também deve ser evitado por hipertensos.

O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Salvador Vilar, observa que, ao contrário de produtos como o Viagra, testados à exaustão, ainda não existe literatura médica sobre os estimulantes sexuais fitoterápicos. Por isso, segundo ele, deve-se tomar cuidado antes de fazer uso dos chamados viagras naturais. “O fato de ser um remédio natural não significa que não tenha contra-indicações e efeitos colaterais. O paciente deve procurar um médico e ter um diagnóstico clínico do problema”

Fonte: Istoé

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Saiba as diferenças entre os tipos de chocolates, seus benefícios e malefícios

Aproveite a Páscoa com moderação, pois chocolate em excesso pode causar danos à saúde.

O chocolate, alimento feito a partir do cacau que pode ser encontrado na forma pastosa, sólida ou líquida, é conhecido há mais de 3000 anos. Nos primórdios de sua existência, era tão valioso que chegava a ser utilizado como moeda de troca, além de usado em rituais e celebrações.

Após anos e anos de evolução (tanto no seu valor cultural, quanto na sua textura), atualmente, o chocolate é apreciado ao redor do mundo de diversas maneiras. De certa forma, ainda está presente em rituais e celebrações, pois em ocasiões especiais, as pessoas presenteiam umas às outras com chocolates, principalmente na Páscoa, quando os chocolates são embalados em formas de ovos e trocados entre amigos e parentes.

cuidados devem ser tomados, principalmente nessa esperada época do ano. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) realizou uma pesquisa que mostra que a maioria dos ovos de páscoa comercializados nas grandes redes do país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.

Enquanto a formulação de uma legislação específica limitando a adição de açúcar e gordura nesses alimentos não acontece, o ideal é prestar atenção nos rótulos dos produtos, lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia, e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo.

O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo, hormônios que causam sensação de bem-estar, e é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição.

Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação. Ganho de peso, diarréia e outros problemas intestinais, e desnutrição são alguns dos efeitos do excesso de consumo desse alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.

Chocolate ao leite
Prefira o chocolate ao leite em vez do branco, pois possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico.

Tanto o chocolate ao leite, quanto os outros tipos, também são menos calóricos em sua forma pura. Nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, acrescentam gorduras ao alimento.

Chocolate Amargo
Na semente do cacau, existe uma substância antioxidante, chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim).

Porém, os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, e quantidades realmente significativas da substância só são encontradas no chocolate amargo, com mais de 70% de cacau.

De acordo com a nutricionista Andréia Torres, o ideal é seja consumida uma quantidade equivalente a mais ou menos dois quadrados, para receber os benefícios antioxidantes do chocolate amargo, pois em excesso ele se torna nocivo, como qualquer outro.

Chocolate Branco
O chocolate branco é constituído a partir apenas da manteiga de cacau, por isso, não tem nenhuma quantidade de antioxidantes. É o tipo que mais causa controvérsias: enquanto é o preferido de muitos, outras pessoas nem o consideram chocolate, porque ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates.

É o menos indicado, por não apresentar propriedades benéficas em sua composição.

Chocolate Diet
Nos chocolates diet, o açúcar é substituído por adoçantes. É um tipo de alimento geralmente desenvolvido para diabéticos, mas acaba sendo adquirido também por quem quer diminuir a ingestão de calorias.

Porém, trocar açúcar por adoçantes modifica a textura do alimento, e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o valor calórico do chocolate diet igual ou maior ao de um chocolate convencional. O ideal para quem quer emagrecer é prestar atenção nos valores nutricionais dos alimentos, escrito nos rótulos dos produtos.

Atenção aos brinquedos

Os brindes que vem dentro dos ovos de páscoa podem muitas vezes ser perigosos, pois possuem peças pequenas. Por isso, os pais devem ficar atentos a faixa etária recomendada dos brinquedos, e, antes de entregá-los às crianças, observar se oferecem riscos.

Os brinquedos devem conter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Caso não tenha, é melhor nem entregar o brinde à criança, pois sem o selo, não se pode ter certeza da procedência dele (pode ter sido fabricado com algum material tóxico, por exemplo).

Fonte: www.bancodesaude.com.br

Memória: o guia completo

Tudo sobre memória: causas, doenças, esquecimentos normais e como melhorar seu desempenho.

As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.

Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.

Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.

Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:

•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.

O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.

É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.

Esquecimentos considerados normais:

•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.

O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.

A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.

Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.

Alguns truques para melhorar a memória, incluem:

•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.

Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:

•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.

Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:

•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.

Fonte: www.bancodesaude.com.br

sábado, 16 de abril de 2011

Quem terá vida longa?

O retorno das embalagens de vidro é uma tendência perceptível nas gôndolas. Mas o produto está longe de substituir, por completo, o plástico

Com a chegada dos saquinhos plásticos, das PETs, das caixinhas de papel e das latinhas de alumínio, as embalagens de vidro se tornaram menos funcionais e ganharam outros papéis: decorativas e até artigo de colecionador. É só lembrar das famosas garrafinhas de 237 ml da Coca-Cola. Elas sobrevivem há 95 anos. Tem muita gente que as mantém em exposição, como um objeto retrô. Mas, como embalagem, nas últimas décadas elas representaram apenas 13% das vendas da marca.

Na Europa, existe uma tendência crescente na retomada das embalagens de vidro e aqui no Brasil também já é possível ver algumas iniciativas neste sentido. A química Patricia Sottoriva, doutora em biotecnologia e professora de engenharia ambiental da PUCPR, conta que, por parte das empresas, está havendo investimento na retomada das embalagens de vidro, considerando-se, principalmente, a manutenção das propriedades originais da bebida e os impactos ambientais.

“A embalagem de vidro é inerte, higiênica, não interfere no sabor de alimentos e bebidas, garantindo assim a qualidade original do seu conteúdo”, afirma o diretor comercial da Verallia, Paulo Dias.

Diferente do plástico, o vidro não mantém nenhuma interação química com o conteúdo armazenado e, segundo Dias, a inalterabilidade possibilita que os produtos por ele embalados tenham o dobro do prazo de validade comparado a outras embalagens. O diretor destaca a relevância desse projeto para o consumidor – que busca cada vez mais qualidade – e para o meio ambiente, afirmando que a empresa vai incentivar o retorno de forma efetiva.

Logística de reaproveitamento

Patricia Sottoriva afirma que além do investimento na retomada do vidro, as empresas precisam pensar na logística da coleta desse material. O ideal é que o consumidor possa devolver a embalagem vazia para o comércio e, em seguida, que essa garrafa seja recolhida pela empresa responsável. Quando isso não é possível, recomenda-se que o consumidor descarte o vidro no lixo de coleta seletiva, tomando as devidas precauções para que não ocorra nenhum acidente.

Tanto os procedimentos de reutilização da garrafa intacta ou de reciclagem dos cacos de vidro somam alguns benefícios. Paulo Dias diz que a produção de vidro a partir da reciclagem dos cacos apresenta economia substancial de energia comparativamente ao processo com matérias-primas virgens. “Além disso, garante menor extração desses insumos e propicia a redução do volume de lixo nos aterros.”

Segundo Patricia, a produção de uma tonelada de vidro, a partir do próprio vidro, evita a extração de 1,3 toneladas de areia e consome metade da quantidade de água utilizada no processo a partir da matéria-prima.

O contra-ataque do plástico

Para os especialistas, considerando-se questões sociais e econômicas – como cotações em alta do petróleo – a produção de plástico derivado desse recurso tende a diminuir. Porém, o vidro não é apontado como a única solução e outras vertentes estão surgindo. Patricia acredita que a produção do bioplástico, que pode ter como matéria-prima a cana-de-açúcar, aumentará. O bioplástico é diferente do plástico oxibiodegradável, o qual é feito a partir do petróleo, e tem como principal vantagem o fato de degradar mais facilmente no meio ambiente.

Seguindo esses caminhos, recentemente as multinacionais Coca-Cola e a Pepsi lançaram as garrafas PET feitas parcialmente de restos de plantas. O próximo passo é criar uma garrafa 100% elaborada com resíduos vegetais. Como se vê, o plástico não sairá do dia a dia da população tão cedo.

Os dois lados

A química e doutora em biotecnologia Patricia Sottoriva, professora de engenharia ambiental da PUCPR, comenta sobre alguns fatos que envolvem a produção, a utilização e o reaproveitamento do plástico e do vidro.

Verdade: o plástico libera substâncias prejudiciais ao organismo humano.

Quando exposto a temperaturas elevadas, o produto sofre uma desestruturação em suas propriedades, liberando substâncias passíveis de desencadear câncer ou outros problemas crônicos. Essas consequências só serão percebidas a médio e longo prazo. Com o vidro, isso não acontece, por isso ele é mais seguro que o plástico para o armazenamento de produtos que serão ingeridos.

Mito: reciclar é sempre a opção mais vantajosa

A reciclagem é um processo muito importante pela questão da preservação dos recursos naturais. Mas, reciclar uma tonelada de plástico consome 100 mil litros de água a mais que a mesma quantidade sendo produzida desde o início (extraindo o petróleo – o que também não é a melhor escolha). No caso do vidro, se o recipiente não sofreu contaminação, ele pode ser esterilizado e reutilizado, já que o produto é inerte. Nesse procedimento com as embalagens de vidro retornáveis não há extração de matéria-prima e há economia de água e energia. Se o processo de reciclagem do plástico for comparado ao de reutilização do vidro, o segundo método é mais vantajoso.

Fonte: livro Os bilhões perdidos no lixo, de Sabetai Calderoni (Ed. Humanitas FFLCH/USP, 2003), e artigo de Erika Hisatugo publicada na revista Sociedade e Natureza (2007).

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Anvisa pode proibir a venda de remédios para emagrecer