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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

* Você é sedentário?




Você é sedentário? Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo.

Hoje, o sedentarismo é a doença que mais mata no mundo e infelizmente de forma lenta e silenciosa.

O sedentarismo está intimamente associado às principais doenças crônicas e degenerativas (diabetes, doenças cardíacas, pressão alta, osteoporose, doenças reumatológicas, entre outras).

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física.

Nos países em desenvolvimento, verifica-se uma tendência crescente à inatividade física, e nota-se também que, com o passar do tempo o indivíduo começa a apresentar sinais de uma vida ociosa de movimento. Dores no corpo e nas articulações passam a ser rotineiras, subir um lance de escadas fica quase impossível e qualquer esforço mínimo deixa a pessoa quase que sem levantar da cama.

A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Para sair desse imenso grupo de risco é necessário compensar com atividade física, pois o corpo necessita de movimento o dia todo; sem atividade, ocorre atrofia das partes internas e externas do corpo.

Até pouco tempo atrás o Colégio Americano de Medicina Esportiva mencionava que 30 minutos de atividade física 3 vezes por semana era suficiente para deixar de ser sedentário. No entanto, novas pesquisas científicas mudaram essas diretrizes, agora são necessárias 5 vezes por semana de exercício físico regular e sistematicamente, mesclando exercícios aeróbios com exercícios de força, mas sempre com orientação de um profissional habilitado e capacitado.
Não esqueça que corpo parado é corpo doente, mexa-se. A atividade física regular e realizada com prazer é um recurso insubstituível na promoção de saúde e qualidade de vida.

* A tal da receptividade



Ser receptivo é uma das qualidades mais importantes da vida, pois ela nos torna preparados para usufruir de tudo o que acontece, com uma nova postura.Quando não somos receptivos podemos desenvolver uma atitude de revolta contra os acontecimentos de nossa vida, sempre acreditando que merecíamos algo melhor ou que não recebemos o suficiente. Se a receptividade está presente, aceitamos com gratidão o que quer que a vida nos reserve, e mantemos a consciência de que, não importa o que estejamos experimentando, era isto exatamente do que precisávamos para nosso crescimento interior. Saber ouvir também é um dos atributos da receptividade, pois muitos se queixam de não receber atenção, mas se mostram incapazes de escutar o outro. Esta prática exige uma abertura total do coração e deixar-se tomar completamente pela energia do amor, sem o qual jamais conseguiremos nos sentir parte indissociável do Todo e, consequentemente, experimentar a bem-aventurança. Todas as vezes que nos sentimos preenchidos pela energia amorosa, nos tornamos abertos e disponíveis para compartilhar este sentimento com o restante do mundo, sem qualquer resistência ou apreensão. Para receber, é preciso que estejamos totalmente disponíveis, de modo a permitir que uma semente chegue até nós, para só então ser germinada por nossa chama interior e frutificar, alcançando o restante do mundo.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Má alimentação pode causar depressão, diz estudo

Ingerir alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumenta os riscos de depressão, segundo um estudo espanhol publicado nos Estados Unidos, confirmando os resultados de estudos anteriores que vinculavam o consumo de fast-food a esta doença. Os cientistas que participaram do estudo também demonstraram que alguns produtos, como o óleo de oliva, ricos em ácidos graxos ômega 3, podem combater o risco de doença mental.

Autores do amplo estudo, realizado pelas universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria, acompanharam e analisaram a dieta e o estilo de vida de cerca de 12 mil voluntários ao longo de seis anos.

Quando o estudo começou, nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com depressão. Ao final, 657 tinham desenvolvido a doença.

"Os participantes com um consumo elevado de gorduras trans [gorduras presentes em alimentos industrializados e fast-foods] apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão quando comparados com participantes que não consumiam estas gorduras", disse o chefe das pesquisas.

Almudena Sanchez-Villegas, professor associado de medicina preventiva da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, também observou que no evento "quantas mais gorduras trans eram consumidas, maiores os efeitos negativos produzidos nos voluntários".

A equipe de pesquisas descobriu, ao mesmo tempo, que depois de avaliar o impacto de gorduras poli-insaturadas - compostas de quantidades maiores de óleos de peixes e vegetais - , estes produtos "são associados a um risco menor de sofrer depressão".

O estudo, publicado na edição online do jornal "PLoS ONE", destacou que a pesquisa foi realizada com uma população europeia que tem uma ingestão relativamente baixa de gorduras trans - compondo apenas 0,4% "do total de energia ingerida pelos voluntários".

"Apesar disso, observamos um aumento no risco de sofrer de depressão de cerca de 50%", disse o cientista Miguel Martinez.

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Alimentação pode prevenir e controlar sintomas das artrites, Suplemento alimentar pode aliviar sintomas da TPM, diz estudo"Com base nisto, deduzimos a importância de levar em conta este efeito em países como os Estados Unidos, onde o percentual de energia derivada destas gorduras é por volta de 2,5%", acrescentou.

O estudo indicou que o número atual de pessoas com depressão no mundo é de 150 milhões de pessoas. O montante aumentou nos últimos anos.

Este aumento é imputável, segundo os autores, "a mudanças radicais nas fontes de gorduras consumidas em dietas ocidentais, onde substituímos certos tipos de gorduras benéficas - como as poli-insaturadas e as monosaturadas encontradas em nozes, óleos vegetais e peixes - pelas gorduras saturadas e trans encontradas em carnes, na manteiga e em outros produtos, como massas de produção industrial e comida rápida".

Embora não seja um foco do estudo, os cientistas indicam que a doença cardiovascular fatal é "influenciada de forma similar pela dieta e pode partilhar de mecanismos similares em sua origem".

Fonte: Portal G1
Notícia publicada em: 27/01/2011

PAULISTANOS ACIMA DO PESO

Campanha Escolha Saúde realiza amostragem na capital paulistana e revela que 59,4% das pessoas avaliadas estão acima do peso

A Campanha Escolha Saúde, iniciativa da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e do Instituto Minha Escolha, traçou um pequeno retrato da situação dos paulistanos em relação ao peso corporal em 2010. De acordo com amostragem realizada no final do ano passado, 59,4% dos 250 participantes estavam acima do peso. Entre todos que receberam orientação, 18% já apresentam um quadro classificado como obesidade (IMC>30), sendo que destes 60,8% são homens e 39,2% são mulheres.
Além disso, 39,7% se mantêm na faixa de peso considerada saudável com a ressalva de que uma grande parcela destes encontra-se na área limítrofe da referência considerada para um peso normal.
A avaliação é da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do Instituto Minha Escolha, que realizaram um dia de atendimento médico e nutricional no Parque Villa Lobos, em SP.
Segundo a nutricionista Carolina Godoy, do Instituto Minha Escolha, ao olharmos para o Brasil, este cenário se repete. De acordo com a POF (Pesquisa do Orçamento Familiar), divulgada no final de 2010, o sobrepeso atinge hoje 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Além disso, 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade e cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos também sofrem com o problemas de peso.

Obesidade e mudança de hábito
Segundo a nutricionista do Instituto Minha Escolha, as causas que levam mais da metade da população a estar acima do peso resumem-se ao seu estilo de vida atual. "As causas estão ligadas ao alto consumo energético. Excesso de gorduras saturadas e trans, muito sal e tudo isso aliado à pouca atividade física, ou seja, às ‘escolhas’ saudáveis ou não do indivíduo", explica Carolina Godoy.
A mudança de hábitos é algo que exige muita determinação e força de vontade, mas pequenas modificações no dia a dia já podem fazer a diferença."Sabe-se que é muito difícil mudar o estilo de vida, mas isso é fundamental tanto para quem quer perder ou manter seu peso. Todos os comportamentos relacionados à escolha alimentar, à prática de atividade física e a hábitos como tabagismo e consumo de bebida alcoólica devem ser analisados para que se saiba o que precisa ser modificado", explica o Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dr. Ricardo Meirelles.
Atribuída a aspectos ambientais, genéticos e comportamentais, a obesidade é o maior problema de saúde pública da atualidade. Desde 1980, o número de obesos dobrou e atualmente já são 300 milhões no planeta.
O excesso de gordura no corpo desencadeia e piora uma série de problemas de saúde que poderiam ser evitados por um estilo de vida saudável, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e aumento do triglicérides e colesterol. A boa notícia é que a perda de peso, na maioria dos casos, leva à cura ou ao controle dessas doenças, com a diminuição do colesterol e redução da glicose no sangue.
Pensando nos milhões de brasileiros que já sofrem com o excesso de peso e nas proporções em que a doença vem se desencadeando, a Campanha Escolha Saúde, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e o Instituto Minha Escolha, busca orientar a população sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática de exercícios físicos e acompanhamento médico e nutricional.
Para mais informações sobre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e dicas de hábitos saudáveis, acesse o site:www.escolhasaude.org.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

Açúcar, vamos reduzir?!


Por que o açúcar é um vilão?

O problema do açúcar, em especial o refinado, é que ele é 100% caloria, sem valor nutricional. Quando consumido regularmente em grande quantidade ou puro, ele deflagra uma série de reações bioquímicas que podem levar à obesidade, e esta, à hipertensão, ao diabetes e até a alguns tipos de câncer. Isso é sabido pela medicina há muitas décadas. O que existe de novo no estudo do metabolismo do açúcar no corpo vem da medição exata de como outros alimentos podem produzir os mesmos efeitos adversos do doce pó branco.

O consumo de açúcar causa automaticamente aumento de glicose no sangue?

Alimentos com alto teor de açúcar, além de ser calóricos, promovem, sim, um aumento rápido dos níveis de glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia para o corpo humano. Ela é obtida a partir principalmente dos carboidratos – grupo do qual o açúcar faz parte. A glicose só pode ser utilizada pelas células, onde se transforma em energia, na presença do hormônio insulina. Pessoas com sobrepeso, obesidade ou predisposição genética estão mais propensas a desenvolver resistência à insulina. Uma descoberta recente explica as razões: a gordura em excesso funciona como uma glândula produtora de hormônios que desregulam o apetite, como a leptina, a resistina e a adiponectina. A resistência à insulina caracteriza-se pela dificuldade das células do organismo em reconhecer o hormônio, o que pode levar ao acúmulo de glicose no sangue e, conseqüentemente, a uma produção exagerada de insulina. O açúcar de açucareiro não é o único alimento responsável por elevar as taxas de glicose no sangue. Na década de 80, a ciência da nutrição desenvolveu um instrumento, batizado de índice glicêmico, ou IG, capaz de medir a velocidade com que cada alimento aumenta os níveis da glicemia. Depois surgiu outra ferramenta ainda mais prática, a carga glicêmica, ou CG, que avalia as alterações na glicemia causadas por uma determinada porção do alimento.

Todos os alimentos que contêm açúcar elevam os níveis de glicose na mesma proporção?

Os alimentos que contêm carboidratos aumentam a glicemia, sem exceção. Entre eles, estão até mesmo os insuspeitos hortaliças e grãos. O impacto dos diversos alimentos sobre as taxas de glicose sanguínea, no entanto, é variável. Depende da velocidade com que essas comidas são digeridas. Quanto mais rápido, maior é o pico glicêmico. Dentre os fatores que alteram esse índice estão a presença ou não de gordura, fibras insolúveis e proteínas, a forma de preparo e a combinação desses itens com outros à mesa. Por exemplo: a batata cozida apresenta carga glicêmica maior que a da batata frita, porque é isenta de gordura. A mesma batata cozida terá teor glicêmico menor se consumida com casca ou acompanhada de uma fonte de proteína, como um bife. O macarrão feito à base de trigo refinado tem carga glicêmica maior que a versão integral da massa bem cozida. Esta, por sua vez, terá carga glicêmica maior, se comparada com o macarrão integral servido al dente (pouco cozido).

O açúcar causa diabetes?

O consumo exagerado de açúcar é parte de uma série de fatores que provocam a doença. Ele é talvez um atalho, o caminho mais rápido para a obesidade, que abre a porta para a resistência insulínica e para o diabetes. Sem que possa ser usada adequadamente pelas células para produzir energia, a glicose mantém-se na corrente sanguínea, obrigando o pâncreas, órgão no qual se localizam as células responsáveis pela produção de insulina, a secretar quantidades cada vez maiores da substância. Caso esse processo seja experimentado pelo organismo por muitos anos, a instalação do diabetes é quase inevitável. Ainda assim, as pessoas com blindagem genética à doença podem viver muitos e muitos anos sem que seu organismo acuse o golpe do abuso de açúcar na dieta. Essa blindagem pode ser reproduzida, mesmo em pessoas com diabetes, com o auxílio de medicamentos. Assim, com a doença sob controle, alguns diabéticos podem ocasionalmente comer doces sem maiores danos ao organismo.

É indicado reduzir a ingestão de alimentos ricos em carboidratos?

Os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo. A pirâmide nutricional preconiza que cerca da metade das calorias diárias deve ser consumida sob a forma de carboidratos – preferencialmente os alimentos de baixa carga glicêmica, como os integrais ricos em fibras. Para uma alimentação saudável, no entanto, deve-se levar em conta também a quantidade de calorias e de gordura contida nos alimentos. Não adianta encher o prato com alimentos de baixo teor glicêmico, se esse prato estiver cheio de fatias suculentas de picanha ou de uma quantidade de calorias maior do que o recomendável. Um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, publicado recentemente na revista científica Archives of Internal Medicine, concluiu que dietas de emagrecimento à base de alimentos com carga glicêmica baixa são mais eficientes. A pesquisa acompanhou 129 pessoas com sobrepeso ou obesidade, com idade de 18 a 40 anos, divididas em quatro grupos, com cardápios diferentes cuja composição variava de acordo com a quantidade de proteínas e carboidratos de alto ou baixo teor glicêmico. A perda de peso promovida por todos os regimes foi semelhante. A diferença é que os cardápios de carga glicêmica mais baixa proporcionaram até o dobro da queima de gordura nos primeiros três meses. Ou seja, proporcionaram um emagrecimento mais rápido e mais saudável.

Quais são os melhores substitutos do açúcar refinado, fora os adoçantes?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar refinado não ultrapasse 10% do consumo diário total de calorias. Isso equivale, numa dieta de 2.000 calorias diárias, a quatro colheres de sopa rasas, aproximadamente. Essa porção inclui tanto a colherinha que adoça o cafezinho de manhã quanto o açúcar usado na receita do bolo ou na do molho de tomate. Por isso, se o objetivo é reduzir calorias e obter um sabor mais próximo ao do açúcar, uma opção é o açúcar light, que mistura o alimento refinado e adoçante. O açúcar refinado também pode ser substituído pelo mascavo ou por mel. A vantagem é que, enquanto o açúcar refinado não contém vitaminas nem sais minerais, o mascavo e o mel possuem. A desvantagem é que, como eles apresentam um poder edulcorante menor, as pessoas são tentadas a usá-los em maior quantidade.

O açúcar vicia?

Por causa do aumento nos níveis de dopamina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro e que estão associadas ao prazer e ao bem-estar, o açúcar pode, de fato, viciar. Mas a dependência criada pela sensação de bem-estar e prazer decorrente do consumo de açúcar é mais de ordem psicológica do que química.

Por que gostamos tanto de doces?

O atual plantel de seres humanos é resultado de milhares de anos de evolução durante os quais, em diversas fases, comer alimentos adocicados foi vital para a sobrevivência. A humanidade, portanto, está programada para comer doces. A língua e o nariz são forrados de células que têm a função de detectar o sabor e o aroma dos doces. As razões para essa preferência ancestral são duas. Os doces são ricos em glicose, a principal fornecedora de energia para as células. Além disso, o sabor adocicado servia de indicador para que nossos ancestrais pudessem distinguir os alimentos saudáveis dos venenosos e estragados. A diferença básica entre a situação atual e a dos primórdios da evolução humana é a abundância. Os humanos primitivos comiam doces misturados às fibras dos frutos e sempre enfrentavam escassez calórica. Hoje, come-se açúcar não apenas em excesso, mas em concentrações com alto grau de pureza e sem a presença das fibras.

Adoçante artificial causa câncer?

Ratos submetidos a doses elevadas do adoçante ciclamato apresentaram alta incidência de leucemia. Os especialistas, porém, dizem que, para produzir o mesmo efeito em seres humanos, o ciclamato teria de ser consumido em doses diárias descomunais por décadas a fio. Como toda substância química, os adoçantes devem ser ingeridos com cuidado. Alguns apresentam sódio em sua composição, o que pode aumentar a retenção de líquidos e os níveis da pressão arterial. Por isso, pacientes hipertensos devem preferir adoçantes sem a substância. Alguns adoçantes, como o aspartame e o sorbitol, não são totalmente isentos de calorias. A frutose e o sorbitol podem alterar a glicemia e, por isso, não são recomendáveis para os diabéticos. Como não há estudos que comprovem a segurança do uso de adoçantes e produtos dietéticos por mulheres grávidas, os especialistas recomendam que seu consumo seja moderado durante a gestação.

Como a alimentação pode interferir no bem-estar e no humor



Diversos alimentos estão constantemente sendo estudados e analisados quanto aos benefícios fisiológicos e psíquicos que proporcionam. São relacionados ao bom humor, bem estar mental e ao alívio dos efeitos do cotidiano estressante. O nutriente que mais se destaca, neste caso, é o carboidrato.
O consumo moderado de alimentos fontes de carboidratos (arroz, massas, pães, doces, açúcares, etc.) estimula a entrada de maior quantidade de triptofano no cérebro, onde será transformado em serotonina, neurotransmissor conhecido como "substância química calmante". Outras fontes de triptofano são: carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, queijos brancos e magros, nozes e leguminosas.
Outro aminoácido conhecido como tirosina está relacionado com a produção de dopamina e adrenalina, ambos são neurotransmissores que promovem o estado de alerta, disposição e alegria. São fontes de tirosina peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas, nozes e castanhas, leite e iogurte desnatados, queijos magros e tofu.
Estão sendo estudados outros nutrientes como o ômega-3, contido em peixes como o salmão, a sardinha, a cavala e o atum, na linhaça, no óleo de canola, em oleaginosas, em ovos enriquecidos e em leites fortificados. O consumo desse ácido graxo poliinsaturado parece estar relacionado com o bom humor. O mineral selênio também pode ser um auxiliador na melhora do estado de espírito. Suas fontes são: a castanha do pará, nozes e amêndoas, atum, semente de girassol e cereais integrais.
Os vegetais de folhas verdes e algumas leguminosas são fontes de ácido fólico, um potente antidepressivo.

No caso de um cotidiano estressante e atribulado, a pessoa não deve exceder de alimentos muito açucarados, gordurosos, fritos, carnes gordas, bebidas alcoólicas, café e chá preto. No caso do açúcar, além de muito calórico, poderá dar efeitos como sonolência e má-digestão. A gordura em excesso, também irá dificultar a digestão. O álcool, além do mal estar que proporciona, dificulta a absorção de diversas vitaminas e minerais. E por último, o café e o chá preto contêm cafeína, um estimulante poderoso que agrava ainda mais o estresse e a ansiedade.
Pela manhã, é recomendado que o desjejum seja composto por leite ou derivados desnatados, para repor proteína e minerais como cálcio, fósforo e vitamina A. Cereais, pães ou bolachas integrais e frutas frescas fornecem energia a partir de fontes saudáveis de carboidratos a fim de manter a disposição para o dia inteiro.
Há diversas especulações de o chocolate estar relacionado com o bom humor e de evitar a depressão por conter o aminoácido triptofano. Mas ele deve ser consumido com moderação por conter uma porcentagem de açúcares simples e de gordura saturada em sua composição. O ideal é consumir até 30 gramas diárias logo após o almoço ou jantar, ou seja, uma quantidade “medicinal”.

Para um sono tranqüilo,uma boa dica é um copo de leite desnatado morno com uma colher de chá de mel.

Além da alimentação, para o bom humor estar sempre evidente, é preciso praticar uma atividade física regular (de 2 a 3 vezes por semana) para garantir níveis adequados de endorfina, um neurotransmissor que melhora o estado de espírito, aumenta a disposição física e mental e diminui o estresse.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Verão Aumenta casos de candidiase em mulheres

Para evitar o aparecimento da candidíase, uma das doenças que mais atingem as mulheres no verão, os cuidados com a higiene pessoal feminina devem ser redobrados.

O aumento da temperatura causa a alteração da acidez na vagina e a redução dos bacilos de defesa da flora de proteção, facilitando a proliferação do fungo Candida albicans.

Inchaço, cocheira, inflamação vaginal e secreção esbranquiçada e densa são os principais sintomas da candidíase.

O mastologista e ginecologista da clínica La Femme Medicina e Estética Avançada, Jean Francisco, explica que a higiene é primordial porque todas as mulheres possuem o fungo, mas ele se manifesta somente quando acontece variação da acidez.

“Estresse, calor excessivo, uso de roupas úmidas, calça muito apertada e o uso de absorventes diários podem elevar o temperatura na região, ocasionando a contaminação da vagina”, comenta.

Usar sabonete neutro e tecidos leves, como o algodão e não deixar a região úmida após o banho são algumas formas de prevenção, bem como não dividir toalhas e peças íntimas evitam o contágio.

Francisco alerta que a transmissão também ocorre por meio da relação sexual sem o uso de preservativo e que a propagação do fungo pode ser o indicador de outras doenças.

“HPV, tireóide, diabetes, entre outras enfermidades, mudam a acidez vaginal, promovendo o surgimento da cândida”, observa.

Se a mulher estiver com o fungo, seu parceiro também deve realizar o tratamento, que segundo o médico é simples.

“Na maioria dos casos a prescrição é de antifúngicos por via oral associado a um creme vaginal antifúngico”.

Com a candidíase o sistema reprodutor feminino fica fragilizado e corre o risco da entrada de protozoários e bactérias, que podem chegar até o colo do útero, trompas, ovários e atingir a região pélvica.

Francisco ressalta que ao sentir os primeiros sintomas a mulher deve procurar orientação médica evitando maiores complicações.

Fonte: www.saudenainternet.com.br

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Projeto permite dedução de gastos com remédios do IR

Medida visa reduzir gastos de idosos com medicamentos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7898/10, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que permite a aposentados e pensionistas com 60 anos ou mais deduzir do Imposto de Renda as despesas com medicamentos para uso próprio.
De acordo com informações da Agência Câmara, o gasto deverá ser
comprovado com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário.

A proposta inclui a medida na Lei 9.250/95, que trata do Imposto de Renda, na parte que lista as deduções possíveis. Atualmente, podem ser deduzidos da declaração pagamentos efetuados a médicos e dentistas e a outros
profissionais da saúde, entre outras despesas.

Segundo Manoel Junior, apesar de a lei já permitir a dedução de despesas com
saúde, sua proposta amplia as possibilidades de desconto, beneficiando os
idosos.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de
Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.

Veja na íntegra: http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=486604