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quarta-feira, 30 de junho de 2010

H1N1 - A prevenção é o melhor remédio


A influenza H1N1, também conhecida como gripe A ou gripe suína, é uma doença respiratória aguda. O primeiro caso confirmado se deu em abril de 2009, no México, e logo se espalhou por diversos países, tornando-se uma pandemia.
Os sintomas da doença são semelhantes ao de uma gripe sazonal: febre súbita, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e dor muscular, porém, podendo evoluir rapidamente com complicações pulmonares.
Ela é transmitida de pessoa para pessoa, através do contato pessoal ou de objetos contaminados, assim como pela tosse ou espirro, sendo que o vírus permanece ativo por 2 a 8 horas em superfícies como maçanetas, corrimões, mesas, cadeiras, roupas, etc.
Acredita-se que o vírus H1N1 seja o vírus de gripe sazonal mais contagioso dos últimos tempos.
A melhor forma de evitar a gripe A é redobrando os cuidados de higiene, especialmente pela lavagem constante das mãos, ou uso de álcool gel quando não tiver água e sabão por perto, além de utilizar lenço descartável ao espirrar e cobrir a tosse.
Outra forma de prevenção se dá pela vacinação, que utiliza o vírus morto para imunizar as pessoas. O Ministério da Saúde do Brasil adquiriu as doses da vacina contra a Influenza H1N1 de três laboratórios, que são fornecedores de vacinas para todos os países. Estes laboratórios já tinham experiência com a produção do medicamento contra os vírus de Influenza sazonal.
O governo lançou uma campanha de vacinação nacional com o objetivo de imunizar a população contra a doença, principalmente pessoas consideradas de grupo de risco, como trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade e adultos saudáveis de 20 a 29 anos de idade.
A campanha de vacinação em massa contra a gripe H1N1 teve inicio em março deste ano, seguindo o calendário estipulado pelo ministério da saúde:
Dia 22 de Março a 24 de Abril: Gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e doentes crônicos.
Dia 05 a 23 de Abril: População de 20 a 29 anos.
Dia 24 de Abril a 07 de Maio: Idosos com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas.
De 10 a 21 de maio: População Saudável de 30 a 39 anos.
As crianças menores de 2 anos devem tomar a vacina em duas etapas, com intevalo de 30 dias . Já as gestantes devem tomar a vacina originária do Instituto Butantã, cuja fórmula é diferenciada.
Os efeitos colaterais provocados pela vacina costumam ser leves como dor local, febre baixa e dores musculares, que passam em torno de 48 horas. Por conter uma substancia conhecida por timerosal, um derivado do mercúrio utilizado para conservar medicamentos, o Ministério da Saúde recomenda que pessoas alérgicas à substância consultem um médico. Quem tiver alergia a ovo não pode tomar a vacina.
Embora muitas pessoas ainda tenham dúvidas a respeito da vacina contra o vírus H1N1, esta tem se mostrado segura.
Se você tiver alguma dúvida sobre a Influenza H1N1 ou sobre a campanha no seu Estado ou Município, entre em contato com o Ministério da Saúde pelo Disque Saúde 0800-611997. As informações sobre a doença e a campanha de vacinação também podem ser acessadas no site http://www.saude.gov.br.

Duvidas oriente-se com um de nossos farmacêuticos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Intestino - O Segundo Cérebro

Essa idéia surgiu quando se descobriu que o intestino representava muito mais do que um órgão responsável pela digestão, absorção e excreção dos produtos da alimentação. O que discutiremos agora são as outras funções que o intestino tem e as conseqüências que um intestino não-saudável pode acarretar.
Cerca de 80% do nosso sistema imunológico reside no intestino. Isso decorre do fato dele representar a maior área de contato do nosso corpo com o ambiente externo, e, assim, necessita de uma maior proteção contra as possíveis ameaças externas. São por volta 7 metros de comprimento, mas sua área absortiva chega ao equivalente a uma quadra de tênis devido às vilosidades e microvilosidades intestinais (pregas na mucosa intestinal).
Existe uma vasta rede de neurônios no intestino, denominado sistema nervoso entérico, onde ocorre a produção de vários hormônios e neurotrasmissores com atuação local no trato gastrintestinal e também interação com o sistema nervoso central (SNC - cérebro e medula espinhal).
Um bom exemplo é o caso da serotonina, conhecida como o hormônio do bem-estar, da alegria, formada a partir do aminoácido triptofano obtido através da alimentação. Parte dela é produzida na glândula pineal no SNC, mas a maior parte da sua produção (90%) ocorre no intestino. Ela é produzida quando o bolo alimentar entra em contato com o intestino, isso porque é ela a responsável por estimular as contrações no intestino que são responsáveis pela motilidade do bolo alimentar ao longo desse órgão.
Entretanto, a serotonina produzida no intestino tem também ações a nível cerebral. Isso pode ser verificado, por exemplo, em pessoas que tem constipação intestinal crônica (prisão de ventre), as quais, por esse motivo, não têm uma boa produção de serotonina e apresentam maior irritabilidade, propensão a depressão, e, no caso das mulheres, exacerbação dos sintomas da TPM.
A serotonina é a precursora da melatonina, outro hormônio, o qual é o antioxidante mais potente do corpo humano, responsável por reparar os danos causados pelo stress e ação dos radicais livres. A melatonina é produzida durante o sono profundo, e, por isso, não dormir a quantidade necessária de horas ou ter um sono leve não recupera o corpo e acelera o processo de envelhecimento. Porém, para que a melatonina seja produzida é necessário que haja quantidade suficiente dos seus precursores, e para isso, é necessário ingestão suficiente de triptofano para formar a serotonina e bom funcionamento intestinal, para que a serotonina seja produzida adequadamente.
A manutenção da flora intestinal saudável é outro ponto crucial. Para garantir seu equilíbrio, deve-se consumir alimentos que favorecem o crescimento das bactérias desejáveis (principalmente fibras solúveis - aveia, cenoura, polpa da maçã, etc), consumir alimentos com as próprias bactérias “boas” como kefir, tofú, iogurtes, e evitar os que favorecem o desenvolvimento da bactérias patogênicas (excesso de doces, açúcar, farinhas refinadas). Outras atitudes que podem auxiliar o bom funcionamento intestinal são: ingestão hídrica adequada, necessária para hidratação das fibras e aumento do volume do bolo fecal, controle da ingestão de gorduras

Fonte:http://www.bancodesaude.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Remédios falsificados podem fazer mal à saúde

Podem não surtir efeito necessário para curar doenças, alerta Anvisa

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pede o apoio da população para acabar com uma prática ilegal e perigosa.

Remédios falsificados e comprados fora das farmácias credenciadas, além de fazer mal a saúde, podem não surtir nenhum efeito.

Assista ao vídeo.


Video da nova campanha da ANVISA contra medicamentos falsos.



Fonte: Portal R7.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

6 dores que você não deve ignorar

Os tipos de dores que requerem atenção médica urgente.

Ninguém gosta de sentir dor. Mesmo assim, a dor é a maneira usada pelo corpo para chamar sua atenção para algo que está errado.

Durante uma semana, é comum sentir pequenas dores ou desconfortos ocasionais, que não chegam a incomodar. São dores passageiras, com as quais você provavelmente está acostumado e até consegue identificar a origem: dores nas costas por ter carregado algum peso, desconforto no estômago por ter exarado na feijoada ou músculos doloridos devido àquela aula de ginástica mais puxada.

No entanto existem alguns quadros de dor que realmente não podem ser ignoradas. Neste guia estão reunidas tipos de dores que necessitam de atenção médica.

1. A pior dor de cabeça de sua vida
Dor de cabeça incomum, ou seja, de uma intensidade que você nunca havia experimentado, é um sinal de alerta.
Este tipo de dor de cabeça pode ser causado por aneurisma, um tipo de dilatação arterial no cérebro. A artéria dilata pode romper-se resultando em risco de vida

2. Dor ou desconforto no peito
Dores no peito podem significar infarto do coração ou uma pneumonia. Porém fique atento, alguns problemas cardíacos manifestam-se como desconforto ou peso no peito, e não somente como dor.
A dor ou desconforto do infarto do coração também pode manifestar-se ou irradiar-se para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo. Geralmente este tipo de dor vem acompanhado de suores e falta de ar.

3. Dor abdominal intensa
Uma dor abdominal intensa ou que aumenta rapidamente pode significar uma emergência médica conhecida como apendicite. O apêndice é uma pequena parte do intestino que quando inflamada provoca dores abdominais.
O maior perigo encontra-se na possibilidade de ruptura do apêndice.
Outras causas para dor abdominal incluem: problemas de vesícula, pâncreas, úlceras e interrupção do trânsito intestinal.

4. Dor na batata da perna
Dor na perna, sem motivo de contusão aparente, acompanhada de edema (inchaço) e calor local, podem significar trombose venosa. Esta doença é causada pelo entupimento de uma veia por um trombo.
O perigo está no desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar quando partes do trombo se soltam e dirigem-se aos pulmões.
Câncer, obesidade, imobilização prolongada, gravidez e idade avançada são fatores de risco para trombose venosa.

5. Queimação nos pés ou pernas
É estimado que 10% da população seja portadora de diabetes, sendo que metades destas pessoas desconhecem o próprio diagnóstico.
Em muitos destes indivíduos, um dos primeiros sinais de diabetes é a neuropatia periférica, que tem como sintomas a sensação de queimação nos pés e pernas.

6. Dores difusas
Dores espalhadas pelo corpo que têm evolução crônica são um sintoma comum de depressão ou fibromialgia.

Estas dores muitas vezes são menosprezadas por médicos e pelos próprios pacientes, mas causam um prejuízo progressivo à qualidade de vida do paciente.
Dores que não encontram explicação em exames clínicos devem ser investigadas com maior ênfase, observando sintomas emocionais associados, tais como humor triste, irritabilidade e insônia

Este matéria é meramente informativo, duvidas oriente-se com seu médico de confiança ao com seu farmacêutico.

Fonte: www.bancodesaude.com.br