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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O uso da camisinha é realmente seguro na prevenção da AIDS?

Cientistas testaram o preservativo masculino ao extremo, com resultados surpreendentes.
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV.

A camisinha é mesmo impermeável? Quais foram os teste realizados para garantir a segurança do preservativo?
A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito no National Institutes of Health dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

Não há dúvidas, a ciência já comprovou que o uso da camisinha é realmente seguro. Mas por que às vezes estoura?
Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo, do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em 8 países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana).

O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, onde um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano.

Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, pode-se dizer que o correto e freqüente uso do preservativo contribui de forma eficaz tanto para a prevenção de enfermidades quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada.

Já que o rompimento da camisinha se deve mais ao uso incorreto, quais os cuidados que devem ser tomados para seu uso de forma correta?
Para evitar danos no preservativo, você deve abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Aperte a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrole a camisinha até a base do pênis.

Se for preciso usar lubrificantes, usar somente os à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo.

Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Depois dê um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca use a camisinha mais de uma vez.

Não utilize preservativos que estão há muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento. Utilize somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.

Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, cuja finalidade é atestar a qualidade do produto.

Se mesmo após esses cuidados a camisinha estourar, que atitudes devem ser tomadas?
Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do(a) parceiro(a) infectado(a), a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outros.

Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste naquele momento e após 90 dias para que a dúvida seja esclarecida.

A ruptura da camisinha implica risco real de aquisição da infecção por HIV. Independente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e, se for o caso, iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus.

Diante de qualquer dúvida, sempre procure um médico. O especialista responsável pelo tratamento de doenças infecciosas é o infectologista.

Fonte: Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

10 motivos para beber leite todos os dias


Além de gostoso e prático, o leite também é saudável
O leite é um alimento com um balanço nutricional único: contêm proteínas, carboidratos e minerais. De acordo com a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da consultoria RG Nutri, o teor de água do leite é de 90%, e a diluição desses nutrientes no meio líquido faz com que o conjunto nutricional da bebida seja melhor do que os nutrientes isolados. "Um dos motivos que a recomendação do cálcio diário seja dada por meio do leite é porque toda essa composição facilita a absorção do cálcio pelo organismo", informa Ana Beatriz.

Ainda segundo a nutricionista, adequar a quantidade de três porções de cálcio diárias recomendadas pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, pode trazer benefícios à sua saúde. Por isso, segue uma dezena de bons motivos para beber leite:

1) Leite ajuda a emagrecer - o consumo da bebida pode ajudar também no processo de perda de peso e, com isso, prevenir problemas como a obesidade. Estudos mostram que populações de diferentes faixas etárias que consomem leite são mais magras e menos predispostas a obesidade. Além disso, programas de emagrecimento com dietas ricas em leite apresentam maiores taxas de perda de peso, quando comparadas a dietas pobres neste alimento.

2) Leite hidrata - o leite é constituído por 90% de água e também eletrólitos. Uma pesquisa da Universidade Loughborough School of Sports and Exercise Sciences, do Reino Unido, concluiu que o leite magro produz uma significativa melhora na reidratação após atividade física em comparação com outras bebidas, como água e alguns sucos de frutas.

3) Leite ajuda no controle da diabetes - Estudos recentes mostram que o leite pode ser um importante coadjuvante no tratamento e prevenção deste problema. O alto teor de aminoácidos das proteínas do soro do leite, pode afetar os processos metabólicos do organismo, favorecendo o controle da glicemia e a ação da insulina e, dessa forma, podem atuar positivamente no controle das taxas de açúcar no sangue.

4) Leite ameniza as cólicas menstruais - um estudo realizado na Jordânia afirmou que adolescentes que consumiam três porções de cálcio por dia, sentiam menos dores pelas contrações do que as que não consumiam, porque o cálcio participa nos processos de contração e de relaxamento muscular. O estudo sugere que sem o cálcio, o músculo permanece contraído por um maior tempo, causando dores.

5) Leite é a maior e melhor fonte de cálcio: o leite representa a maior fonte alimentar deste mineral com uma excelente facilidade para ser absorvido biodisponibilidade. O cálcio presente no leite é fundamental para o crescimento e manutenção dos ossos e dentes.

6) Leite é um alimento completo e versátil: Além de conter proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais, o leite é um ingrediente fundamental da gastronomia. Participa, sem receio, de um grande número de receitas clássicas e triviais do dia-a-dia e é bem aceito pelas crianças.

7) Leite é um alimento seguro: Atualmente, a segurança do leite é garantida pelo processo UHT (Ultra High Temperature) utilizado nas embalagens longa vida, que emprega altas temperaturas durante o tratamento da bebida, o que impede a sobrevivência e o crescimento de microorganismos.

8) Leite contém proteínas de alto valor biológico: as proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, anti-hipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento.

9) Leite ajuda a dormir melhor - O leite é considerado um boa fonte de triptofano, que é um aminoácido essencial e indutor do sono em casos de insônias leves e moderadas. Esse aminoácido é precursor da serotonina, que atua como um sedativo natural no cérebro humano. É por isso que para a insônia recomenda-se um copo de leite morno antes de dormir.

10) Leite é fundamental em todas as faixas etárias: o consumo do cálcio presente no leite traz benefícios para as pessoas em todas as faixas etárias. Para as crianças proporciona o crescimento saudável de ossos e dentes; para os adultos garante uma boa quantidade de massa óssea; para as gestantes é fundamental na formação do feto; e para os idosos evita a perda de massa muscular e óssea decorrente da idade avançada.

Fonte: http://www.divirtase.uai.com.br/html/sessao_38/2010/09/12/ficha_mundoela_saude/id_sessao=38&id_noticia=28472/ficha_mundoela_saude.shtml?parceiro=correioweb

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mercado de medicamentos genéricos cresce 33% em um ano

Bom desempenho se deve, em parte, ao término da patente do Viagra, para impotência sexual, e do Liptor, para controle do colesterol; crescimento da economia também contribui para aumento

O mercado de medicamentos genéricos cresceu 33% em 2010, quase o dobro do registrado no setor farmacêutico como um todo. O bom desempenho se deve, em parte, ao término da patente de dois medicamentos: Viagra (sildenafil), para impotência sexual, e Liptor (atorvastatina), para controle do colesterol.
Segundo dados do IMS Health, instituto que audita o desempenho da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo, os fabricantes de genéricos comercializaram no ano passado 444,3 milhões de unidades - cerca de 21% de todos os medicamentos vendidos - e movimentaram R$ 6,2 bilhões.

Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti, o bom desempenho se deve também ao crescimento da economia e ao aumento da renda da população. "O Viagra foi nossa grande estrela no ano passado. Mas os medicamentos para controle de doenças crônicas, como hipertensão, ainda são os mais vendidos", conta.

A Pró Genéricos mantém projeções de crescimento otimistas para 2011 - principalmente pela entrada no mercado de um dos anti-hipertensivos mais vendidos no País, o valsartana, cujo nome comercial é Diovan. A droga representa um mercado de mais de R$ 400 milhões anuais.

"Esses medicamentos dinamizam o mercado de genéricos que, por sua vez, ampliam o consumo da substancia em até seis vezes, como ocorreu no caso do Viagra e do Liptor", diz Finotti.

Ele conta que também estão em fase de registro na Anvisa biogenéricos para tratamento de doenças complexas, como artrite reumatoide, psoríase, hepatite e câncer.

Fonte:Estadão.com

Para cada remédio, um horário ideal

Tomar o medicamento no melhor momento do dia, melhora sua ação e minimiza os efeitos colaterais

Nem duas vezes por dia, nem de oito em oito horas. O horário preciso em que o paciente toma um remédio pode determinar o sucesso do tratamento. É o que defende a cronofarmacologia, ramo da ciência que estuda justamente qual é o melhor momento do dia para um paciente tomar cada medicamento.

“Vários estudos mostram que, se tomados na hora certa, alguns remédios vão ser potencializados, enquanto os efeitos colaterais serão menores”, diz a biomédica Regina Pekelmann Markus, professora do Laboratório de Cronofarmacologia do Instituto de Biociências da USP, um dos pioneiros no tema do País.



Dar mais importância aos horários é importante porque as atividades do organismo variam ao longo do dia, de acordo com o chamado ciclo circadiano (leia mais ao lado). Esse ritmo orgânico, por sua vez, é orquestrado pelo hormônio melatonina, essencial para regular o sono e produzido exclusivamente à noite, na ausência de luz.

Em outras palavras, o corpo usa a variação entre o dia e a noite para ajustar o seu próprio relógio biológico. É o ciclo circadiano que determina, por exemplo, que a pressão arterial atinja seu pico e a frequência cardíaca aumente um pouco antes do despertar: tudo isso porque ocorrem descargas dos hormônios adrenalina e cortisol nesse horário, ajudando o corpo a se preparar para ficar alerta. Assim, o melhor horário para tomar remédios contra hipertensão é pouco antes de dormir.

Já a queda de cortisol, que também tem um efeito anti-inflamatório, se dá por volta de 4h, algo de impacto importante para quem tem asma: sem cortisol, os brônquios pulmonares ficam inflamados, dificultando a respiração – é por isso que o remédio contra asma precisa fazer efeito nesse horário.

No Brasil, a cronofarmacologia tem sido pesquisada há cerca de 10 anos e o Conselho Federal de Farmácia está fazendo um levantamento sobre os estudos nacionais ligados ao tema. Alguns remédios já começaram a trazer na bula, inclusive, indicações precisas sobre o horário adequado de administração, prática consolidada nos EUA.

Para Regina, os médicos têm ficado mais atentos à influência do horário sobre os remédios. “Mas a melatonina ainda não está sendo muito considerada na prática clínica”, critica. Ela é organizadora de uma conferência internacional sobre o tema marcada para junho, nos EUA. “No mundo inteiro há pressão para que os médicos levem em consideração o fator do horário na administração de remédios”, diz.

O pneumologista José Manoel Jansen da Silva, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é um dos brasileiros que já aplicam a cronofarmacologia – assunto que ganhou um capítulo inteiro em um livro organizado por ele: Medicina da noite: da cronobiologia à prática clínica. Para o médico, contudo, ainda faltam estudos sobre o tema.

“Conhecemos alguns medicamentos que, de acordo com o horário em que são tomados, sofrem uma interferência muito grande. Mas não existem estudos sobre todos os remédios.”


Fonte:Estadão.com

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Popeye tinha razão



Um estudo científico demonstrou que Popeye tinha razão ao afirmar que sua força vinha do espinafre. O famoso marinheiro, personagem de quadrinhos americano que depois virou desenho animado, engolia o conteúdo de uma lata de espinafre cada vez que tinha que utilizar seus músculos para sair de uma encrenca.

Agora os pesquisadores descobriram que comer um prato de espinafre todos os dias realmente aumenta a eficiência muscular. O consumo de 300 gramas de espinafre reduz em um 5% a quantidade de oxigênio necessária para o funcionamento dos músculos quando se faz exercício físico, segundo um estudo publicado na revista Cell Metabolism.
O segredo não está no ferro, mas nos nitratos, muito abundantes nessa hortaliça e que chegam com mais eficiência às mitocôndrias, que produzem energia nas células. “É como se puséssemos combustível nos músculos. O espinafre faz com que funcionem com muito mais suavidade e eficácia”, afirma o autor do estudo, Eddie Weitzberg, do Instituto Karolinska, de Estocolmo.
O cientista deu a um grupo de voluntários durante três dias suplementos puros de nitrato em uma quantidade equivalente à encontrada em um prato de espinafre. No começo e no final da experiência, os voluntários pedalaram em uma bicicleta ergométrica enquanto era medido seu consumo de oxigênio, que foi entre 3% e 5% menor do que no final da atividade. “É um efeito profundo e significativo. Demonstra que Popeye tinha razão”, comenta o especialista.

FONTE: estadão.com

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Chá verde protege contra Alzheimer e câncer, indica pesquisa.



Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência.
A pesquisa, divulgada na publicação especializada Phytomedicine, também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.
No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido.
De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.
"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse.
"Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências", acrescentou.

Fonte:www.bancodesaude.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ômega 3 é nova aposta contra a esquizofrenia

Óleo de peixe pode prevenir doença mental que afeta 1% da população

O uso diário de óleo de peixe na forma de cápsulas pode impedir o desenvolvimento de síndromes psicóticas em pessoas predispostas, aponta um estudo de três meses realizado por uma equipe internacional formada por pesquisadores da Áustria, Austrália e Suíça.

De acordo com a pesquisa, o suplemento parece ser tão eficaz quanto o uso de remédios. De acorodo com os autores da pesquisa a descoberta de que o tratamento com uma substância natural pode prevenir, ou ao menos retardar, a aparição de comportamento psicótico nos dá esperança de que pode haver uma alternativa a drogas anti-psicóticas.

Os pesquisadores acreditam que a substância Ômega 3 - presente no óleo de peixe e que já é conhecida por promover corações mais saudáveis - é que produz os efeitos benéficos no cérebro.

Um remédio "natural" seria muito bem-vindo, sustenta a revista especializada Archives of General Psychiatry, já que a medicação convencional anti-psicótica é muito forte e pode apresentar graves efeitos colaterais. O óleo de peixe, por sua vez, é geralmente bem tolerado pelo organismo e fácil de tomar.

Os pesquisadores testaram o tratamento em 81 pessoas avaliadas com alto risco de desenvolver psicose. O alto risco apresentado pelos pacientes estava relacionado ou a um forte histórico familiar de esquizofrenia e doenças similares ou eram pessoas que já apresentavam leves sintomas da doença.

Para que o teste fosse realizado, metade do grupo tomou o suplemento com óleo de peixe ao longo de 12 semanas, enquanto a outra metade tomou placebo. Nenhum deles sabia qual tratamento estava recebendo.

Os pesquisadores acompanharam o grupo por um ano para saber quantos desenvolveriam a doença. Duas pessoas do grupo que tomava a cápsula de óleo de peixe desenvolveram comportamento psicótico, comparado a 11 pacientes do grupo que recebia placebo.

Fonte: www.bancodesaude.com.br